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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Hoje deu-me para a parolada.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.02.18

Não há nada melhor para nos animar e encher de boa disposição, do que uma boa sessão de karaoke, com músicas dignas de sentimento enquanto fazemos lip sinc.

A cereja no top do bolo, é serem músicas pirosas ou parolas em certa medida, claro, preferencialmente daquelas que sairam há rabos de anos no ano passado.

O meu contributo para hoje, é este (aviso desde já que é emotiva, esta):

 Lá vou eu levar pedradas das fâs do Jon Secada 

Só a mim... só pode.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.02.18

Telefonar a um cliente a solicitar umas informações para um processo e este me confundir com uma mulher das acções de telemarketing, só pelo meu modo de falar e pelo timbre da minha voz.

Quem me manda ter vozinha de sereia? Depois dá nisto.

Bem visto, bem visto, antes confundir de telemarketing do que de outras coisas mais... pronto... coiso.

Adoro estas coisas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.02.18

- Anda cá, cú pequeno! Deixa-me arranjar-te!!

- Tia Peixa! - ar de reprimenda, muito séria e tom grave - Não se diz "cú"! É ra-bi-nho.

 

Pronto, está bem. A menina rabinho pequeno é que sabe.

Há quem me chame de "estranha" mas eu acho que sou mais é "original".

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.02.18

Taras e manias à parte - que cada um têm as suas menos eu, que é mesmo só charme e defeito de fabrico - não sei se lhe hei-de antes chamar preguiça ou calanzisse mas a pura das verdades, é que não há nada como ter desafios que nos complicam a vida e sem sentido sequer de existirem, ainda mais quando estamos a despachar-nos para irmos a algum lado, com o relógio em modo "tic-tac-tic-tac".

Tenho o hábito - sim, não mania - de quando dispo um pullover que por debaixo têm uma camisola básica - okay, esta foi à gaja. Por "básica" entenda-se camisolinha fina lisa, que serve como camisola interior mas que não é camisola interior, pois eu detesto camisolas interiores, vá-se lá entender o cubo de rubik que é esta marmita - puxo o pullover conjuntamente com a camisola básica. Fica um género de pack camisoidal. E não faço isto com uma peça, faço com várias. Eu gostava de dizer que quando me dispo arrumo os trapinhos no armário, mas isso seria tudo menos aquilo que o meu escritório do aquário pode intervir e exemplificar activamente qual o seu relacionamento com as minhas roupas, que demonstra epicamente de peito aberto uma relação de amor-ódio e uma autêntica batalha campal. Mais parece um acampamento de galinhas e que passou por ali um furacão.

Basicamente, o meu escritório com ar de loja em época de saldos a roçar a feira, só têm direito a ficar aprumadinho ao fim de semana. Até lá, é um ver se te avias.

E isto tudo para dizer que, ao fim do dia quando me dispo, a roupa sai quase toda de uma virada, quase como uma casca de banana. Por vezes fica direita, outras do avesso, conforme a minha boa disposição daquele dia e a vontade de me por à paisana. Agora imaginem, quando por causa de alguma urgência ou quando acontece necessitar de levar novamente determinada camisola que se encontra em pack camisoidal, pegar naquilo e vap-vup taraaaaammmm já está vestida. O tempo que se poupa. O problema é quando o pack se encontra do avesso e eu, muitas vezes com a pressa e invés de "divorciar" aquelas duas peças de roupa em pleno amor tórrido, viro apenas a zona da cabeça e tento meter os braços que conforme vão passando, vão virando a roupa do direito. E faço umas belas figuras, uma autêntica ginasta contorcionista, maioria por vezes. Era mais fácil e rápido vestir uma de cada vez, mas não, a vida têm outra emoção assim e ficamos com sensação de conquista e de quem merece uma medalha após passar tal desafio.

Mais ainda: em situações de urgência além de fazer figuras graciosas a vestir a roupa do avesso de modo a ir ficando do direito, tal e qual os putos pequenos e a lei do menor esforço, adoro cantarolar a música da missão impossível.

Pois é. Cada vez é mais evidente que já tenho é idade para ter juízo e que uma senhora não se comporta assim, mas eu não estou minimamente preocupada com essas mariquices e prefiro ser como sou, tal e qual uma gazela desajeitada a correr ao pôr-do-sol numa savana que tropeça nos próprios cascos e ainda se ri dela própria. E sem a mínima vergonha de contar as cromices tão típicas dela.

