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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Deve sofrer de malapata, cheira-me.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.03.22

Parece calhar sempre tudo ao mesmo: ou o almoço aquecer demais no microondas ou o raio do café - com suposta nova pastilha - ralo ralo ralo. Assim um ligeiro tom de café sumido deslavado, descorado, sem espuma, pintalgado com leve aroma a café. Haja má sorte, não é?

Principalmente nas alturas em que, depois de lavar a loiça, são os colegas que preparam o seu cafézito e colocam uma pastilha já usada, na esperança de, distraído como só ele sabe, beber o café na mesma, mas que até agora têm sido situação furada:

- Eh pá, olha o café saiu tão ralo. É pastilha nova?

- Claro. Possa não me digas que novamente saiu o café assim? - diz um colega de ar pesaroso.

- Já não é a primeira... - complementa outro.

- Acho que temos é de reclamar com o fornecedor, que assim não pode ser - diz um terceiro.

Na questão do microondas, a conclusão a que se chega é que quando a pessoa é das últimas a aquecer, o microondas já criou efeito de estufa e então, os próximos pratos saem excepcionalmente a escaldar, mesmo só com dois minutos de aquecimento! É que é qualquer coisinha de espantoso! Palavra de honra, em como isso acontece! É isso, e a alminha estar distraída a olhar para o telemóvel e alguém, de surra, aumentar o tempo sem ele dar por nada. Milagrosamente, fica a escaldar, a paparoca. Coisas que não se percebem.

Ainda fresquinha fresquinha de hoje, foi o primeiro a pôr o comer a aquecer! "Ahhh, então hoje safou-se!", Não, nem por isso. Teve de ir buscar não-sei-o-quê a não-sei-aonde e um diabrete aumentou o tempo mais um minuto.

Resultado? Vamos-nos safando. Até ao dia que seremos apanhados. Mas a julgar pelo andar da carruagem, não está para breve. Até lá, vai-se levando a mesma, conforme se pode e no maior sigilo possível.

Às tantas achou foi que eu me estava a fazer ao piso!...

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.03.22

...e que sempre tinha valido a pena tomar o seu banhinho mensal, pentear e pôr perfume.

Inevitavelmente, a minha vida é recheada de eventos e momentos de arrepios-de-vergonha-alheia, quer meus quer dos outros - mais dos outros, tenho o condão de presenciar cada coisa, que ó Senhor (*benzer sinal da cruz*) que me superam aos pontos, vírgulas e parágrafos - mas parece que as manhãs e fins do dia, são especialmente ricos nessas situações, quer seja porque as pessoas ainda estão ao rolentim, não acordaram para a vida e andam meio zombies, a sonharem com a almofada babada que tiveram de deixar em casa, sozinha, entregue aos bichos, pela manhã ou pela tarde, que já têem o cérebro frito, queimado, esturricado, armado em pipocas de microondas, com o modo zombie de cérebro dormente activado - este é diferente do da manhã. O da manhã ainda conserva réstias de inteligência, mas o motor ainda está a arrancar. O da tarde, já deu tudo o que tinha a dar, os olhos da cara, o couro e cabelo, o rabo e mais uns tostões e está mesmo com o botão "survival" e "sa f*da" premido e o piloto automático a tomar conta da situação há muito, estando o crânio vazio e o tico e o teco na esplanada a bebericarem uma imperial e a ratarem uns tremoços e minuins, observando os banhistas a levarem com as ondas no alto da pinha e beberem pirulitos - que tudo agrava, com o lume no cú de irem para casa o mais rápido possível. Eu que o diga, o que vivo na selva que é o trânsito ao fim do dia, com a quantidade de artistas do cinema mudo e as merdices que fazem, só porque estão aflitinhos para se teletransportarem para casa e se assolaparem no sofá, esquecendo que toda a gente têm vida e vontades e não só as amélias destes meninos. Mas adiante, fica tema para outro post.

Ora, há uns dias, logo pela matina, vivi um momento de arrepios-de-vergonha-alheia em primeira mão.

