Uma pessoa até fica zonza
Encham os pulmões de ar... Inpirem fundo... Ahhh... Não há nada melhor que começar a manhã a snifar um fantástico, envolvente e enebriante odor a... cão húmido.
É mesmo para abrir a pestana, possas!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Encham os pulmões de ar... Inpirem fundo... Ahhh... Não há nada melhor que começar a manhã a snifar um fantástico, envolvente e enebriante odor a... cão húmido.
É mesmo para abrir a pestana, possas!
"Isso não é cópia! É copy-paste!!"
Totalmente diferente, deixem que vos diga. Uma coisa é copiar, outra coisa é fazer copy-paste, get it?
Está um dia abafado. Nuvenzinhas no céu. Não está frio nem está calor. Está assim assim. Não cheira nem fede. Não é carne nem é peixe. Hora de jantar. Estão sentados à mesa. Acabam de comer. Hummm... que rico jantarinho. Batem de um modo satisfeito na pança. Atestados até cima. Não cabe nem mais uma ervilha (para quem come ervilhas, pois está claro). Ainda falta a sobremesa. Ah e tal... arranja-se espacinho. Para comerem o geladinho, precisam das taças. Têm de as tirar do armário e para isso, têm de se levantar da cadeira. Eita moleza... Movem a cadeira para o lado e ajeitam o bum-bum a modos que a colocarem-se estratégicamente para se levantarem. Começam-se a levantar. Estranho... Pesa-vos o rabo. Ou o jantar era rico em ferro, ou então o vosso centro de equilíbrio está assim para o deslocado, mais exactamente focado no rabo: Não se conseguem endireitar, estão concundas! Ah... É a cadeira que vêm colada ao rabo. Têm de pressionar o assento da cadeira, com o intuito que a mesma se descole lentamente e de um modo amigável do vosso rabo, sem que a vossa pele e pêlos fiquem a guardar lugar efectivo na cadeira. Lá se levantam. Tratam das taças, e viram-se para a dona da casa:
- "Arranja-me aí uma coisa para eu meter no rabo";
Escusado será dizer, que não tardou uma risada geral.
Da próxima vez, de certeza que a criatura vai logo dizer que pretende uma almofada para colocar na cadeira, afim de não ficar com a mesma colada nas portas traseiras, do que voltar a proferir uma frase tão mágica como a que disse, em voz alta.
Se há coisa que eu tento não fazer é... Abrir um figo antes de o comer. Garanto-vos que na maioria das vezes em que o faço, a probabilidade de o comer reduz drásticamente. E "porquê", perguntam vocês? É que se quiserem comer carneiros, nada melhor do que um figo, que são uma mina deles. Eu não desgosto de carneiros... Mas assado no forno com batatinhas a acompanhar, não daquelas criaturas "pseudo-aladas"!
Acho que ando com um trauma com carneiros da fruta... cheira-me!
Sigam o meu conselho meus caros, que eu não duro para sempre (por muito boa ideia que isso fosse e muitos de vocês efectivamente o quisessem, eu não alinho nessas modernices de "morrer" e ser "ressuscitada" num futuro qualquer... Nã... Nessa altura já devo ter as escamas todas recozidas, não quero parecer a Cruella De Ville nem um dos figurantes do videoclip "Thriller do Michael Jackson - não gosto lá muito das indumentárias. Não favorecem a minha tez...):
- Por muito que uma maçã vos pareça saudável, por muito bom aspecto, textura, tacto agradável e afável, um aroma que nos faz salivar apenas de a cheirarmos, não mandem uma trinca à confiança: No outro dia, eu cometi essa loucura. Resultado, olhei para a maçã, e vi os restos da casa do carneiro. Lá diz o ditado : "O que não mata, engorda", por isso olha... Na verdade, o bicharoco apenas come maçã e as que forem melhores e mais doces, não é? Ora deixa lá... Comi chichinha saudável e criada com as melhores "rações".
