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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

É que é fatal como o destino.

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.09.18

Uma gaja andar a limpar e arrumar. Ufa! Tudo nos trinques e a brilhar. Vê-se um saquito pendurado, lá esquecido, com coisas dentro que podem ser arrumadas. Tira-se um saquinho e, tal como logo a primeira bola a sair do saco e à estreia, o escafandro do saco está roto e deixa cair pelo chão imaculado, bolachas e as respectivas migalhas, fazendo um autêntico campo de guerra e batalha campal.

Ora porra...! Não podia ter sido logo no início quando ainda estavam as coisas por limpar? É que o raio das bolachas até nem davam para aproveitar, moles e rafeirosas até mais não. Não felizes por já terem passado os seus dias de glória, ainda tiveram de me infernizar e fazer varrer o chão novamente, a apanhar os bocados das suas carcaças desmembradas. Como um mal nunca vêm só, está uma criatura a ferver a mandar os restos mortais das bolachas para o caixote do lixo, verificando que o seu chão está novamente todo airoso e alguns farelos das bolachas caem para fora do caixote. Que fazer? Voltar a varrer. Raios partam mais as bolachas e quem as fez. Resistentes, as meninas, hein? Duras de roer. Vão fora mas não sem resistência.

É isto e uma pessoa acabar de lavar a loiça, estar a secar o lava-loiças, torcer o paninho amarelito, a fazer o gesto de o ir pendurar na bela da torneira (*imaginem a cena em camera lenta e com a música de Vangelis a tocar de fundo*) e ou aparece uma alminha com caqueiros sujos para lavar (que miraculosamente aparecem, pois não existiam antes quando perguntamos se há alguma coisa para lavar) ou olhamos para o lado e vemos que faltava aquela canecazita, que ficou ali o tempo todo a admirar-nos a lavar a loiça e nem teve a hombridade de mandar um guinchinho, só para avisar que também ela precisava que lhe esfregassem o rabo.

Vontade? Olha amiga caneca, ali está  detergente e ali a esponjinha que não te risca. Podes esfregar-te à vontade, usa água quentinha, fica de molho, o que te apetecer. Eu é que não te vou esfregar o rabo nem as costas.

Isto era o que eu gostava de ter coragem de fazer, porém, azeda, volto a abrir a torneira na água quente, por detergente na esponjinha e esfrego o raio da caneca com o mesmo fervor que a Gata Borralheira esfregava o chão de madeira.

Never ending story, o trabalho de fada-do-lar em casa. Parece que as coisas brotam do chão. Mas quando finalmente terminamos, a precisarmos nós de um duche e de uma merecida massagem aos pés, é um verdadeiro momento "Vangelis - Chariots of Fire"!

 

Eu chorava baba e ranho e implorava para pararem!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.09.18

Admiro as criaturas que ficam tão felizes e contentes, quando lhes cantam os parabéns.

Eu, desde pequena, que era praticamente proibido me cantarem os parabéns. Mesmo depois de adulta, se puder evitar, evito.

Uma pessoa fica ali assim, a olhar para aquelas pessoas todas a festejarem o estarmos a ficar carcaça, a baterem palmas, desafinarem, disfarçamos a olhar para a vela e começamos a ficar com instintos piromaníacos por a vela nos estar a hipnotizar, sopramos a vela e mandamos perdigotos para o bolo, que toda a gente come com satisfação.

E há sempre um engraçadinho que nos diz que temos de morder a vela debaixo da mesa e pedir um desejo!

O meu desejo nessas alturas, é não ficar com cera nos dentes, porque realmente, aquilo fica bem pegadinho à cremalheira que é um gosto.

Traumas de infância? Talvez. Ou talvez não. É coisa que não me assiste, no entanto, se há coisa que adoro é festejar o aniversário com a família e os amigos do coração. Bolinho há sempre, seja feito por mim ou comprado. Normalmente feito. E só me entoam o cântico dos parabéns, porque é da praxe todos desafinarem e cantarem em ritmos e fases diferentes da música, todos descordenados ao mesmo tempo - família... não a escolhemos, né?

A cereja no topo do bolo, é se esquecerem das minhas velas e ter de escrever os números em dois fósforos a fazer de vela ou meterem o meu bolinho de aniversário no meio dos outros bolos, o comerem e me cantarem os parabéns com um bolo a faltar fatias e com velas de fósforo. Tudo no mesmo dia! Sou uma abençoada.

