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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Um início de dia mágico! Só faltava um arco-íris e um unicórnio a passarem.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.12.18

De vez em quando lá oiço rádio, de modo que meia volta sou presenteada com pérolas destas, logo pela matina, para abrir a pestana.

Liguem as colunas, afinem a voz e vá, todos juntos!!!

Tão mágico. Tão antigo. Tão meio arrepios-de-vergonha-alheia porque meia volta cantarolo esta música - yep, shame on me, mas os meus macaquinhos-do-sótão, tal como eu própria, têm um sentido de humor sui generis e muito retorcido.

Com tantos remakes, penso que este filme até merecia um. Sei lá... Aqueles míticos dragões-cães-ou que é aquilo, voadores já mereciam um corte de pêlo e umas plásticas, ou não acham?

A cereja no topo do bolo, deste filme tão vintage quanto eu, é mesmo algures no tempo, alguém me ter dito que eu e a Princesa, eramos assim a modos que primas afastadas. Devo dizer que olho para ela e não vejo parecença nenhuma, deve ser daquelas parecenças que se tiram aos recém nascidos que são mais parecidos com ratinhos enrugados que outra coisa e há sempre alguém que diz: ahhh tens mesmo os olhos da tua mãe e as orelhas do teu pai! - pois... no comments. Fica para outro post - ou são daquelas que eu costumo dizer "Cara de um, cú do outro. Chapadinhos".

Não há nada como tomar como um elogio, pois ao menos foi feita uma comparação a uma princesa de traços angelicais e delicados e não ao Yoda.

E eu a pensar que ele é que estava com a "cadela".

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.12.18

Preparar para deitar, tudo a postos e enfiar nas mantas. Ahhhh que bom, ao fim de um dia de trabalho, finalmente, matar saudades da almofada!! Afofar na santa paz dos lençóis, ali que nem um mimo, e eis que...

- Saraaaaaaa... Ó Sara! Saraaaaaaaaaaa! SARAAAAAAAAAAAAAAAA!!

Fosga-se, ninguém merece tal festival. Então não começa uma criatura das grutas - só pode ser das grutas pois ninguém sai a aquela hora para a rua a não ser os noctívagos - a gritar desalmadamente na rua, no meio do parque de estacionamento?

Pois, das duas três: Ou a serenata estava a correr mal e a moça escondeu-se ou aquilo era alguém já com andamento a aquela hora e ficou baralhado a quantas Saras já ia - ainda a noite era uma criança - ou então era mesmo era parvo por estar ali a gritar em plenos pulmões, a chamar pela Sara - no meu tempo era mais "Ó Elsa!! Manda os putos para a barraca!!"

Já eu a espumar e a jeito de me levantar e ir à janela impor respeito, e oiço:

- Sara pá, mas onde é que tu estás? Raios partam mais à cadela!! Já para aqui. Á MINHA FRENTE!!

Ora, é mesmo isso. Já ouvi muitos nomes mas chamar Sara a uma cadela, foi estreia.

Onde é que estão aqueles nomes normais de cão, pá? O Pantufa, a Fofinha, a Branquinha, o Lãzudo, Patudo, Bigodes...? Que raio de moda, de darem nomes de pessoas a animais. A sério... 

 

E depois são as vacas que têm muito "leite"

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.12.18

Há criaturas que nem sequer têm a mínima noção da sorte que têm, da "cága", da vaca, da leitosa, da leiteira que por vezes a vida lhes sopra e nem sequer precisam de uma pata de coelho nem de um trevo de quatro folhas.

Ora então, passo a relatar a sorte grande à qual assisti hoje.

