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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Mais um caso para os ficheiros secretos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.04.19

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Há dias de costoletas de porco à salsicheiro, dias de frango assado e até de peixe grelhado, mas não hoje! Ao que parece, hoje é dia de pavão na rua, a passarinhar. O malandro, que gosta de viver a vida no limite e andar na pura da loucura a assustar os patos e as galinhas, anda por aí a cirandar. Só se ouve de fundo, um cantar profundo e, para ser honesta, é algo que se torna meio bizarro pois ora digam-me lá, faz sentido aparecer um peru armado em drag queen, em um meio urbano, onde não há parques naturais nem nada que se pareça - pá, a serra é aqui ao lado, mas na serra não há pavões... que eu saiba! 

Sempre que o oiço, dúvidas existênciais me assolam a alma:

Será mesmo um pavão?

É o Wile E. Coyote que anda aí a ver se caça o Bip Bip?

Será que hoje se vai manter solinho no céu ou vai chover ao fim do dia?

Que é que hoje vou fazer para o jantar?

Preciso de ir às compras, o que é que me falta na lista?

Mas porque raio tenho caracóis pequenos a passearem pelo peixmóbil?

Será que não há um único par de collants de vidro que eu tenha, que não tenha o raio de uma malha?

Questões... muitas questões que permanecem sem resposta e que fazem que, à noite quando me deito para dormir, adormeça rapidamente que nem uma porca no batatal, só acordando de manhã.

Vida dura. Muito dura. A influência que um simples pavão, pode ter na vida de uma alminha como eu. Nunca substimem o poder de um pavão, é o que vos digo.

Com notícias destas, não é para menos!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.04.19

Ouvi dizer, que a temperatura vai aumentar p'ra chuchu. Eu nem quero acreditar. Porquê? Porque sim...  Ora chove. Faz sol. Chove para caraças, trovoadas, chove para caraças... chove e chove. Agora, solaço como se não houvesse amanhã? Ahhhhhhhhhhhhhhhh mi poupem!!

Sabem como me senti? Precisamente assim:

Agora já percebi o tipo que vi semana passada, na fila do Aldi: Eu de casaco, bota de cano alto e collants - sei o que parece mas não é nada dessas marotices! - e ele de t-shirt, calçoes e de chinelo de enfiar no dedo. Chinelo de enfiar no dedo, minha gente!! Corajoso. Aquilo é que é ter a horta no sítio - que devia estar em cubo de gelo, mas é um aparte. A não ser que sejam de aço, aí a conversa já é outra.

Já estava a treinar para o sol ou então estava em plena negação, daquelas que se "eu fizer se torna verdade". Ele se vestindo assim, vinha o sol. E não é que resultou? 

Era bruxo... com uma semana de antecedência, mas há que dar o crédito ao moço.

Será que têm outros poderes mágicos ou é só com o tempo? Pena não ter ficado com o número dele. Tsc tsc.

Mãe é mãe, não tenho a mínima dúvida nem sequer ponho em questão!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.04.19

Mãe Peixa, conhecida pelos seus cozinhados de rebentar as costuras das calças ou de se ter de fazer mais furos no cinto, tal é o encher da barriguinha, fez-me sinais de fumo para passar pelo aquário-mor, a buscar uns biscoitinhos ou bolachas ou bolinhos ou que raio ela chamou àquilo, que ela fez a partir de uma receita que uma conhecida lhe deu - quando é assim, o meu sentido aranha começa logo "alerta... alerta... alerta..." com luzinhas vermelhas a piscar, pois às vezes a mãe Peixa faz com cada cozinhado experimental, que ai Jesus Super Star.

Bem mandada como sou - pois pois... quem te conhece, que te compre - lá fiz o tremendo sacrifício de passar por lá, antes de pegar ao trabalho e assim, servir de cobaia dos novos biscoitinhos ou bolachas ou bolinhos ou que raio ela chamou àquilo. Só tive uma pista... que os iria por de certeza, na bela da lata das bolachas. Sim... Isso ainda se usa, por bolachas nas latas para não endurecerem. Alguém ainda têm disso em casa ou se lembra de isso existir, sem ser na casa das avós? Por favor, digam que sim...!

