Segundo este artigo, a música têm uma influência no cérebro similar a droga.
Eu que sempre pensei que pronto, era mesmo bem humorada, uma pessoa positiva, alegre, de modo genuíno, espontâneo e naturalmente tótó, mas afinal não... A culpa é da música que faço questão que esteja constantemente presente na minha vida, em qualquer altura do dia - Bem que uma vez me perguntaram que andava eu a fumar, outros se de facto a bebida que tinha na mão era iced-tea... Até me comentaram que os meus olhos eram muito brilhantes. Agora tudo faz sentido!
Estou a ver então que um chillout é "equiparado" a um charrito e o meu belo metal, new metal ou dark metal já começam a ser "cavalagem" da mais pesada. Tenho de me moderar. Qualquer dia internam-me numa clínica de reabilitação.
Já explica muitas das minhas "ressacas" e olheiras! E o porquê de não conseguir viver sem música e de a vida não ter a mesma cor na ausência da mesma!
Possas... E eu que até então era uma criatura sem vícios. Não podia estar mais iludida.
Será que algum dia seremos proibidos de ouvir música na rua, no carro, onde for, devido aos seus "efeitos"? Seremos todos obrigados a ouvir apenas um tipo de música, por exemplo, música clássica? Que acontecerá às disco-nights e à sua música aos martelinhos? Será formada alguma polícia tipo PIDE dos tempos modernos, a controlar os géneros musicais que as pessoas ouvem..? A que tipo de "droga" deve equivaler o Zé Cabra ou o Justin Bieber?... Será que amanhã devo vestir calças invés de saia, porque não sei se o tempo melhora e faz sol?... Pois é... Não sei que reserva o futuro.
Ficam as questões no ar.
Entretanto, enquanto não me internam e me amarram com tampões nos ouvidos de modo a curar-me e deixar esta dependência tão mas tão forte... vou-me desforrar e ir dando na música à força toda, como se não existisse amanhã.