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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Momento culto do dia, quase com direito a bolinha vermelha.

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.08.18

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(espécimes alheios, palmados aí pela internet, os vadios)

 

Hoje, fiquei mais inteligente. E porquê, perguntam vocês.

Então não é que aprendi que existe uma fruta chamada "cocona"? O que ao início parece algo proferido por um gago, é afinal uma fruta exótica utilizada em países como o Brasil, Colômbia e no Perú. Ah pois é! Estamos sempre a aprender. Ainda dizem que já não se aprende nada de jeito na tv.

Pois, no fundo, depois de ter noção da existência da cocona, fiquei a pensar, que não vi esse espécime cá por terras lusas. O que é uma pena... parece ser algo bastante interessante para consumo, com imensas propriedades benéficas para o nosso organismo.

Vamos começar uma plantação de coconas, por estes montes e vales?

Com sorte, pode ser que sejamos co financiados com alguma ajuda por parte do estado.

Pode ser considerado um ar condicionado dos pobres.

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.08.18

E quando está tanto calor e temos de limpar a casa - que remédio, eu bem bato palmas a ver se ela se auto limpa, mas a tipa nem mexe uma palha - e aspirar nunca foi uma tarefa tão prazeirosa e agradável, pois o ventinho que sai pelo aspirador, sabe que nem ginjas e ajuda-nos a "refrescar" da brasa que se sente no próprio ar?

Nesse dia sim, quase limpava o aquário com a alegria dos sete anões. Quaaaaase.

Quem me mandou a mim mandar de férias os rapazes que me abanam as folhas de palmeira para me refrescarem?

Depois dá nisto. Para se ter uma brisa, é preciso aspirar a casa. Deprê.

Ser herói ou não ser herói, eis a questão.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.08.18

Ver um bicho. Grita alguém:

- Ahhh um bichooooo!! - como se fosse algo de três cabeças, onze olhos, trezentas patas, dentes de fora e a babar-se desmesuradamente e fosse a criatura mais mortífera à face da Terra.

- Pá, olha lá, não vais matar o bicho!! - aparece a super Peixa em defesa do animal indefeso.

- erm... Não, não vou matar. Vou ali buscar um guardanapo, apanhá-lo e pôr na rua, para que possa ir embora.

E assim foi. Vai buscar o dito guardanapo e vai de tentar apanhar a criatura das trevas. Andou andou e lá a conseguiu apanhar. Mandou-a pela varanda. Olha para mim orgulhoso de peito cheio que nem um pirúm, o ser, e diz-me: Vês?? Não o matei!!!

Ao que digo eu:

A imitar a cena de salvação do ser. "Voa livre meu amiguinhooooo!! Não te mateiiii!! Tens menos uma asa, três patas e uma antena, mas estás vivo!!".

A pessoa olha para mim, olha para o guardanapo e diz: Bem... Não ficou aqui nenhuma pata desta vez.

Deus tenha misericórdia dos animais salvos por algumas criaturas. A intenção pode ser a melhor, mas dá-me a impressão que mais valia estarem quietos. É como com as borboletas: pegam nelas e metem-nas na rua. E admiram-se que os animais não voem mais da mesma maneira, que comecem a adoptar um vôo picanço, tipo parafuso dentro de água a ir ao fundo, depois de as "libertarem".

Por vezes, mais valia darem o último suspiro à criatura ou estarem sossegados a salvá-la e a mandarem para a natureza toda torcida e com membros a menos. Digo eu.

Depois admiram-se que durante a noite, um bichito ou outro lhes venha morder o rabo. Cá pra mim, que não sou de intrigas, cheira-me a vingança daquele aranhiço, que contratou uma melga para fazer o trabalho sujo, que foi "salva" e ficou com menos umas patitas e as suas teias de aranha começaram a parecer teias psicóticas - sem precisar de estímulos* - invés de harmoniosos traços rectos, cheios de baba.

 

*Por causa das tretas, não estou a conseguir fazer linkagem por isso quem quiser, cusque aqui para verem o artigo das teias de aranha onde as aranhas estão sob o efeito de estímulos:

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Effect_of_psychoactive_drugs_on_animals

Este é um desabafo, porque de facto é mesmo algo que me altera a frequência cardíaca.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.08.18

Estarem perto da área onde um incêndio flagrou território como se fosse uma besta esfomeada sem estômago e sem fundo, durante uma série de dias, noticiado em tudo o que era sítio, gerando pânico e preocupação à população, dor, lágrimas e afins... para quem ainda tinha dúvidas, bastava ver o céu com nuvens espessas de fumo alaranjadas e o cheiro a queimado no ar, borrifado por cinzas tudo o que era lugar - Não, não era S. Pedro a fazer churrasco a aproveitar o Verão.

Então, expliquem-me por favor, porque há coisas que me transcendem à séria e à larga: que faz uma criatura acabar de fumar um cigarro e mandar a beata pela varanda, para a rua, onde por acaso, está um jardim? Digam-me lá, se não era de lhe chegar a roupa ao pêlo, dar-lhe naquele lombo até ele chiar, porque além de poluir, podia iniciar um fogo, com a porcaria do cigarro ainda aceso, mandado para um jardim cheio de erva seca?

Eh pá, desculpem-me a revolta e as palavras, mas há mesmo coisas que me dá cá umas ganas de estrafegar alguém cá de uma dimensão...!