Vou crer que era por ser muito cedo e ainda não tinha sangue a correr no café.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.02.18

Exercício de ginástica mental matinal:

- Precisamos de estacionar o carro, dado que vamos para a estação do metro. Opções:

a) Estacionamos nas redondezas, a 1,5 minuto da gare, onde há muito povo, o estacionamento merece quase um "só não vale arrancar olhos" e temos de dar moedinha ao arrumador.

b) Estacionamos longe para catano, andamos uns 5 minutos e estamos na gare do metro. Arrumador free e numa zona pacata.

c) Estacionamos quase dentro do metro, numa rotunda a 1 minuto da gare, em sítio com sinalização de proibido estacionar e em zona a meio de uma rotunda, com pinos laranja na rua de continuação, demarcando o limite onde ninguém pode estacionar e inclusive, se abrirmos a pestana e lavarmos as romelas, vemos fitas da polícia a isolar esses mesmos sítios.

 

Óbvio que escolhemos a opção c). Azar do catano da personagem, que o polícia tinha ido buscar mais pinos para demarcar a zona, estava lá a chegar e, ao se deparar com aquela criatura a estacionar quase a meio da rotunda, lhe faz sinal que ela não pode estacionar ali e correu com ela.

Digno de um troféu, foi a expressão da senhora a olhar para o polícia, a manobrar e com a maior tranquilidade, como se não estivesse a cometer nenhuma infracção e não fosse nada com ela.

 

Ás vezes também gostava de ter só 1/3 da lata de muita gente.

Um autêntico cenário digno de filme de terror!

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.02.18

Se há algo que dá ganas a alguém de nos trocidar, sovar com a xanata da avó ou até de nos indicar o caminho mais longo para o nosso destino, nos indicando o sentido para uma estrada rural cheia de mémés e mata-velhinhos é chegarmos a um local, super lotado e ficarmos com o último lugar de estacionamento vago.

Acreditem em mim que até senti o olhar matador do casal que apareceu imediatamente depois de mim, ao darem a volta ao carro, tais predadores a olharem para uma carcaça, com olhar mega psicótico e hóstil que, por momentos, me fez desaparecer todo o barulho circundante, aumentar o silêncio e som dos grilos, acompanhado com a música da banda sonora do mítico filme "Tubarão". 

E eu que achava que pegar a última peça de roupa em saldos e gramar com o ar da tipa que a ia agarrar mas que as suas unhas não chegaram a tempo ou ir ao Continente no dia de promoção de 50% de desconto nos brinquedos na altura do Natal, eram coisas que desafiavam a sorte, tentavam a morte e aumentavam a probabilidade de chegar a casa às fatias, mas afinal, não podia estar mais iludida.

Só faltou me dizerem que desta vez escapa mas que para a próxima as coisas não ficam assim, com a promessa de me "acertarem o passo".

Adivinhem? Claro que vou arder no Inferno.

frito e escorrido por Peixe Frito, 15.02.18

Fiquei a saber que há vários tipos de meditação clínica, conforme o caso da pessoa. Um género é olhar as nuvens e observar a sua textura, formas, movimento. Outro é olhar para a água, riacho, ribeiro, mar a correr, observando a ondulação da água, cor. Outra ainda, é observar uma floresta, as árvores, folhas, vida circundante. Até aqui, nada de especial, digamos assim. O pior é quando nos dizem que há uma meditação da pessoa ficar a olhar parada para... um monte de terra.

Com todo o respeito que estas terapias merecem, mas eu não aguentei e lá tive de soltar umas gargalhadas valentes e lágrimas de tanto rir, à mistura. Só imaginava a expressão de "um burro a olhar para um fardo de palha".

Sorte que, no meio disto tudo, o professor me ignora (já sabe quanto a casa gasta), embora eu saiba que, lá no seu íntimo, só lhe apetecia apertar-me o gasganete e cilindrar-me de surra. 

Haja paciência para esta gente tsc tsc

Com um fio de azeite, ficava a festa feita.

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.02.18

Eu e as minhas coisas. Meia volta, decido experimentar alguma coisa nova. Qual foi desta? Usar vinagre como amaciador na roupa.

Pois é... já dá para imaginar o que aconteceu. Sim, de facto a roupa fica macia eu é que podia ter exagerado menos no vinagre.

Resultado: Roupa lavada, limpa, fresca, maravilhosa! Com aroma a vinagre.

Aprendam comigo, que não duro para sempre.

A inocência é deliciosa.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.02.18

Diz-me uma criatura de tenros três anos, a meio de uma conversa em que se referia algo de quando eu era pequena, metendo a sua colherada para se integrar nas conversas que a circundam:

- Era quando tu eras pequenina, tia Peixa? Eu quando era pequenina, era bebé.

 

Faz sentido. A questão é que o meu quando era mais pequenina, já abrange muitos mais anos que apenas ser bebé (*medoooo*)

Está certo.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.02.18

- (...) é preciso comprar aquela borrachinha para por na ponta da cabecinha do microfone.

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