Para não variar, uma varejeirazorra arraçada de bóing, andava a azucrinar-me o juízo. Pimbas, de encontro contra o vidro do gabinete, mas o dom dela de atravessar vidros devia de estar sem pilhas no comando, então era só cabeçada fervosa a ver se trespassava o vidro subtilmente. Porém, tal como há bichos alados a dar com um pau - ou folha de papel enrolado num canudo e vai de fazer de raquete - também há seres com muitas patas, inúmeros olhos, peludas, cú grande e com a mania de se andarem a babar por todos os lados. Até aí, nada de novo. Cada um na sua vida, uns trabalham ao computador e outros fazem crochet nas teias. É assim a vida. Infelizmente, tive de sair do quentinho do gabinete e ir para a arca frigorífica, que é o resto do complexo. Igual a um cão de guarda, a varejeira perseguiu-me. Vai de andar à minha volta, fazia razias à cabeça, passava pertinho dos ouvidos - parecia eu que estava a ouvir fórmula 1 - e assim teve até que, pimbas, se espetou no crochet da aranha. Vai a aranha toda lampeira e a varejeira fugiu - deve ter andado a ver o Hobbit neste fim-de-semana de Natal e aprendeu como sair das teias das aranhas - toda alegre da vida, voltando a fazer-me razias. Vai uma... vai duas... vão três e pimbas novamente na teia da aranha, que entretanto já tinha largado as agulhas e estava à cóca a ver se apanhava a varejeira. E acham que foi desta? Não, não foi desta. O ser alado estava dar-me baile a mim e à aranha. Felizmente, lá lhe deu alguma coisa naquele exoesqueleto e foi arejar para outros lados. A aranha ali ficou, à espera que a outra lá voltasse para a apanhar, mas a tipa escapuliu-se mesmo em grande e em alta.

Eu ainda disse à aranha, que podia ser que ela tivesse sorte e que à terceira costuma ser de vez, como diz o povo. Ela ainda esperou... Mas não. Desta vez, não foi assim. E lá voltou ela para as suas agulhas, para continuar a fazer a sua manta de crochet para as visitas da sua teia.

É o que eu digo, há bichos com muita sorte e nem sequer têm a noção disso. Zero! - Não tenham pena da aranha, que ela tinha lá dois convidados a aguardarem pela ceia. Também não precisa ser gananciosa e arranjar mais um.

E ainda continuando no tema das aranhas, como sabem, aranhas e eu, eu e aranhas, é uma atracção fatal.

Há dias, entro no peixmobil, ponho-o a trabalhar, acendo as luzes e lembrei de procurar uma coisa no porta luvas. Sabem, normalmente eu costumo mexer na temperatura da viatura mal assento o bafunfo no banco, mas naquele dia não me deu para isso. E vasculhei um bom bocado o porta luvas. Não encontrei o que queria, ajeitei-me no banco e ponho o cinto. Senti algo estranho, não sei explicar. Olho para o painel e bem na "roda" da temperatura do meu lado, perto da minha perna, estava uma aranha. Ali tranquila... Pormenor: eu não tenho medo de aranhas e afins. E exclamei: "Fosga-se, ca ganda animal!!!" Pois é, pois é... A menina só era maior que o diâmetro da roda da temperatura. Que é isso? pfffff Maricas, Peixa. Que fiz? Lá teve de ser. Peguei numa perninha dela, abri a goela e finquei o dente de uma só vez! eheh Nada disso. Pego num pano e nada que um golpe palma de mão não resolva, me certificando que ela de facto jazia sem vida no pano e que não me estava a indrominar, mandei-a pela janela - não fui embora sem antes sair do carro e me certificar que o cadáver estava na estrada. Nunca fiando com estas bichas do demónio.

Bem que eu me andava a perguntar, porque raio a viatura não andava a puxar... Já desconfiava do combustível e tal, afinal afinal, era do aranhão que andava a passear à boleia. Olha agora... Devia de achar que sou algum Uber, não? Era o que me faltava.

Assim era a perfeição, não há dúvida.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.12.18

- Bom diaaaaa!! - eita sunshine logo pela matina! Assim é que é.

- Bom dia! Quero abastecer € 25...

- ... € 25...

- ... bomba 5 s.f.f.... - digo eu a olhar para o peixmobil a confirmar o número de bomba.

- ... bomba 5... - espreita o rapaz também - e gasolina 95??

- Não. Gasóleo 10 e+ p.f.

Pronto... Já dei cabo do sistema. Ar de baralhado.

- €25, bomba 5, Diesel 10 e+ - repito.

Devia ter abastecido gasolina 95, só para ser tudo 555, mas não, armada em fina, foi logo o 10 e+.