Existem culturas estranhas. Muito estranhas. Mas muito muito estranhas mesmo - pelo menos para mim, claro. O que devem algumas criaturas pensar de mim igualmente? - Essencialmente, gostos estranhos. E porque digo isto, ora porque uns têm na sua gastronomia iguarias como aranhas (ui tanta chicha naqueles ossinhos), centopeias (deve de dar um bocado de trabalho roer aquelas patas todas), percevejos, grilos (estes dão-nos música), escorpiões (estes devem picar um pouco a língua, não sei, digo eu), minhocas (dizem que têm poucas calorias, o que não é mau de todo), larvas (recheio cremosoooooo nhamyyy), gafanhotos (bem que os gatos já tinham entendido isso, apesar de não serem fritos, de serem ingeridos e "processados" au natural - estavam à espera de quê? Os gatos não sabem fazer uma fogueira, e por motivos óbvios: se se descuidam, ainda são eles que lá vão parar), aproveitando a referência, gatos (há quem goste com batatas eheh :D), canitos, ratos... enfim um grande rol de pitéus, de manjares dos deuses. Ao fim ao cabo, também nós acabamos por ter uma cultura estranha: comemos caracóis, caracoletas ranhosas (aiiiii que boooom), ouriços, cágados, rãs, cobras (sim amigos, fritinhas ai não que não marcham ;)), porquinho-da-índia, as entranhas dos animais, usamos sangue dos mesmos para fazermos um arrozinho, aproveitamos também o rabo do boi para sopa, língua e as patas das vacas, patas dos porcos, das galinhas (adorooooooo), coirato do réco, cabeças e mioleira de cabrito também... Imaginação para utilizar e aproveitar todas as partes de um animal não nos faltam. Ainda assim, há uma coisa que a mim me faz mais espécime do que todas as acima referidas (tirando o comer gato e cão): comermos queijo com bolor. Sim, somos capazes de torcer o nariz, feitos dondocas e armados ao pingarelho, com a mania que os chatos andam de avião, frente às opções gastronómicas de outras culturas, e depois andamos a comer queijo com bolor. Sem referir nem aprofundar, o comermos queijo que cheira a chulé. Questiono-me da origem deste queijo. Ok, o mais natural é que alguém deixou estragar o queijo na época ou então puro e simplesmente as poupanças não eram muitas, e lá se tinha que aproveitar tudo o que se tinha em casa. Mesmo assim, corajoso aquele que comeu o queijo cheio de bolor. Só de pensar, que quando o queijo que está no frigorífico ganha bolor, as pessoas os mandam fora... provavelmente estão a perder uma experiência única na vida, daquelas assim que nos fazem levitar do chão, ver o mundo com novas cores e as paredes falarem connosco (estas últimas duas apenas se poderão eventualmente concretizar, quando o queijo já têm cogumelos mesmo, digo eu!) ou então daquelas experiências em que temos de colocar uma almofada na casa-de-banho e ficamos a conhecer a poltrona lá de casa com todos os pormenores ínfimos dela.
Admito que tenho curiosidade em degustar pratos exóticos. Numa futura viagem pela Ásia, irão ver-me a roer ou um gafanhotozito ou uma aranhita na certa. Não fosse eu uma das personagem a adorar queijo roquefort, cheiiinho de bolor... nhammm... Agora cão e gato... não me convidem.
Não tenho o hábito de colocar os meus fantásticos, maravilhosos e esplendorosos óculos-de-sol (os meus óculos-de-sooooooooool) na cabeça, mas lá de vez em quando isso acontece. Irrita-me plenamente, chegar à rua e começo a fazer o gesto de tirar os óculos da cabeça (dj, coloca aí a música do Joe Cocker, que como não me lembro do nome, esclareço que é aquele usada em strips ou pseudo-strips), assim, imaginem a situação em camara lenta com a musiquinha de fundo... tudo no maior estilo... sedução... sensualidade... ui baby... sexy muito sexy... até que... pára tudo!! E pára mesmo, que a porra dos óculos ficaram-me enrolados no meu invejável ninho-de-ratos!
Possas pá, uma gaja já não pode ter performance e esbanjar charme descansada, sem ter que fazer figurinhas tristes... tsc tsc!! Vou reclamar com o fabricante dos óculos...!! ;)
Obs.: Óculos palmados da net.