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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Grande galo!...

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.07.09

   Hoje na praia, apareceram duas pessoas vestidas de noivos. Presumo que fosse para uma sessão fotográfica (além do óbvio fotógrafo atrás), não penso que existe alguém que se casasse a uma sexta-feira - sem ser feriado - além de que ninguém ia tirar fotos na praia, sem comentar que também não as iriam fazer ANTES de se casarem, né?

   Pois bem, chamem-me má, mas aquilo até me caiu no goto: O pessoal todo ali, esparramado na areia, a tomar banhos de sol, a curtir de um belo dia de praia (com vento diga-se de surra), e o presumível noivo, vestidito de fato completo, com direito a ter de levar o casaco vestido e usar gravata! Em plena praia, em pleno verão!!

   Enquanto isso, estava eu esponjada na toalha a admirar a cena. Ah pois é.

   Ossos do ofício!

Vento ventaniaaa

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.07.09

    Eu adoro a praia. Sim, não fosse eu uma verdadeira Peixa. Mas há uma coisa que me incomoda gravemente na dita: o vento.

   Não há nada mais agradável, que chegarmos à praia, inspirarmos aquela maravilhosa maresia, sentir a areia nos dedinhos dos pés. Pousarmos calmamente as coisas, abrir o chapéu, colocar protector solar, estender a toalhita, sacar do jornalinho ou revistinha do saco, deitarmo-nos, et voilá.

   Agora vejam a versão com vento:

   Chegamos à praia, inspiramos aquela maravilhosa maresia, e acabamos por nos engasgar, que entretanto inspirámos areia igualmente sem darmos conta. Além de sentirmos a areia nos pés, sentimos no resto do corpo todo, numa sensação muito semelhante a sermos picados por milhentos alfinetes - depende da força do vento naquele dia - e levamos com muita em especial nos olhos, que por obra do acaso, sempre que há vento na praia, areia nos olhos e na boca, é o que não falta. Tentamos pousar as coisas, tirar a roupa sem que esta seja levada, e lá tentamos igualmente colocar o chapéu. O vento a dar-lhe, e o chapéu a virar do avesso, nós a tentarmos espetá-lo mais profundamente no areal, mas mesmo assim, quando menos damos conta, já lá vai ele, a ser levado até à outra ponta da praia (ou a encalhar no banhista mais próximo) tal pena ao vento. Vamos buscá-lo, irritados, e até chegamos a fazer um género de forte, com as chinelas, com os sacos, em torno do pé deste, a ver se não é levado. Depois de nos assegurar-nos pela enésima vez que o chapéu não se pira, chega a vez de pormos protector solar. É uma das tarefas mais difíceis nos dias de vento, ainda mais porque chegamos à conclusão, depois de nos barrarmos com o protector, que mais parecemos um croquete que outra coisa. Estendemos a toalha, com um pé em cima, não vá esta ser rebelde e armar-se em chapéu de sol, e tiramos os jornais e as revistas do saco. Conseguimos deitar-nos, mas... o vento está sempre a virar-nos as páginas, e a encher tudo de areia. Sem referir que a toalha está constantemente a emaranhar-se, a fazer oásis de areia nela, e que no fundo, até temos vontade de ir à água, mas nem nos atrevemos, que depois de sairmos desta... outra vez croquetezinho. Isto nem falando do factor que sair do banho em dias de vento, há uma grande probabilidade de virarmos cubo de gelo.

    Daí eu admirar eternamente, as pessoas que têm a coragem de irem para a praia do Guincho.

Esta malta...

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.07.09

   Não me admiro nada, que existam praias que estejam a ficar com o areal reduzido. Falam que é uma consequência da subida do nível das águas. Eu acho que não. Ora sigam o meu raciocínio:

   As praias da linha Cascais - Lisboa, são sobrepovoadas. Uma pessoa para arranjar estacionamento, é o arco-da-velha, quando finalmente o consegue, normalmente fica a uns bons metros da praia, e quando chega a esta, praticamente não têm espaço para estender a toalha, tal é o "maranhal". Quem passar pela Marginal, meu deus, parecem formiguinhas dentro e fora de água. Com esta gente toda, como querem que ainda exista areal? Vejam bem, é que não há alminha, que sempre que chegue a casa, não tenha uns quilos extra! Não é que ir à praia engorde, mas uns quilos extra de... areia. Se não é na cabeça, é nos bolsos, se não é nos bolsos, é na cuequita. Sem referir quando batemos as toalhas antes de as lavar ou guardar para o dia seguinte, que fica um montinho debaixo da janela, e o vizinho de baixo (se for o caso) fica a pensar que lá fora virou deserto do Sahara. Se contabilizarmos todas essas gramas de areia, de todas as pessoas que vão à praia e efectivamente levam souvenirs surpresa, ah acreditem que são muitos quilos de areia.

