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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Hei-de ter muitos amigos assim.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.12.17

Numa conversa, entre colegas:

- Isto de não se conseguir falar com ninguém...! - desabafa um colega frustrado pelas férias natalícias de clientes com quem é preciso contactar com urgência - Amanhã vou "acampar" para lá! A ver se alguém me atende ou direcciona. Alguém me há-de dizer alguma coisa ou direccionar para alguém!

- Nem que seja o segurança, que o direcciona dali para fora - diz suavemente aqui a criatura.

Vais arder no inferno... ah vais, vais!

É sinal que estamos a virar umas "carcaças"...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.12.17

Facto interessante, que tenho vindo a observar no Natal, com o passar dos anos.

Ficar contente por receber um pijama ou uns collants, invés de uma outra coisa qualquer, como uma vela ou uma moldura (de tarecos já está o meu recife cheio), que antigamente achava o máximo.

Convenhamos, estou a ficar uma "pele", uma peixa com as escamas a ficarem brancas e enrugadas (*violinos a tocarem*) de tal modo que em breve nem precisam de me escamar, tal é a falta de escamas nas barbatanas... (*snif snif*)

E nós que achamos quando somos piquenos, que não vamos virar xanatos como os adultos. Pois é bébé, welcome to the place onde a malta acha mais graça às coisas úteis, como uns pantufos quentinhos ou um saco-de-água-quente do que ao útimo cd do Justin Bieber.

Tenho dito... é a vida. Passa por todos. Deprê... mas faz parte.

Gostos não se discutem!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.12.17

  Uma típica jantarada no aquário-mor.

  Ementa: Pito assado.

 

  Entre cotoveladas, ouvem-se as misturas de vozes:

  - Eu quero peitooooooo! - grunhe um.

  - E eu perna! - guincha outro.

  - Hey! Eu também quero peitooooo!! - barafusta outro, a micar se a outra criatura vai comer o peito todo do frango.

  Ouve-se a voz de trovão do pai Adamastor (aquela que é conhecida por me espantar as tartarugas todas, quando as bichas estão descansadas a apanhar sol e, após o ouvirem falar, mandam-se para dentro de água como se não houvesse amanhã):

  - Ninguém quer? - pergunta o pai Adamastor, a pegar num pedaço de frango.

  - Não...! - vamos respondendo um a um.

  - Então está bem. Como eu o cú do frango!!

  - ...

 

  Eu como dobrada e sei que não é a coisa mais airosa do animal, mas soa-me bem pior comer o "cú" do frango.

Estamos sempre a aprender.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.12.17

Hoje, para mim... no meio de milhentas coisas que ouvi, houve uma que mereceu o galardão de frase do dia, só pelo facto de me ter caído no goto e por achar que é uma frase versátil:

- "As formigas não gostam de canela."

Não concordam?

Ora então, vamos a exemplos práticos para que percebam onde quero chegar:

Num clima romântico, para desconversar quando a conversa não lhe está a cheirar ou não querem magoar os sentimentos de alguém directamente:

- Oh, minha querida... Queres namorar comigo? 

- Hum... Olha, sabias que as formigas não gostam de canela?

- (*friend zone* de modo amável)

 Spot on.

Outro caso, olhem a típica conversa de elevador, tão batida nestes exemplos, neste específico, num elevador que nem sequer têm musiquinha ambiente, o que acaba por criar um clima esquisito, ainda mais se o andar onde o primeiro vai sair, fica quase no quinto dos infernos:

- Bom dia vizinho.

- Bom dia.

- (*silêncio*)

- Ora, já viu o calorzinho agradável que se têm sentido?

- Calor...? Quase têm nevado.

- Pois... estava mesmo era a brincar. 

-(*sorriso amarelo dado pelo outro vizinho e o silêncio ainda se tornou mais tenebroso*).

- E o vizinho sabia que as formigas não gostam de canela?

"Plimmmm"- faz-se ouvir no elevador, enquanto o vizinho carrega no botão para parar o elevador no piso que estava a passar.

