Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Vê-se logo que é Páscoa!

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.03.18

A malta anda entretida a comer amêndoas e ovinhos de xicolate e quase não se vê vivalma pela blogosfera :P

Welcome to the dark side!

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.03.18

Chegada ao spot laboral. Silêncio. Maior calmaria. Pouso as minhas tranqueiras em cima da mesa e oiço, vindo dos confins de não sei de onde:

- muhahahah-muhahahah-hahahahhh-ahahaaaaaaahhh!!

Okay, por momentos pensei que o Dr. Evil estava de visita ou que um diabrete das profundezas me estava a fazer uma espera no escritório, afinal, eram somente as criaturas da gruta (seres que laboram no spot debaixo do meu spot) que estavam num festim tremendo, começando a manhã alegremente, com uma gargalhada maléfica. Haja alegria no local de trabalho!

Afinal, há mais como eu espalhados por ai.

E quando alguém nos diz estas barbaridades...?

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.03.18

- Eu imprimo isto e não sai à escala!

- Tens de fazer simplesmente "imprimir", sem mexer em mais nada.

- Mas eu mando imprimir e fica do tamanho do A4! O ficheiro está errado!!

- Não, que eu já imprimi desse ficheiro e saiu bem. Faz só "imprimir".

- Não dá, não dá!! Não dá!!! Não tenho paciência para estas incompetências!!

Imprime-se o bichano e dá-se à criatura.

- Imprimiste? Não foi do mesmo ficheiro!!

- Foi. É só fazeres "imprimir" sem mexeres em mais nada.

- Pois olha, não estou para isto! Só quero carregar no botão e imprimir sem ter que pensar em mais nada!!!

-...

tumblr_inline_mf9bzfy6pj1qaqsz7.gif

 Que Deus me dê paciência e um paninho para a embrulhar.

Aviso à navegação: este blog não é para meninos-de-coro.

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.03.18

Devo adverter que meia volta, serão aqui abordados temas com teor de tabu para muita gente, nomeadamente coisas de macaquinhos-do-nariz, gases expelidos pelas traseiras das criaturas vivas, casa-de-banho e associados. Pelo que, venho por este meio avisar os caros leitores que a fritadeira (cujo endereço é ohdaguardapeixefrito.blogs.sapo.pt daqui em diante mencionada como fritadeira) não se responsabiliza por náuseas, enjoos, caras de nojo, caretas de desdém, vontade de furarem os olhos, pensamentos gráficos a imaginarem as cenas, serem apanhados por terceiros a lerem coisas duvidosas, vontade de coçar o rabo nem qualquer outra coisa que eventualmente possam ter, por lerem os posts aqui da fritadeira. Andam aqui a cuscar por vossa conta e risco.

Dito isto, não se espantem das coisas que por aqui narro: tirando uma coisa ou outra, são mesmo histórias vividas e partilhadas com a minha pessoa - ou vividas por mim - por muito mirabolosas que possam ser.

Este é um blog baseado em factos verídicos. Naturalmente não divulgarei nomes, não vá alguém reconhecer-se ou à pessoa que está exactamente ao seu lado.

Se acontecer... a fritadeira nada têm a ver com eventuais traumas ou provocações de arrepios-de-vergonha-alheia a terceiros, como mencionado parágrafos acima.

Diria que era pura coincidência, mas se calhar até não é.

Todos nós temos uma zona mais obscura da nossa alma, a nossa cromice intrínseca, que muitas vezes temos vergonha de partilhar com alguém ou até pensar nisso.

Por aqui, isso não existe.

Ora então, agradecida a gerência pelo vosso tempo e bem hajam a todos.

Ainda na onda do post anterior...

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.03.18

Não aconselho a leitura do post, se forem púdicos, nhonhinhas ou se enojarem com facilidade com conversas onde temas de casa-de-banho e de cócós alheios, vos faz ter vontade de expelir as tripas pela boca.

 

Dizem os entendidos, que numa situação de aflição e de urgência, que não podemos aguardar pela civilização mais próxima, em que a natureza nos chama desalmadamente e que eventualmente temos de ir ao mato e em que tenhamos peças de vestuário comprido vestidas aka saias compridas até aos pés, nos devemos certificar de agarrar bem nas saias, senão corremos o risco de trazermos aquilo que expelimos, como um bónus anexado no interior da saia, tal cão que não larga o osso ou bebé canguru que não sai da bolsa da mãe. E o pior é que podem só dar conta depois de sentir algo a roçar nas pernas, de temperatura amena e ao sentirem um aroma digno das profundezas de qualquer criatura.

True story. Belive me.

Conselhos valiosos destes, contados de experiências vividas em primeira mão, não encontro eu em mais lado nenhum.

Sou tão abençoada.