Não há nada como os começar a aterrorizar logo de pequenos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.09.18

As festinhas de aniversário de hoje em dia, nada têm a ver com as dos meus tempos. Tinhamos uma e já gozávamos. Com direito a sandes de fiambre e de queijo, um bolito ou outro feito pela mãe Peixa, uns rebuçados e chupa chupas espalhados pela mesa e ainda umas gelatinazitas. Agora não... É uma festa em casa, uma na escola, uma nos avós, se os pais forem separados e não se toparem nem à légua, é uma no pai, outra na mãe, uma aqui, outra, ali, outra na conchichina. No topo de isso tudo, uma festa de arromba com direito a insufláveis e tudo - inveeeeejaaaaaaa.

- Sabes tia Peixa, amanhã vou fazer anos na escola.

- Ah é? Só fazes anos na escola, não fazes em mais lado nenhum?

Aqui foi a fatídica pergunta.

Como a criança fez anos a dia da semana, levou bolito para cantar com os amiguinhos na creche e depois à noite, em casa com a família, teve direito a mais um bolinho para se lhe cantar os parabéns.

No fim-de-semana a seguir, vai ter direito a mais um bolo pois vai ter a sua festinha de aniversário, com os amiguinhos.

A criatura toda feliz depois de ter soprado a velinha do bolo - ainda só têm direito a uma, há anos que eu não sei o que é isso - e eu digo-lhe assim:

- Ainda te falta mais um bolo, não é? Ouve, a esse ritmo que andas a soprar velinhas dos bolos de aniversário, chegas ao fim do ano com mais dois anos em cima. Invés de quatro chegas com seis.

Ar de pânico, com os olhos mega abertos a processar a informação que eu lhe acabei de dizer - Cheira-me que alguém não vai querer soprar a velita na festinha de aniversário... assim só de surra.

O que vale, é que ela no fundo já sabe quanto é que a casa gasta, porque se fosse outra criança... estava o baile armado.

 

Daqui a nada está tudo a tirar os esqueletos do armário.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.09.18

No meu caso, não preciso de tirar do armário, o meu esqueleto predilecto, está pendurado à entrada de uma divisão do aquário. E nesta altura do ano, em especial destaque, é pendurado à entrada. É digno de se ver, cada vez que eu abro a porta - o esqueleto está pendurado no endireito da porta da rua - e ver a cara da pessoa a olhar fixamente para o esqueleto atrás de mim, com a conversa primeiramente efusiva: oláá tudo bem?? para de repente passar para um: erm.. hum... sim... Peixa está tudo fixe..- Mas entra, entra!! - sim sim... - e demora meia hora a limpar os pés no tapete, i wonder why.

Quem me conhece, sabe que adoro estas coisas. É mais do que livro aberto e porta escancarada o meu amor por caveiras, gritado aos quatro ventos com todo o meu coração.

Por isso, há quem não se admire e ainda se ria, quando começa a ver os meus enfeites de Halloween a aparecerem pelos cantos do aquário - o meu aquário não é redondo, felizmente. Já lá mora uma abóbora, a mais recente da minha colecção que adquiri semana passada, abrindo assim a pré-epoca de abóboras e fantasmas e morcegos espalhados pela casa. Talvez este ano me dê à situação de pôr as teias de aranha nas portas - é fantástico. Iguais às das grutas e cavernas dos filmes do Indiana Jones - e pendurar umas aranhas lá pelo meio. Por falar em aranhas e teias, ainda há dias levei com uma teia de aranha nas fuças, a descer as escadas do aquário mor. Então não é que o raio da Carlota, decidiu andar a apanhar pássaros invés de borboletas e coisas aladas mais pequenas? Só pode, a aquela altura, não vai ser uma mosquita que ali vai passar mas sim um pardaleco. Imaginem... voltei a sentir o meu terror de infância, de espetar a fronha numa mega teia entre árvores com um aranhão descomunal beeeeem no meio: varri a teia de aranha das altitudes, com a cara, como referi acima. Quando pensei: ai caraças, teia desta espessura e resistência... ONDE ESTÁ A ARANHA??! Pois queria confirmar que era uma pequena aranhoca com a mania das grandezas, embora o meu sentido aranha - sou Peixa mas arraçada de Spider Man - me tenha alertado logo que aquilo era digno de bicha do demónio, prima direita afastada de viúva negra e uma aranha com cabedal capaz de aterrorizar os sonhos de qualquer mente saudável. Adivinhem? Pois está claro, era um aranhão daqueles enormes e peludos, que fez aquilo. Mas porquêêê? Porquê eu? Nada explica a sensação de teia atravessada na cara, espessa tipo fio de linha e meio viscosa. Sinal de alarme. A aranha deve ter ficado toda feliz que achava que ia petiscar algo, um snack nocturno e afinal caí-lhe eu na rifa.