- Ah sim? Pois... coiso e tal é aqui o meu andar.

- Mas, mas você mora no terceiro e este é o primeiro.

Nailed it.

 

Noutras circunstâncias, para passarem por alguém culto ou se integrarem num grupo que está alegremente a falar sem vos passar bilhete (correm o risco de depois de dizerem a frase, lentamente todo esse grupo se esfuma como por milagre e, por conseguinte, o resto das alminhas que estavam na mesma área que vocês) ou até mesmo numa entrevista da tv, sobre a bola e vocês, dizendo esta frase, vão fazer um brilharete do catano. Garantidamente que no dia a seguir, ou na mesma hora, já estão no youtube ou têm um meme vosso, com essa garbosa frase.

Dissertações à parte, no fundo, além de concluir as várias aplicações desta frase, fiquei a meditar sobre as formigas. Que raio. Mas porque não gostam de canela?... É o cheiro? Têm alergia? Faz dores de barriga? É por deixar a língua dormente se roerem muito o pau de canela (esta soou mal)? Já sei! Fizeram o desafio da colher de canela, só pode!

Já sei que para as formigas não me morderem, me forro em folhas de caneleira ou então barro-me com canela, tipo o outro a esconder-se na lama, do Predador - deixem uma amêndoa coberta de chocolate com canela por cima assim abandonadita no parapeito da janela, e logo veremos se as criaturas não lhe fincam o dentinho.

Um aparte: o demo afasta-se com sal grosso e as formigas com canela. Finas, as bichas...! Mas ainda bem que o demo é com sal... se fosse com canela, os irmãos Winchester iam à falência dado o custo da canela em pó ou já tinham varrido todas as caneleiras à face da terra e emigrado para a Índia. Ah pois é. Com aqueles hábitos de por sal nas portas e janelas ou fazerem um círculo de sal para se protegerem dos demos... Olhem em canela? Possas. Ao menos podiam ir roendo uns pastéis de Belém, com tanta canelita à mão de semear.

Retomando, tomara a mim, que a porra dos mosquitedos também não gostassem de canela, mas desconfio que se me barrasse com canela, as bichas até murmuravam:

- Hummmm olhe mósquita, queridá (sim, imagino que sejam tiás, pelo barulho a voarem. Se repararem é fininho e delicado quando as moscas e abelhas quase parecem cavernosas) hoje é com topping de canela, que luxooo!

Não me safava. Virava pitéu em três tempos.

Na verdade, se algum dia escrever um livro, mesmo que seja sobre como assar chouriços na brasa, irei dar-lhe este titulo. Cheira-me a sucesso garantido.

Como o Natal está perto, uma prendinha antecipada.

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.12.17

Ouvi dizer que a chuva vêm aí, por isso aqui fica o meu conselho natalício, para que consigam adaptar-se às chuvas, principalmente às poças e coisas do género (que se forem como as que se costumam formar aqui pelas zonas do aquário, parecem autênticas piscinas olímpicas) ou sugestão para começarem a praticar natação num buraco da estrada, num sítio perto de vocês. É grátis, simples e pode incluir interacção com fauna local: girinos e bicheza assim... Shark free. Garantidamente. Ainda podem ficar com um extra de pele sedosa, dadas as lamas e areias que hidratam e esfoliam a pele. O cascalho então... uiii até arranca a pele, tal é a eficácia de limpeza e remoção profunda.

Serve também como dica, para a malta que quer começar a fazer algum exercício no ano novo e se queixam que não apreciam andar em ginásios por ser fechado ou que o mar está bravo e gélido para irem banhar as peles.

Só vejo vantagens.

 

Breath-Under-Water_c_94408.jpg

 Depois não digam que não sou amiga.

 

P.S.: Agora vejam lá, qual tipo de planta escolhem... Se não há algumas assim mais a roçar o alucinogénicas, nada aconselháveis para este tipo de actividade de lazer no exterior.