... sempre ouvi dizer. Até quem não é vivo, como é o caso dos fantasmas né, que vêem de lá de não-sei-de-onde onde Judas perdeu as botas, para lá de Bagdad e que estão a fazer tijolo há algum tempo. Alguns desconfio, que ajudam na reparação da muralha da China.
Independentemente do que for, é mesmo isso: a Peixa ainda respira.
Com tempos covideanos, com os isolamentos e distanciamentos sociais, as matérias primas aqui da fritadeira têem escasseado: problemas com os fornecedores do óleo, que não conseguem expedir o óleo do país de origem, aos correios não entregarem as encomendas em dia ou as mesmas serem extraviadas. Sem abordar o tema que a minha inspiração têm sofrido imenso com isto: com o isolamento e distanciamento social, uns lucraram porque se afastaram de mim mas eu fiquei sem contacto com as minhas musas inspiradoras. Não está certo. Demonstro aqui o meu desagrado.
Porém, hoje - esta é fresca - fez-se luz aqui na cachimónia e decidi pedir uma coisa aos meus leitores, de modo a eu me inspirar e ver o que sai daqui: Todas as semanas tenciono escrever um post sobre algo específico. Seja o ar, o vento, as batatas, as cuecas ou até... até... de olhem, sei lá. E em que é que vocês entram na cenaice? Gostava que me dessem palavras chave para eu desenvolver e escrever sobre isso. Que vos parece? Nada de situações nem contexto nem nada, que possam influênciar a minha musa. E depois de lerem o meu post, me dêem o feedback se era naquilo que pensavam quando deram a palavra chave ou se eu de facto, dei demasiadas asas ao devaneio.
Não tenham altas expectativas de brilhanteza de texto, que vai ser como me bater o sol e onde (esperemos que nas costas, porque se for na cabeça, queima mais ainda os macacos-do-sótão).
Agradeço desde já as ideias que me possam dar, são todas bem-vindas (quase todas... só digo isto para ser simpática, já sabem quanto a casa gasta).
E saudades vossas!!
Beijocas aquáticas
Peixa.