Não tenho pavor a aranhas mas ando sempre à cóca se não esbarro com as teias delas - o que acontece quase sempre, à noite - agora como esta, ó senhores, há muito que não era benzida com algo com este arcaboiço e potencial de terror e panicar com tanta classe e velocidade.

Pura mestria, a colocação daquela teia, só para vos dizer. Um autêntico génio do mal.

E com isto tudo, inicialmente o que era para ser um post sobre as decorações de halloween, bem depressa virou a situação para uma história de terror, para se contar frente a uma fogueira ou à lareira.

É que começa já hoje, qual daqui a uns tempos agravar...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.09.18

Já bebi tanto mas tanto mas tanto chá hoje e fui fazer o respectivo expelir de xixi, que não vai ser preciso esperar pelas calotes polares derreterem mais depressa dado o sobreaquecimento global, para se dar um aumento tremendo do nível das águas no mundo, países ficarem submersos - adeus túlipas da Holanda, baixa de Lisboa e ilhas artificiais do Dubai - e mai' não sei quê.

Corram para as montanhas, levem as crianças e as mulheres. Medo, tenham muito medo, que pelo andar da carruagem, eu hoje desfaço-me em líquidos - Dêem graças o chá não ser drenante e diurético, senão era já daqui a cinco minutos que era emitido o alerta vermelho e soariam os alarmes de "perigo eminente", pior do que o do filme "A Guerra dos Mundos".

Preparem a vossa bóia do patinho/flamingo/unicórnio, braçadeiras do Mickey e o vosso barco insuflável. Depois não digam que não avisei.

Não é do cú, é das calças.

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.09.18

Decididamente, sempre achei que o mal era das malas serem grandes, que uma gaja custava a encontrar as coisas lá dentro. Passei a usar malas pequenas, tão pequenas que desgraço os fechos ao fechá-las, só com os meus items de preferência: carteira, telemóvel, chaves do peixmóbil e um pacote de ranhosos, pois está claro.

Acreditem que nem assim, se ando à procura de alguma coisa na mala ou por poucas coisas que ela efectivamente tenha... eu custo a encontrá-las!

Elas criam buracos cá com uma facilidade... - literalmente. Ás vezes desaparecem coisas e elas vão pelos buraquinhos do forro da mala, tipo passagem secreta e só dou conta delas, quando mexo na mala e sinto altinhos com formas estranhas. Os tampões então, são peritos em encontrar estas passagens secretas... i wonder why.

E eu que nunca pensei ouvir um gajo dizer isto (post com bolinha vermelhaaaaa!!)

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.09.18

No meio de uma conversa saudosista, dos tempos em que ainda íamos aos clubes de vídeo alugar cassetes, que depressa resvalou para quem ia alugar filmes porno e tinha vergonha então pedia a um amigo com menos vergonha na cara para ir alugar por ele, entrando ali na zona com a cortina supé discreta de berlicoques ou ir lá ao cantinho do videoclube onde estavam esses filmes - e quando alguém lá passava, como me chegou a acontecer, e a pessoa ficava toda embaraçada por estar a escolher um filme porno? Ó gajo pá, faz-te hóme, qual é a cena de estares aí a escolher o filme de entretenimento que mais te aprás, com esses títulos que só dificultam a escolha? Nada que apontar, cada um gosta do que gosta, quero lá eu saber. Também era bonito quando os homens iam de surra para a zona dos porno, assim a ver se ninguém notava, passavam a cortina e ela fazia barulho ou nós dávamos de caras com eles quando eles vinham a subir as escadas, vindos da zona exclusivamente dedicada ao porno, o que não dava barraca nenhuma, acho que ainda era pior para quem queria descrição - começaram a surgir as opiniões acerca dos filmes porno.

