Ficavam com a pilha carregada e a corda toda.
- Onde é que estão os panos electroestáticos*?
Haveria de ser bonito. Invés de limpar as partículas dava cada esticão à malta, que até deitava fumo e andavam de lado.
*anti estáticos.
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- Onde é que estão os panos electroestáticos*?
Haveria de ser bonito. Invés de limpar as partículas dava cada esticão à malta, que até deitava fumo e andavam de lado.
*anti estáticos.
Eu não sou muito dada a vinganças ou a mesquenhices mas confesso, que meia volta, os diabretes me tentam. Ora, vejam a situação:
- Caixa do café na copa da empresa, de onde toda a gente tira o seu cafézito para o colocar na máquina e degustar. Vai aqui a alminha que, não aprecia muito café mas que nessa altura excepcionalmente apetecia, seja fosse porque o tempo está mais fresco e não tinha cházinho para bebericar, seja porque um café até cai bem com umas fatias de pão saloio barrado com manteiga - foi dia de loucura. Pão com manteiga e café, onde tinha eu a cabeça? O mundo está a ruir e ninguém está a notar!!! - Adiante na situação! Então, fui eu lampeira lavar a chávena do chá e pronta para tirar um coffee e... nada de pastilhas para a máquina. Ora porra, logo hoje que me apetecia um cóf. Pois bem meus queridos, foi uma personagem que só aparece na empresa uma vez por semana, daquelas aves raras e que fazem tanta falta como a fome, que tirou a última pastilha e nem disse a ninguém. Tirou o seu café e borrifou-se para o resto da malta. Não avisou ninguém, o próximo que fosse buscar café ou se preocupasse com isso. E ele que passou pelo pessoal com o seu café na mão, nem ai nem ui.
O que é que este ser merecia - além do óbvio chuto bem dado naquele cú?
a) Chegar da próxima vez e não ter café no dispensador das pastilhas, a ver se ia reclamar que não há café para o menino beber - como é, às tantas nem iria dizer nada e ficaria sem beber café. Admirem-se. Eu não.
b) A malta não sair ali da zona, pois ele não vai beber café enquanto os outros colegas estão na copa.
c) Lhe dar um calduço e dizer-lhe que deve achar que os outros são todos criados dele, se lhe caía a mãozinha por repor o café ou a linguinha não sabe proferir sons que possa emitir aos colegas que acabou o café.
É que é tão tótó, que não entende que toda a gente sabe que foi ele que fez aquilo. Os colegas falam todos entre eles e entendem sempre quem foi, quando há algo incomum. E ninguém têm atitudes destas, todos funcionam em equipa. Até na porra do café para não faltar ao próximo.
Ainda por cima, ele foi o último a tirar café. Oh pá, ó senhores, a sério? Custa muito dizer alguma coisa?
Pelos vistos, deve criar postulas na língua ao se ser educado.
Uma criança não querer mudar de brincos - ainda tinha os com que furou as orelhas - porque achava que tinha de voltar a furar as orelhas, para meter brincos novos.
Se fosse assim, estávamos bem tramados! Eu então, como me disse uma vez o Pai Adamastor, que qualquer dia bebia água e pareceria um coador... se a cada vez que mudasse de brincos, tivesse de furar, havia de ser bonito.
Estar a tirar a pen drive do patrão do computador e, como não era minha e estava na companhia do patrão à espera que lhe devolvesse o dispositivo, naturalmente que tive de fazer o "retirar em segurança" antes de a puxar desalmadamente da entrada usb, só que, sendo eu, nem este simples processo... seria simples. Invés do "ejectar em segurança" cliquei no "formatar". Sorte que a acção seleccionada questiona sempre que nem uma criança de cinco anos na idade dos porquês, se queremos MESMO formatar o dispositivo. MESMO. E eu... MESMO #sóquenão. E disse ao patrão:
- Ia sendo... Agora formatava-lhe a pen drive cá com uma pinta, que todos estes documentos iam ao ar em três tempos.
Ainda nos rimos os dois (riso nervoso e riso amarelo, com olhar de esguelha à mistura)
O quanto não vale ser gaja a minha naturalidade e espontâneadade de dizer e me rir das minhas próprias cenaices.
O poder que existe num simples click. Podia ter mudado a minha vida naquele instante. Na próxima e por causa das merdas, vai logo de puxão à socapa, qual "ejectar" qual o caraças. Isso é para meninos cujos paizinhos lhes pagam as contas e não para as pessoas que podem perder o sustento, por clicarem na opção menos recomendada.
Estar ao pé de colegas e sentir um cheiro, que faz lembrar o tabaco de um deles. Depois de reflectir um pouco - segundos - pensar que afinal parece mesmo que cheira é a chulé. Assim a roçar aquele aroma das tiras de milho, sabem do que falo?
Resumindo: Ou alguém têm os pés a cheirar a tabaco manhoso que mais parece o cheiro de rabo mal lavado serradura ou cão húmido ou o tabaco rocócó de terceiros, cheira mesmo é a pés que cuja palavra "sabão" não consta no seu léxico.
Venha o diabo e escolha.
Caso se perguntem, não, não apurei o cerne da questão. Mas também vos digo: com o calor a chegar, vai ser difícil de perceber mesmo. Só aí para o inverno é que talvez terei a resposta a este enigma. Talvez. Porque no inverno chegam as meias mais grossas, o que para os ambientadores aroma esfregona molhada, é excelente.