   E depois, a culpa é sempre da faneca. Neste caso, é sempre o Aquecimento Global. Qualquer dia, escrevam o que vos digo, as pessoas começam a ser todas sacudidas ao sair da praia!! :D

Adoro chegar a casa...

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.07.09

  ...depois de uma ida à praia, tomar um banho, e descobrir a quantidade industrial de areia que tenho na cabeça - por fora entenda-se, não é por dentro - e mesmo depois de esfregar muito a cabeça e passar por água, direita, de pernas para o ar, de todas as maneiras e feitios para favorecer e assinalar a "saída" aos grãos de areia, finalmente concluo, que já não há mais areia. Na manhã seguinte, após acordar, descubro o quê? Areia na almofada.

   Decididamente, vou começar a levar touca para a praia. Quem sabe, até vira moda! :D

Aviso à Navegação da Fritadeira!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.07.09

   Meus caros, é apenas para avisar que a fritadeira está em remodelação, pelo que não se espantem de verem coisas estranhas, cores estrambólicas e algo do género.

   Depois não se queixem :D

...

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.07.09

   Decididamente, com este meu último post, acho que todos os leitores pensam que eu tenho uns verdadeiros cascos. Mas isso não é verdade. Tenho uns pézinhos-de-donzela ok? Não há cá misturas.

   P.S.: E também me deu uma epifânia: Será que não me dá vergonha na cara, de vir para aqui postar sobre estas coisas? (pausa) (outra pausa) (reflexão) Nãããã... Não me parece.

Ainda falo dos outros!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.07.09

   Como já tinha referido nos posts anteriores, fui à esteticista. Para que não pensem que é normal numa gaja, para mim nem por isso. Não sou muito dada a cabeleireiros, só lá vou quando tenho uma jimmy brutal e começo a ter dificuldades a entrar no carro, e quando tenho outras necessidades que envolvem... cabelos. Bem, neste caso, fui fazer a pedicure. Mas que bem. Mas sabem? Senti-me assim um pouco embaraçada. E porquê? Quando vi a senhora a arranjar-me as unhas dos pés, e chegou à parte de esfoliar os calcanhares... ai meu deus. - ahah pensavam que era por causa do chulé, era? ahahah Queriam!! - Além de ter umas cócegas tremendas e estar a ver que ainda dava um pontapé na senhora, foi  mais precisamente na altura de ela sacar de uma coisa que mais parece uma lâmina pequena, e começar a esfregar nos pés. A minha surpresa, é que comecei a ver a pele morta a cair, e dei por mim a pensar «grandes chispes» e juro que aquelas lascas até pareciam bocados de queijo, e que a senhora estava efectivamente a ralar um queijo e não os meus calcanhares.

   Por acaso, até nem tenho chulé, porque se tivesse, aquilo era um verdadeiro cenário que envolvia queijos da serra ralados! Pena é que não havia pãozinho, senão era guardar, e comer mais tarde - esta era desnecessária, eu sei.

Credo! C'órrore!!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.07.09

   A minha pior imagem nesta semana, que bate aos pontos quando eu me vejo de manhã cheia de ramelas e com a lã a parecer um ninho de ratos, foi ver uma senhora velhota, na esteticista a fazer o buço e as sobrancelhas. Não estou a dizer que ela fez mal, até acho muito bem. Quem a viu e quem a vê! Já poupou uns quantos bypass a uns tantos velhotes, e já contribuiu para a funerária não fazer mais enterros nem vender mais caixões, para as famílias das pessoas que se cruzavam com ela na rua.

   Modernaça, hein?

Grand'a testamento mulhérí!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.07.09

   Estava inspirada! ahahah

   Ontem, fiz mesmo programa matinal de gaja: Passei praticamente a manhã toda - e que seca - na esteticista. Ah pois é. E para não variar, apanhei por lá daquelas velhotas jarretas, que quando lhes estão a cortar o cabelo, contam a vida inteira às cabeleireiras, e que lhes dói ali, e dói aqui, e que na semana passada a Maria Henriqueta (amiga da sua criação), passou muito mal, que os filhos isto, e que se o marido fosse vivo aquilo, e no meu tempo era assado, e etc lda. Não tenho nada contra as velhotas, por vezes até dou por mim a pensar, como serei eu na idade delas! muhahahahahah Vai ser lindo vai. Bem, adiante. A estas velhotas, nunca se pode cair no erro de perguntar:

   - "Então Dona Gertrudes, como têm passado?"

  - "Ai menina, nem queira saber. (pausa com ar grave) Sabe o que me aconteceu aqui há dias?" - e pronto, descambou. Espero bem que tenham ingerido uma quantidade significativa de café bem forte, quando fazem estas questões a uma velhota.