Chego ao aquário-mor, deserto, e me dirijo imediatamente à cozinha, mandando um olho à sala e apreciando que a dita lata das bolachas está na mesinha de centro da sala, pois o monstro das bolachas do spot aka pai Adamastor, já devia ter estado a dar nas trombas aos biscoitinhos ou bolachas ou bolinhos ou que raio ela chamou àquilo. Porém, quando miro a mesa da cozinha, com que cenário é que me deparo? Um pamparuére grande - onde normalmente estão as filhoses ou sonhos de abóbora ou bolo de chocolate aos quadrados ou fatias paridas ou miniaturas de bolinhos ou queques caseiros ou... já perceberam onde quero chegar. Algo em quantidade razoável - com um saco dobradinho em triângulo por cima, um pamparuére vazio ao lado e um queijo da serra amanteigado, com a tampinha cortadinha e faquita pousada em cima. Que depreendi? Fora pensar que a mãe Peixa me estava a dizer "adeus, boas festas e um queijo da serra", senti que mãe é mesmo mãe. Não se enganem, ahhh que fofa deixou ali o pamparuére e tudo à mãooooo... Sabem que acho? Ela teve foi receio que eu abrisse o armário das feras, levasse com os animais no alto da pinha ficando inconsciente e chegando atrasada ao trabalho, quiçá só sendo o meu corpo descoberto pelo pai Adamastor quando fosse almoçar, assim eu ali, estendida no chão da cozinha, uma perna para este, outra noroeste, com tampas e caixas por cima de mim ou com receio que desarrumasse a cozinha toda com restos mortais dos pamparuéres por tudo o que era sítio, além do meu metro e 75 escarrapachado no chão frio de pedra. Não dava jeito nenhum... Não sou pesada, mas iria ser o cabo dos trabalhos para me arrastarem dali. Assim sendo, precavida como é e para não sobrar para ela ou no caso de eu, sobrevivendo ao armário dos ogres, reclamasse com ela por ter de arriscar a vida duplamente, ao ter de abrir o armário e ir fazer de cobaia para degustar os biscoitinhos ou bolachas ou bolinhos ou que raio ela chamou àquilo, meteu logo ali um pamparuére para eu encher a tostes de bichezas de farinha e limão e um saquinho para não levar o pamparuére na mão - coisas da minha mãe. Não gosta que ninguém saia à rua com as coisas nas mãos, temos sempre de levar um saco. Eu às vezes lá me raspo mas o resto da malta é várias vezes encurralado, desabafando por vezes: "Possa, não há vez que não saia desta casa sem um saco na mão"*.

E o queijo da serra amanteigado, Peixa? - perguntam vocês.

Pois, o queijo da serra amanteigado foi só para distrair e compor o ramalhete e perfumar a cozinha com cheiro a chulé, mais nada. Por muito que eu adore queijo da serra amanteigado, não me dava jeitinho fugir com ele debaixo do braço e ficar com o Peixmóbil aromatizado a queijo. Tentador, muito tentador, mas é assim, tomei banho. O meu banho mensal. Por muito sedutor que seja o queijo, não vou correr o risco de ter de tomar outro banho este mês, não é? Haja dó.

 

*Acontece cravarmos à mãe Peixa para nos secar a roupa no mega estendal dela, o que origina que andemos com alguma frequência com sacos e saquetos e saquinhos. Neste caso, aconteceu a criatura não levar sacos com roupa mas acabou por sair de lá com um saco na mão. Certo que era de paparoca ou qualquer miminho mas nem assim, se livrou da maldição da sacaria. Uma vez pegada na pessoa, nunca mais desgruda. Experimentem a usar um saco para o que for e vão ver que os sacos nunca mais saem da vossa vida, nem que os ameacem por como saco do lixo.

 

É o que eu digo... continua a meter a colher, mas agora de modo mais disfarçado. Parece um adolescente a querer integrar num grupo!

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.04.19

É dito e sabido as minhas vivências com o corrector automático do telemóvel ou do tablet, e das belas substituições que ele faz, enfaralhando as conversas.

Desta vez, não ficou muito fora da mãe, mas de facto me fez lembrar a minha mãe, quando eu era uma pequena sereia e ela me dizia: "Peixa, as meninas não falam assim". Just for the record, a situação não me comovia e eu fazia o meu ar de "who gives a shit". Adiante!

Ora então, uma conversa entre duas amigas, em que uma explica que gostava de adquirir um robot de cozinha, porém que estes são um pouco caros e não lhe apetece largar guita pela situação:

- Pois, tu por esse preço, compras uma bimba em segunda mão. Sei que não gostas, mas... Arranjas boas e fixes e ficas com um "robot de cozinha" mais versátil.

- Ah, não sei. Em segunda mão? Em segunda mão, dá o peido mestre em três temperos!

 

Mas que mestria. Assim de surrex, subtilmente, de pantufas, lá teve de dar o ar da sua graça!