Bem vistas as coisas, 5+5=10, até nem foi muito fora da mãe.

Nada paga a cara de baralhado do rapaz. Ainda não devia de ter bebido café a aquela hora. Primou pela simpatia, lá isso devo dizer.

Estava a ver que eu é que ia dormir nas palhas deitada.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.12.18

Como a vida escolhe sempre os momentos mais oportunos para nos vir morder no rabo, este Natal não foi excepção para mim. Dia 24, lá decidi eu lavar os trapos todos do aquário, tirando tudo no sítio, tapetes e etc, desfazer a cama, lavar lençóis e voltar a fazer, coisas de fada-do-lar. Pois bem, nada melhor do que a máquina de lavar roupa avariar, cheia de água e detergente lá dentro. Maravilhoso, não é? Por momentos, fiquei a pensar que tinha a traparia do aquário toda das avessas e que tão cedo não a iria conseguir lavar. É que assim, nem deu para tirar a roupa seca e voltar a pôr no sítio - 'tou a brincar - ou levar a terceiros para lavar, tirei-a cheia de águiinha e sabão, nas horas do caraças. Quase tive de comer uma lata de espinafres, só para a conseguir tirar de dentro da máquina - parecia um cadáver - molhar tudo o que é sítio e nem menciono em sequer tentar torcê-la! Torcer toalhas encharcadas, que parecia que tinham acabado de ir dar uma banhoca ao rio, é de bradar aos céus. Se tivesse um tanque de pedra, era já meio caminho andado para a situação ficar resolvida, pena ter dado o meu que eu tinha quando era pequena e ingénua, e achava que lavar as roupas das bonecas à mão no meu tanque, era giro.

Se eu soubesse o que sei hoje, na carta ao Pai Natal tinha pedido uma máquina nova. Essa é que é essa. Mas não... pedi a nova Barbie e um Nenuco. Depois é assim.

O que vale é que lá me safei e consegui orientar a traparia mínima lá do aquário, senão, nem quero pensar... Não era só Jesus que se iria deitar, limpar, esfregar nas palhas, na consoada.

Feliz Natal, Feliz Natal! la-la-la-la-la-la-la-la-laaaaaaaaaaaaaaa

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.12.18

Como já sei como são as coisas e os programas de festas, maioria do pessoal vai estar off aqui da blogosfera e eu, já um passo à frente da situação e porque não quero deixar de vos desejar um Feliz Natal, a todos os meus amigos bloggers, leitores, cuscos que por aqui passam e não cheiram nem fedem, à própria equipa do sapo blogs que também merecem ser mencionados pelo seu apoio à malta, deixo já aqui os meus votos.

Aproveito para vos agradecer todas as visitas, comentários, apoios, desafios, destaques, presenças assíduas ao longo deste ano em que eu decidi voltar a postar com mais frequência aqui pela fritadeira. Fez toda a diferença.

Mais uma vez, um Feliz Natal, desbundem nos doces e salgados natalícios que no ano novo, temos de começar a fazer dieta e a ir ao ginásio, a tempo da época de praia de 2019.

Beijinhos e Xi-corações para todos! 

(*Jingóbél, jingóbél, já não há papeeeeeeeeeeeellll*)

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Podia ser algo pior, digo eu. Vindo de mim!

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.12.18

Me virar para a outra "réplica" de sangue minha, e lhe dizer:

- Eh pá, sempre que vejo este anúncio, lembro-me de ti!!

E é verdade... lembro mesmo. Depende de nós, não o facto da magia do Natal existir ou não, não é nada disso, mas a magia na vida das crianças, simplesmente por sermos quem somos, brincarmos com eles, fazermos patetices e macacadas.

Mas a verdade verdadinha, o que me faz lembrar é mesmo as orelhas de elfo, mas não lhe digam nada, que eu também não  Além de achar que a musiquinha se encaixa a ele que nem uma luva.

Isto vai soar a ordinário, mas vou falar na mesma.

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.12.18

Literalmente, vamos andar a comer o rabo uns dos outros?

Eh pá, ó meus senhores! Isto sendo verdade ou fake, não deixa de roçar o bizarro.

