... parecem as músicas pimba: o ritmo é sempre o mesmo, só muda mesmo a letra.

   Será que acusa no "balão", o facto de termos comido uns chocolates-com-licor-e-cereja-no-interior?

   - "(Piiiiii) Você teve a beber umas bejecas..."

   - "Não senhor guarda. Comi uns chocolates-com-licor-e-cereja-no-interior".

   - "Pois, pois. E eu sou o Pai Natal. Vá, saia lá da viatura, e faça um 4".

   - "Mas é verdade..."

   Os alcoólicos em recuperação, podem comer chocolates-com-licor-e-cereja-no-interior?

   E as criancinhas?

... de ouvir músiquinhas de natal, de 5 em 5 minutos, na rádio.

... temos uma série de quedas de água. É que com os buraquinhos que existem nas telhas, quando chove muito, parecem mesmo verdadeiras cascatas.

   Se há coisa que me custa, é falar com alguém que têm mau hálito. Nunca sei como reagir. Ainda por cima, quando me passam trabalhos em que estamos, relativamente, perto. 

   É ver-me a fazer poses estranhas, ou a afastar moscas invísíveis, e em último caso, a suster a respiração muito disfarçadamente.

   Houve um hoje, que passou por mim, e apenas expirou: nem precisou de abrir a boca, para sentir o seu bafo indescritivelmente fedorento.  

... acabou um pacotinho de batatas fritas (ou outra coisa), olhou para dentro do pacotinho, viu as migalhinhas restantes, ajeitou o pacotinho, e mandou-as pela goela abaixo?

   Ou despejou para a mão, e comeu?

... de nos virarmos para um bébézinho, ao nosso colo, e dizer-lhe:

   - "Dá uma turra, dá uma turra!"

    E habilitarmo-nos a levar uma bela de uma cabeçada?