Modernices! (outro com bolinha)
Se há tarefa que considero especialmente peculiar durante as compras, é precisamente a escolha do papel-higiénico. E porquê? Porque perco-me na panóplia de qualidades, cores e cheiros. Hoje dei por mim a pensar: para que raio, quer uma pessoa comprar um papel-higiénico com cheiro a rosas?
Primeiro ponto (e assente!): O rabo não cheira, só fede. Para que vos interessa comprar papel-higiénico (amigos vou passar a escrever p.h. que isto de escrever por extenso papel-higiénico dá muito trabalho) com cheiro, se na realidade o vosso rabo não vai usufruir desse aroma, e está-se nas tintas (para não dizer outra coisa) se o p.h. têm cheiro ou não?
Segundo ponto: Não se iludam também, que ao comprarem p.h. com cheiro a rosas, que os restantes aromas expelidos na poltrona, são camuflados e deixam de feder tanto. Não me parece.
Terceiro ponto: Toda a gente sabe para que serve o p.h., onde ele vai andar e onde vai parar. Para quê tanta mariquice? Falo por mim: ando sempre à procura do mais baratinho (mas não daqueles deste tipo) porque não é algo que mereça investimento. Afinal de contas, estamos a falar de papel-higiénico, catano! E não quero saber se o rolo não condiz com a cor dos azuleijos, nem se deita aroma a aloé-vera. Quero é que ele cumpra a sua finalidade.