- Ah e tal, aquilo não têm argumento nenhum! É o gajo chegar e pimba pimba vai de ferrar na gaja como se não houvesse amanhã e não passa daquilo. A morte é sempre certa!

Ora, não seria de espantar uma mulher tecer este comentário, pois normalmente gostam mais de filmes com enredo e que fazem chorar as pedras da calçada, agora um homem?! Muito admirada fiquei. Ainda gozei com a situação e lhe disse: então não têm enredo e argumento nenhum? Ui se não têm.

Ou é a senhora enfermeira que quer levar pica ou o xô dotor que quer dar uma geral na paciente ou é o gajo das pizzas ou o das telecomunicações que vêm ver o porquê do telefone estar avariado e ainda recebe uma chamada para a Índia - piadinha ordinária do dia.

Pá, verdade seja dita, toda a gente sabe como vai acabar o filme, sempre no malhanço nas senhoras ou nos senhores e que de facto, não deve ser fácil arranjar enredo. Se bem que, a meu ver, quem aluga esses filmes ou têm esses canais pagos - já lá vai o tempo do canal 18 depois das tantas da manhã, com a bela dublagem espanhola e o clássico "Oh sí, cariño" ou a dublagem em brasileiro com a frase característica "lambi minha b*2eta" - não está lá muito interessado no enredo ou nos argumentos - para alguns, já têm isso em casa com o seu parceiro: 

Em plena acção inspirada nas mil e quinhentas sombras de Grey:

- Então querida, como foi hoje o teu dia?

- Ahhhh... olha passou. Com algumas confusões com a minha chefe. E o teu meu querido? Ah sim aí dessa maneira, ai que bom!

É ou não é? Sim, porque filmes porno não só para homens ou mulheres solteiros, muitos casais gostam e nada têm de mal.

A malta na maioria quer é ver logo a acção, sem fufus nem gaitinhas.

Faz-me lembrar uma anedota do carneiro e da ovelha... 

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Não há muito motivo para andarem ali a engonhar, se toda a gente sabe bem para o que veio né?

Vá 'bora lá aí despachar da cena, quí eu vô ti usá e porque ainda tenho de ir por a roupa em sabão para estender amanhã de manhã, para aproveitar o sol e tu tens de ir abastecer e lavar o carro, antes que a bomba feche - estou a gozar mas infelizmente quantos não são assim?

Tendência "rena Rudolfo": hit de moda para este Outono-Inverno.

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.09.18

Ora, cá vamos a mais uma tendência Outono-Inverno para este ano: o nariz vermelho. Não, não têm a ver com nenhuma iniciativa solidária e humanitária de angariar dinheiro para ajudar criancinhas - antes fosse - é mesmo a tendência de quando aderimos ao movimento da moda de espalhar ranhosos pelos bolsos dos casacos, mala de gaja e afins, gastando pacotes de lenços como se não houvesse amanhã, em medidas de desespero até usar lenços de pano, ganhamos um extra que é o nariz vermelho e assado, que nem com base, hallibut, aquela-coisa-que-se-mete-nas-tatuagens-que-eu-agora-não-lembro, uma pessoa se vê livre da "assadice" do "naniz".

Outra tendência associada, da qual eu já estou a desfrutar maravilhada - not - que até me faz lacrimejar dos olhitos tal a emoção, é o pinguinho do nariz na altura menos própria de vir dar o ar da sua graça - é uma pessoa andar por casa e sentir uma cóceguinha a descer interiormente na cana do nariz... antes fossem os macaquinhos numa party mas não, é uma ranhoca desenfreada a descer as montanhas para vir desaguar onde quer que seja: cai sempre mas sempre quando e onde não deve. Devo adverter que ainda não me aconteceu cair no chá nem em nada comestível mas que já me aconteceu estar no trabalho a falar com um colega e ter de por a mão urgentemente à frente, que a ranhocada decidiu vir espreitar à janela a ver quem era a pessoa com quem eu estava a falar, a codrelheira, de modo tão efusivo que até acho que cheguei a ouvir: abram as compooooortaaaaasssss!!! antes de se dar aquela enxurrada - Tendência super fashion e que dá para usar em qualquer altura, lugar, spot, trapinho quer seja vestidinho de gala quer seja com trapinhos de andar por casa ou ir por o lixo à rua. Mais prática e versátil, é impossível. Até no trabalho, se pode aderir a esta tendência.