Estas coisas não ensinam nos programas de sobrevivência.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.03.18

   Numa reunião familiar, fiquei a saber que:

   1.º Limpar o rabo no mato, a uma folha de bananeira, não dá em nada: mais vale a pena limpar a uma pedra;

   2.º O melhor é mesmo que esteja a chover torrencialmente, dizem os entendidos, porque poupa muito trabalho sendo um 2 em 1;

   3.º Aprendi que erva é a mais adequada para estas situações de emergência, inclusivamente como fazer um rolinho com a mesma, de modo a que a acção de limpeza seja mais rápida e eficaz:

   4.º Não hei-de eu ser como sou;

   5.º Continuo a achar que andar com um rolo de papel higiénico na mala do carro, faz milagres.

Soltas, assim apanhadas do ar.

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.03.18

- "(...) subiu, subiu, até ficar com o coiso de fora!"

Não me perguntem do que falam, porque não faço ideia. É mesmo conversa de dar aso à imaginação perversa. Digo eu, com mente poluída.

É quase como perder o grande amor da nossa vida.

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.03.18

As crianças e o seu hábito de andar sempre atrás das pessoas. Esta em específico, persegue-nos mesmo quando estamos na casa-de-banho. E não importa o que é que estejamos a fazer, ela amavelmente se senta no tapete no chão, a fazer-nos companhia - por muito que a enxotemos, tal melga, não "deslarga", por isso mais vale a pena a deixar estar.

Há dias, estava ela na sua demanda casa-de-banhoral, a levar todas as suas traquitanas da praxe para a casa-de-banho, a fim de fazer companhia a quem estava a tomar banho: braços cheios de nenucos, pequenos póneis e mais sei lá o quê. Eis que, numa manobra mal calculada, se deu a combinação fatal: tampa da sanita aberta e... caiu lá dentro a chucha.

Conta quem presenciou a situação, que a criatura estava inconsolável. Era choro de lágrima grossa, soluços, choro desenfreado. Estado de choque, por o seu amor ter caído dentro da sanita. Panicou de tal modo que só sossegou momentos mais tarde, após ver e assitir em primeira mão, a sua chucha a ser resgatada da sanita.

Um autêntico filme de terror para a rabinho pequeno. Criança sofre, não há dúvida.

E quando uma desconhecida, te oferece carinho?

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.03.18

Esta lembrou logo do anúncio mas neste caso não foram flores, nem ninguém me ofereceu nada físico.

Partilho este episódio da minha vida apenas porque me senti agradavelmente surpreendida com a situação e senti que foram raras as vezes que alguém reagiu assim à minha pessoa. Pelo menos de modo tão efusivo, espontâneo e sincero. Sem me conhecerem de lado nenhum.

Vi uma pessoa meio embaralhada com o funcionamento do seu automóvel, a fazer fila no posto de abastecimento. Curiosamente, era eu a primeira da fila. E fiquei ali tempos a observar a situação da pessoa, confusa como abria sequer o tampão do carro. Os carros desviavam-se de mim e iam para outras bombas e eu, não resisti. Travão de mão, desligar o Peixmóbil, tira chaves, tranca criatura e ali vai ela confrontar aquele ser.

Como começava a suspeitar, era estrangeiro. Mal o abordei até se assustou e me cumprimentou em inglês. Assim se iniciou a conversa. Atalhando que não irei contar tudo, entretanto aparece uma senhora que estava no lugar do pendura e começa a meter-se comigo. "As mulheres sabem tudo, não é verdade?" diz-me ela em inglês enferrujado, a sorrir. E continuámos a falar alegremente, com o irmão a abastecer o carro.

 Não sei precisar quanto tempo ali estivemos em amena cavaqueira, mas mais de 10 minutos foi certamente.

Ao se despedir de mim, disse-lhe que lhe desejava um resto de dia feliz, solarengo e uma boa viagem amanhã para sua casa. Eis que me diz assim: "Um feliz dia de sol, não apenas hoje mas para o resto dos meus dias assim como para o resto dos teus dias também!" com um sorriso caloroso e abrindo os braços como que a saudar-me.

Não sei explicar como me senti. Adorei aquela criatura, com a sua energia leve e os seus óculos "olho de gato" cor fuschia com padrão suave.

Deram-me dois beijinhos, cada um deles e sorrindo, foram embora.

 

Não estou habituada a estas coisas. Ainda mais, vinda de dois completos estranhos. Ficaram tão gratos por os ter ajudado, que me retribuiram com extrema amabilidade.

São estas pessoas que me fazem acreditar no bom que as pessoas têm. E que todos os dias há algo que me surpreende vindo de onde menos espero, nem que sejam duas beijocas e um desejo de sol para o resto dos meus dias, como eu recebi hoje tão carinhosamente.

Pág. 1/5