Pelo prisma do corrector automático, quando a bimba fizesse "pum", largando uma pitada de pimenta... "pum", largando uma pitada de tomilho e por fim, o fatal "pum" el tercero, largando uma pitada de orégano, lá ia a máquina para a sucata.

O meu melhor conselho, não vá o diabo tecê-las: ao comprarem uma bimba em segunda mão, nunca mas nunca usem uma receita com mais de três temperos, senão já sabem... fatal como o destino o desfecho e lá vai a maquineta fazer uma visita ao jardim das tabuletas - esta piada era tão mas tão fácil, que até dói.

 

Ai corrector automático, corrector automático... Nesta, estiveste bem. Era de esperar que fosse a palavra "peido" que fosse alterada, mas afinal, foi mesmo a "tempos". Não penses que te safas assim com esse mel, de deixares passar a palavra menos própria e ao alterares a soft, para a malta dar uma risota e assim, te ires infiltrando em nós, tal virus.

Estou de olho em ti. De olho em ti.

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Yep. Confere. Me revejo nestas situações também.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.04.19

Completamente inadmissível:

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Esta é mato. Então quando é um folheto do Aldi e acabamos de nos sentar na poltrona e aparece uma criatura pequena aka rabinho pequeno para nos vir fazer companhia e afinal fala pelos cotovelos como se não houvesse amanhã, não nos permitindo sequer ouvir os nossos próprios pensamentos tal é a metralhada de palavras e coisas a contar-nos:

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Esta então, para mim é de morte! Fico a olhar para o comer a esfriar até me borrifar e voltar a comer! 

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Haja pachorra, tenho dito!! 

E porque não é só aos outros que as coisas acontecem... não é verdade?

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.04.19

Na sequência do post anterior, onde eu sou a empatas, não de coiso mas de interromper o momento como-se-estivesse-numa-discoteca-a-ouvir-um-baita-sonzaço-que-amamos-do-coração-e-que-até-nos-faz-fechar-os-olhos-e-desfrutar-no-nosso-mundo-a-parecer-aos-outros-que-estamos-com-uma-valente-broa-ou-chien* sensação, também a mim me toca situações destas - ah pois é, Gisela!

Imaginem, estarem no conforto do lar, a ver um filme. Vai e tal, situação emocionante, o desfecho ou componente importante para a história está preste a ser revelado e eis que... toca o telemóvel. Olhar matador para o telemóvel a ver quem está a importunar a minha sessão de cine e vejo que é a mãe Peixa. Pois é, ao que parece, isto deve herdar-se porque a mãe Peixa têm o condão de ser como os intervalos na televisão a passarem no momento chave da situação, quando ninguém os quer ver e não pode pôr para a frente por não estar a ver uma gravação, precisamente no momento em que o Washington está prestes a dizer à Marilú aquilo que ele sente por ela, ligando sempre ou até passando em frente da televisão a varrer o chão apanhando o lixo precisamente em FRENTE da tv. Típico. É de observar o suspirar da família inteira, abanares de cabeça e alguém murmurar: "Fosga-se mãe. És sempre a mesma coisa." "Estou só aqui a apanhar o lixo, saio já da vossa frente!", diz ela arreliada. Lá sai da frente e aqueles segundos, soam a toda a eternidade passada em câmera lenta e que vamos perder o fio à meada de toda a história.

Se de facto eu poderia não atender e ver o filme na mesma? Sim, podia. Mas sendo quem é a ligar, atendo sempre. 

Me valha a inteligência da alminha que foi iluminada por um momento divino, um espasmo no teco, uma luzinha, uma velinha que se acendeu na mioleira e se manteve acesa por não estar vento, que se lembrou de incorporar a funcionalidade dos comandos dos vídeos e etc nos comandos da tv, podendo eu assim ou andar para trás no filme ou por na pausa.

Bendito sejas ser angelical, abençoada a tua alma.

Aos restantes, que são interrompidos a ouvir o som da vossa vida... Façam como eu: Ponham do início. Nem que estejam quase no fim da música e signifique terem de a ouvir, cantar e coreografar toda novamente do principio! - ora que maçada...

 

*cão, em francês. Queria escrever "cadela" mas o tradutor do google não lhe apetece e a mim também não me apetece puxar pelos brain a esta hora de la matina.

Tenho um sentido de oportunidade sublime!

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.04.19

Ligar a alguém. Oiço do outro lado:

- Peixa pá... mas tinhas de me ligar agora? Mas logo agora?? Estava eu aqui a curtir um som no carro e fui interrompido pela tua chamada!!! Até estava a bater o pézinho e tudo!