Um extra fe-no-me-nal, mas que só está disponível para algumas pessoas, é a rouquidão associada ao se tossir ligeiramente dado o entupimento das vias superiores. Ficamos com uma voz sexy. Porém meus chuchus que não são abençoados com essa voz sexy e rouca, nada está fora de jogo para vocês!! Adquirem de certeza a linda, fantástica, maravilhosa e atraente, fala pelo nariz!! - ou melhor, pelo dânissss!! - Digam lá, se não é logo meio caminho andado para pedir alguém em casamento? Ninguém resiste a alguém com olhos a lacrimejar, fungar constantemente, pinguinho atrevido, encontrar um rasto de lenços ranhosos - tipo Hansel & Gretel versão Outono-Inverno - por todo o lado e a fazerem concorrência ao tamanho das pirâmides egípcias, nariz de Rudolfo e voz rouca ou anasalada! - Solteiro(a)s por esse país fora, preparem-se!!!

Esta sem dúvida, é uma das melhores tendências de Outono-Inverno. Só, mas só vantagens.

Ahhhh que saudades eu tinha das crises de alergia... das pilhas de lenços molhados por todo o lado e de ficar sem lenços disponíveis num piscar de olhos. Uma das maravilhas da natureza, sem dúvida.

Desfrutem desta tendência que agora fica em alta durante o Outono, porque depois só têm outro deslumbre na altura da Primavera, com os pólens no ar. É de aproveitar!

Vou ali dar no gengibre, e já aí apareço. Entretanto, deixo abaixo um apetrecho que me parece altamente esplendoroso, como acessório - quase obrigatório - da tendência rena Rudolfo.

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NARIZ-ENTUPIDO.jpg

 

Os sons de fundo do consultório são tão inspiradores - tipo musa grega - que até me fazem pensar se a comunicação está a ser bem perceptível para não haver confusões.

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.09.18

Eu sou apologista, que todos os consultórios dos dentistas tivessem de fornecer ou um bloco de desenho com lápis ou cartões com dizeres pré definidos "SIM" "NÃO" "TALVEZ" "COISO" "DAQUI A NADA SOU EU QUE LHE TRATO DOS DENTES" (quase tipo esquemas de sim e não) e do género. Ora e porquê? Pois então, uma pessoa estar ali esparramada na cadeira do consultório, boca aberta quase a ver-se o estômago e o dentista nos fazer perguntas e uma pessoa não poder responder, se limitar a fazer gestos com as mãos ou a grunhir ou códigos com piscares de olhos, não dá lá muito jeitinho.

- Abre a boca. Eisshhh este dente precisa de ser mexido - saca da broca e põe a funcionar. Começa o dente a ser mexido - está a doer?

E está ali uma pessoa de boca aberta, como vai responder? Nesse caso, as lágrimas por si só são um indicador de possível dor, mas ainda assim, uma pessoa devia de ter os tais cartões ou bloquinho, para escrever ou desenhar, que iria facilitar imenso a comunicação entre paciente-de-boca-escancarada e estomatologista-com-broca-a-funcionar-e-a-fazer-barulho-de-filme-de-terror. Não acham?

É que não vá o médico interpretar mal o sinal e aí é que é a morte do artista.

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É o que digo: Quem sai aos seus não é de Genébra.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.09.18

Está uma criatura tenrinha, na rua a observar um saco do lixo colocado no jardim, que as formigas o descobriram em três tempos:

- Ó tia Peixa, já viste o saco do lixo cheio de formigas? Assim muitas, muitas, assim muitas muitas - e estica as duas mãos para cima, de dedos espetados, como quem quer dizer que são mesmo muitas formigas. (Silêncio) - Ó tia Peixa, mas porque é que as formigas estão no saco do lixo??

- Então... elas comem o que está no lixo.

Pausa. Silêncio. Careta feia - Uhhhhh ca nojoooooo, que porcas!!!

Não sei que pensava ela que as formigas comiam... só me restou rir mesmo, frente a aquela ar enojado da rabinho pequeno.

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