    As velhotas num cabeleireiro, além de faladoras da sua vida, e costurar na alheia, são muito picuinhas. E é porque o cabelo ali não é exactamente simétrico ao outro lado, e é porque a cor afinal não fica como ela quer... Sinceramente, gabo a pachorra das cabeleireiras. Se eu fosse cabeleireira - olha a sorte das velhotas - e me dissessem que o cabelo não ficou como queriam, ah havia bom remédio! Pegava nuns pedaços de fita-cola, e vai de colar novamente o cabelo ao sítio. Não ficava exactamente como estava, mas também milagres ninguém consegue!! No fim de tanto dar à língua, e de cortarem todos os coletes e casacos do dia,  da aldeia e arredores, adoro observar como elas saem todas pomposas do cabeleireiro, com o cabelo com quilos de laca - aquilo dá-lhes o vento e este nem mexe tal é o "laquedo". Desconfio que em certos casos, existe uma maior proporção de laca vs o cabelo da senhora.  Devem sentir-se umas autênticas Marilyn's Monroe, ou umas Brigitte's Bardot, tal é o caminhar com orgulho e confiança no seu look estrondoso. Acho engraçado, como elas continuam a fazer as permanentes, para ficarem com o cabelo tipo ovelha choné, pintam o cabelo de loiro, bronze, castanho, para ficarem todas airosas! No outro dia vi uma a arranjar as unhas, e a pintá-las, porque ia para uma saída! Ah pois é...! :)

    Infelizmente, agora falando mais a sério, estas pessoas acabam por ir para estes sítios - deduzo eu, pelas conversas que elas têm, que mesmo que não queira ouvir,  oiço, pois elas falam tão alto que até os bichos do caruncho das portas e rodapés, devem ouvir - porque puro e simplesmente são pessoas sozinhas. A família têm a sua vida, muitas vezes nem estão para as aturar. E outras, só se têm a elas mesmo... e ao gato... e ao cão... e ao piriquito... É triste, mas é a realidade. É nestas alturas, quando olho para elas e as vejo carentes, abandonadas, debaixo daquele cabelo de lu-lu, que me dá saudades daqueles que já partiram, ao observar que quem ainda os têm, não lhes dá o devido apreço.

    Hein quem diria? Aqui a fritadeira a falar de algo tão melancólico! :) Foi uma recaída, foi uma recaída!!! Não me batam mais! ahahahahah

É o chamado "bate-couro" ^.^

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.07.09

    O início dos namoros é sempre complicado. Não na parte em que tudo é cor-de-rosa, em que no lugar dos olhos têm corações, nem na que são só pózinhos, coraçõeszinhos e borboletinhas a voar em órbita dos enamorados, e em que o mundo é belo e amarelo. Não. Refiro-me a um aspecto em especial, que regra geral os homens são os mais afectados: O de se armarem em alguém que não são. «Porquê?» pensam vocês indignados, acompanhada com uma expressão de «tripou-se!!». Mas esperem. Tudo têm uma sequência lógica. Então quais são os sacrifícios que os homens fazem, para encantarem as suas meninas, tal pavão a pavonear-se frente à fêmea:

    - Fazem um esforço e-n-o-r-m-e para não dizerem asneiras frente à recém namoradinha-mais-que-tudo-até-que-o-ar-que-respiro, de modo a parecerem uns tipos assim cheios de nível e classe, que quem só diz asneiras são os trolhas;

    - Abrem os olhos de um modo intimidante, na altura em que os amigos iam começar a contar uma história em que o enamorado é a personagem principal - amigos porreiros diga-se de passagem - onde, só por acaso, ele não foi o herói, mas sim  fez  figura de tótó, e quebrou todas os valores morais e comportamentais, que a cara-metade defende com unhas e dentes;

    - Tenta por tudo, não arrotar em frente à moça, e quando o faz, põe a mãozinha à frente e diz "com licença" - acto raro, atrevo-me a dizer, em extinção no comportamento masculino na sua fauna normal. Exemplo prático: Quando estão a ver futebol, com os amigos, e a beberem umas mini's e a roerem uns tremoços;

    O pior que tudo é quando... têm fatulências. Pois é. E por motivos mais que óbvios, fazem um esforço sobrehumano para não  expelirem gases nocivos para a atmosfera, na presença da namorada. A barriga ronca, ela farta-se de perguntar: "Mas tens fome amorzinho?" "Não pituxa" responde ele, a encolher-se todo a aguentar as cólicas. Decide ir até lá fora, de surra, a ver se consegue expulsar o bicho, mas a namoradinha vêm logo atrás, preocupada, e o moço não têm outro remédio senão aguentar-se, ou se tiver sorte e conseguir expelir antes da moça chegar ao pé do dito, safando-se ao exclamar: "Ih fofuxa, não venhas cá para fora!!  Deve haver por aqui algum cano de esgoto, que cheira mal como a porra!".

    Infelizmente, estes comportamentos não duram para sempre. E depois as gajas começam a ter de snifar bombas ecológicas naturais e a gramar com arrotos mesmo em frente ao nariz.

    É o amor no ar...!

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