Nem mesmo se um casal decidisse oferecer isto à sua cara metade, invés de corações e "I Love You" e cenices dessas ou invés de oferecer o coração - termos românticos - oferecer o rabo em chocolate... Não sei, se calhar sou eu que tenho aqui algum chip avariado e esta ideia me parece muito à frente - ou atrás, depende do prisma.

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A mim já me ofereceram um ramo que invés de rosas, tinha pontas de pilinhas, mas agora uma caixa de chocolate com  molde de um rabo alheio... essa era estreia.

Cá para mim, têm é uma sociedade com os ginásios, cheira-me.

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.12.18

- Rabinho pequeno, onde está a avó?

- A avó? A avó está no ferro.

Há quem dê no ferro; A mãe Peixa dá é com o ferro... na roupa. Ao menos que isso lhe tonificasse os músculos, mas ao contrário do que seria de se esperar quando se está no ferro, dá mesmo é dor de costas.

De facto, era bom que se ficasse em forma a fazer as tarefas de casa, não era? A limpar o pó, aspirar, lavar chão, loiça, estender roupa, fazer a cama. Ironicamente, deixa uma pessoa de rastos mas não contribui para que a barriguinha fique em forma ou que a celulite desapareça. Não sei quanto a vocês, mas não me parece certo. Quando Deus inventou as tarefas de casa, ao menos que houvesse alguma recompensa, não era? Zero. Zeeeeero. Volto a dizer: Zero.

Ninguém merece.

Eu nasci para ser um animal selvagem, sem modernices de pratos e talheres e comer com as mãos, está provado.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.12.18

Para mim, é um stress lavar a loiça! Bem, não é necessariamente o lavar, mas sim o colocar as criaturas a secarem / escorrerem no escorredor da loiça, antes de as limpar e/ou arrumar.

Parece o tetris, umas caem para um lado outras para o outro e quando parece estar tudo equilibrado, alguma cai e as outras invejosas vão todas atrás. Deixa uma pessoa com os nervos em franja. Testa a paciência a um monge (deve ser um dos motivos pelos quais são carecas e nao têm franja). Ainda era de esperar, que uma máquina de lavar loiça fosse poupar as criaturas do nascimento de cabelos brancos às custas do encaixe dos caqueiros para lavar, mas com o tempo e não estando contente com a vida facilitada com os sítios definidos para a colocação exacta e correcta da loiça dentro da máquina, toda a gente começa a sobrecarregar as bichas e a usar a técnica do encafuanço aka muitos anos a jogar tetris no game boy aka mestria do armário dos pamparuéres bem arrumadinho sem levar com nenhum no alto da pinha aquando abrimos o armário dos animais das cavernas. Mas porquê? Digam-me... Mas porquê que temos sempre de complicar as coisas mais simples e teimamos em sujar tanta loiça por refeição?

Eita que os homens das cavernas, não tinham esta chatice para os maçar: Era botar ao lume, estava no ponto e vai de pegar no prato gourmet e comer à mão, sem fufus nem gaitinhas e de cenas maricas de comer o frango assado ou a sardinha com talheres. Acabados de encher a pancita, os restos mortais iam para o Deus dará, para o raio que os parta, sem haver necessidade de por no saquinho do lixo os restos, passar os pratos por água ou lavar. Era comer e está a andar! Era tudo tão mais simples!

Mas claro que o homem moderno tinha de inventar algo que fosse complicar algo que era tão perfeito. Só eu sei, a quantidade de copos, pratos, travessas, caqueiro para bolos, caqueiro para a salada, caqueiro para a sobremesa que tenho no aquário! Lavar aquilo tudo depois de uma refeição só ou com amigos, dá uma trabalheira desgraçada. Sim, porque mesmo com máquina, há sempre a porra de um animalzito que não cabe na máquina e que têm de ser lavado à mão, sem mencionar que se formos poupados ao jogo de encaixe na máquina ou no escorredor, vamos ter o jogo de encaixe nos armários, a encafuar tudo de volta.

Estamos sempre quilhados, qualquer que seja a nossa abordagem. Deus nos ajude da maldição da loiça!

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