E pronto, assim se vai a minha paz interior e os dias de meditação e boas práticas de espalhar o amor pelo mundo, quando assisto a estes seres a fazerem estas coisas. Assim... com a maior das descontrações. Fuma, manda o animal aceso pela varanda e vai para dentro de casa.

Não me assiste. Mesmo mesmo.

Será que há mesmo pessoas que não se sensibilizam ou se tocam com certas coisas?

Como alguém se candidatar a levar uma bordoada logo pela matina bem fresquinha.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.08.18

Manhã cedo. Tudo dorme. Santa paz reina na casa, tirando um ronco ou outro vindos de várias secções da casa.

De repente, todo esse ambiente mágico se desfaz como um vampiro em pó ao apanhar sol nas pestanas: um despertador começa a tocar na área comum da casa. E toca. E toca. E toca. É entoado pelo silêncio da divisão. E toca... e toca. Começa a notar-se que quem dormia nessa área, estava bem acordado às custas desse alarme e com ganas de o ensinar a voar pela varanda, fazendo companhia às andorinhas e aproveitando o vento, fazia um baptismo de vôo invejável. E lá continuava ele a tocar, até que o respectivo dono o veio calar, levou o telelé e voltou a enfiar-se nas mantas.

Um aviso, caros leitores: quando colocarem o telemóvel a carregar durante a noite, num sítio comum onde outras pessoas se encontram a dormir, pelo menos desliguem os alarmes dos telemóveis.

Não dá lá muito jeitinho andar a acordar o povo inteiro, sem necessidade aparente.

No meio disto tudo, sabem que vos digo? É o azar de ser segunda-feira 13. Qual sexta 13, gato preto, qual escada e qual não-sei-quê. São os despertadores alheios a tocarem a chamar o dono que se encontra a dormir pacificamente bem longe dele e invés de gatos pretos, são cães a ladrarem com a pilha toda na área comum do prédio, fazendo um eco que até dói. Sem mencionar a gentileza com que os vizinhos de cima fecham a porta da rua e os do lado põe os sacos do lixo à porta do apartamento, aromatizando o ambiente do prédio a colónia l'eau de lixo.

Sexta-feira 13 é coisa para meninos de coro. Tenho dito.

E com esta, me vou.

Boa segunda-feira 13. Tenham cuidado com os despertadores alheios, passarinhos a voarem por cima de vocês que vos borrifam com algo que não água do mar e não fiquem com a havaiana colada numa pastilha, o que dá sempre um jeitaço fenomenal. E, para quem está de férias... boa sorte para o síndrome sardinha em lata alheio, quando estiverem esparramados ao sol e sentirem uma sombra e um chinfrim, vindo de não sei de onde.

Bem hajam.

São só Duques e figuras tristes.

frito e escorrido por Peixe Frito, 09.08.18

Estar numa loja de desporto e deparar-me com um homem a passar a mão na zona do tronco numa camisola que um manequim tinha vestida - que por acaso era o CR7 ou uma tentativa de. Ainda não encontrei um que não tivesse cara de whisky, coitado do rapaz, como se não lhe tivesse bastado o busto na sua própria terra natal, ainda há não-sei-quantos manequins espalhados por aí, nada fiéis ao moço - e acabar por ver o mesmo a disfarçar quando o vi a concluir o apalpanço ao passar a mão de suave no braço do boneco, lhe apertando levemente o bícep.

Continuo a surpreender-me com o que vejo algumas pessoas a fazerem. Nunca pensei assistir ao assédio físico de um manequim. Coitados... e eles são vítimas fáceis, nem se podem defender dos apalpanços e mãos alheias atrevidotas, em plena luz do dia.

Só cromitos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.08.18

Esquecer-se qual é o apartamento onde se está alojado.

Chegar a um andar, de memória se dirigir a aquela porta, pegar na chave, meter na fechadura e a porta não abrir.

Upppsss... Deve ser no andar de cima!

Pois, de facto era no andar de cima. Sorte que não estava ninguém na casa onde se tentou abrir a porta, senão imagino os arrepios de vergonha alheia que toda a gente ia passar - lá íamos ter de fazer de conta que éramos bifes, apelando assim à compreensão alheia, para a vergonhaça ser menor.

Da próxima vez, ninguém se vai esquecer de confirmar qual o andar correcto.

Pareço um disco riscado...

frito e escorrido por Peixe Frito, 04.08.18

Todo mas todo o santo ano falo do mesmo e ao que parece, este não será diferente.

Ora alguém me explique como se eu fosse loira por dentro, porquê - mas porquê?! - que há alminhas que quando chegam à praia, que até se encontra meio vazia digamos de passagem, e decidem largar toda a tranqueira praticamente em cima de outras pessoas, acabando por fazer as mesmas se desviarem do sítio onde estavam, só pelo quanto se sentem incomodadas.

Uma coisa é certa, não seria eu que iria mudar os meus tarecos de sítio, mas compreendo que as pessoas não se queiram chatear e queiram apenas desfrutar de um descanso na praia.

É como eu digo. Falam falam, que as praias estão cheias e mai' não sei que mas quando se apanham numa praia semi vazia, vão sempre para cima de outras pessoas, tal traças atraídas pela luz negra. É o síndrome da sardinha em lata... Não conseguem estar sem estarem quase a fundirem-se com outras pessoas.

Devem ser pessoas habituadas a andarem em transportes públicos, cheira-me.