- Pois é, pois é. Lamento mas eu sou assim... uma desmancha prazeres!!

Sendo chapadinho de mim, o mais natural seria quando a chamada terminasse, por a música do início, mas eu sou tão mas tão ranhosa, que a chamada só terminou quando a criatura chegou à entrada de casa.

Ninguém merece mas olha... a família não se escolhe, sempre ouvi dizer!

Porque a vida não é só coisas tristes e merdices e a malta precisa animar para não entrar em hiperventilação...

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.04.19

...e merecemos isto, apenas porque em três semanas de seguida, temos um feriado!!

Sim, para mim é festa, porque férias, ainda estão bem longe.

Este videoclip têm tanta coisa boa, que eu nem sei onde pegar primeiro... se pelos efeitos de fundo que me dão tendências de me atirar ao mar e dizer que me empurraram ou os penteados... ou as roupas... ou as coreografias... God have mercy que consigamos ignorar isso tudo e abanar o es-que-le-toooooooooo!!!

E é isto!

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.04.19

Tenho andado desaparecida sim e ter coincidido com a escassez dos combustíveis, é mesmo uma mera coincidência que devo frisar - aparte de de facto ter o Peixmóbil na reserva, graças à correria desenfreada e esgotamento dos combustíveis na minha zona geográfica de circulação e de esbanjar de charme, que desde já agradeço a quem andou a por combustível sem precisar o que me causou alguma neurose, me testou a paciência quase ao limite (estava prestes a encarnar um vulcão em erupção cada vez que via que era praticamente impossível arranjar soluções para a minha questão) e me fez praticar oração de mantras a ver se não agredia alguém, pois eu tenho a viatura na reserva e precisava mesmo de abastecer e me vi à rasca para me certificar que não me faltava gota para ir trabalhar. Cada um sabe de si, não critico isso, mas da próxima, era fofo que se lembrassem também dos outros que utilizam as viaturas para viver e não apenas para sair ao domingo, para fazerem a voltinha saloia cá da zona - além de ter passado estes dias a mandar piadas de que os coitados dos dinossauros já foram extintos uma vez e a espécie humana estava a conseguir extingui-los novamente, acabando com o combustível, de ter consciência de que o tema dos combustíveis conseguiu ultrapassar à légua o desbloqueador de conversa que é o "Já viu o tempo? Ontem fazia sol e hoje chove", fazendo as pessoas passarem o dia inteiro a falar disso - eu mal consegui ter uma conversa que não acabasse por abordar o tema dos combustíveis e a greve - vezes sem conta, alguns se exprimindo de modo tão efusivo que quase que via o fumo a sair pelas orelhas e o espumar na boca, a verdade mesmo é que passei o tempo todo à espera que esta situação desse molho. Sim, molho. Batatada. Punhada. Pancadaria digna de pôr os duelos do velho oeste a um cantinho, com um chapéu de papel com orelhas de burro, de castigo por ser considerado choninhas e coisa de meninos de coro.

Piadas à parte, pensei mesmo que a situação iria descambar mais. Felizmente que tudo se está a compor (ou vai) e que vai entrar tudo na linha novamente e voltaremos a debater o tempo e em como ontem choveu para chuchu e que ouvi várias vezes trovoada, reflectindo que provavelmente iria ficar sem luz no aquário.

Esta situação me fez sentir do quanto estamos todos dependentes de acções dos bastidores do país, pessoas que de modo quase invisível - menos quando queremos andar mais rápido e eles estão à nossa frente ou queremos abastecer e eles estão a fazê-lo nos p.a., aí de invisível não têm nada - e em como ponderei seriamente em adquirir uma bicicleta, palmar pedir emprestada a trotinete da "Frozen" à Rabinho Pequeno ou até o skate do Piolho mais velho, que não o usa desde que se mandou para o relvado, riscando os cromados todos, a dar uma de "Sai da frente Guedes" em plena estrada de descida tão a pique, que até os pássaros têm receio de a sobrevoar, a acompanhá-la. Ficam com problemas no ouvido interno, com a diferença de pressão da atmosfera. Sério. True story.

Posto isto, desejo a todos uma Feliz Páscoa 

Naturalmente, vale sempre a pena rever... e rever... e rever...

...ficando com a épica frase, para reflectirem durante a Páscoa:

"O medo é uma cena que a mim não me assiste"

"A tua sorte foi teres ido parar ao meio do matagal, porque se caisses no alcatrão, ias ter uma sensação de absorção ao contrário, que até te benzias", digo eu.

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