Imaginem estarem duas pessoas na rua, com distâncias de três passos uma da outra, de frente para a estrada e eu apenas conhecia uma. Adivinhem qual? A que estava mais atrás - só podia - Sabem que aconteceu, não é? Vai a Peixa e acena à tal criatura traseira, gritando um "Bom dia!!" pela janela do peixmóbil e eis que acenam ambas as duas criaturas ao mesmo tempo para mim, ambas as duas me desejam os bons dias e o da frente estava assim especialmente com um ar sorridente e estranho à Zé Tonhó das Couves, mega feliz da vida. E eu para mim "Mas quem é aquele artista?". Os arrepios-de-vergonha-alheia funcionam em ambos os sentidos: eu, porque sei lá que ficou o homem a pensar, por uma perfeita estranha lhe acenar daquela maneira e de maneira efusiva. Talvez que não aperto o casaco todo e coitada, não se diz que não aos malucos, deixa lá acenar à moça que ela assim fica feliz e a mim não me cai uma mão, ou dente, ou pé ou cabelo! Além de que pensei que é sempre mau retribuir acenos quando não são para nós. Senti compaixão, ao ir ao baú e recordar todos os meus momentos de arrepios-de-vergonha-alheia, que me passou rápido e pensei "tótó, a usurpar cumprimentos alheios com a maior das caras podres". Acontece a todos, mesmo. Venha lá o maior da aldeia, a ver se não lhe toca a ele também as figuras tristes. E o outro sentido em que funciona, basicamente é unilateral e rotativo, entrou em um sentido de rotunda, entra em contra-mão na mesma estrada que acabou de percorrer, na semelhança da carta de virar de sentidos do Uno, entendem? "Travões ó pessoal, agarrem-se que vamos fazer uma manobra perigosa de mudar de sentido". - isto de funcionar em ambos os sentidos neste caso, é similar como em alguns relacionamentos: só têm um sentido e não bufas. "Ah mas quero lá eu impor a minha opinião, eu respeito a tua maneira de pensar, liberdade...! Maaaas....."

Pois é, pois é. Não sei quem é, de onde vêm, para onde vai, o que come, bebe, enfim... só sei que respira, porque é uma pessoa - acho eu, pode ser um alien ou um robot, sabe-se lá, nos dias que correm nada é o que parece - e tal espécime nunca mais foi visto por estas paragens. Talvez tenha percebido que o cumprimento não era para ele e se esfumou, cavou um buraquito até à China e viveu feliz para sempre em uma gruta, com vista para o interior da terra (que luxo!).

É por estas e por outras, que raramente aceno a alguém: com o filme que a minha vida dava, era certinho como o sol em como não seria para mim, o aceno. Por isso, mais vale estar quieta do que fazer figurinhas - já bastam as normais.

Hoje é o meu dia! Se preparem...!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.03.22

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Apanhando boleia do meu conterrâneo Sponge Bob, é mesmo mágico. Um mágico dia se avizinha pela frente.

Posso adiantar que acordei de madrugada e não dormi mais. Ouvi o despertador e atrasei-me mesmo não tendo adormecido -  verdadeiro piscar de olhos e a vida passa em segundos. Ao me empiriquitar, tive a infelicidade de perder um piercing, que ao que me parece, deve ter apanhado um portal dimensional pois não o encontrei em lado nenhum. Até no meio dos cabelos o procurei. Às tantas, armado em depravado, vai passar o dia comigo enfiado na camisola interior e quando me despir à noite, vai fazer um momento "Tchanaaaaaaammmm babeeee!! Estive contigo o tempo todo!!!". Continuando a vida, que isto há mais que fazer, fiz desvio para roubar a bela sopa de feijão do aquário mor. Com todo o cuidado, escolhi um pamparuére que isolasse bem, pois ninguém quer perder uma gota que seja daquele precioso caldinho. Saco por fora, não fosse o diabo tecê-las, ainda tive tempo de roubar uma sandocha e um iogurte. E cá vai ela, bela e amarela, esplendorosa! Chegando ao trabalho, se sentindo infeliz e miserável fechado em um pamparuére, o caldinho deu de fuga e encheu o saquito da marmita, de molho - alguém precisa explicar ao caldo o caldo que armou, porque lá por ele ser delicioso, não faz com que tudo o que toque, se torne irresistível e comestível. Se bem queeeee aquele papel de chocolate ficou assim de repente com ar apetitoso... Foca-te Peixa, Foca-te!!  (*par de estalos mentais*) - e tudo o que estava nos arredores e periferia, a circundar em volta o pamparuére, ficou baptizado. Ora, carga dos trabalhos, andar a limpar tudo. Sim, porque pegar em uma banana ou laranja e as mesmas cheirarem a sopa de feijão, confunde bastante o tico e o teco. "Ahhh agora já te safaste, ó Peixa! Ainda há um par de horas começou o dia e já tiveste animação para o resto do dia!" Pois, mas não. Isto a arte de surripiar o frigorífico dos outros, têm muito que se lhe diga e aviso desde já, que o crime não compensa. O meu sentido peixe-aranha ainda soou o alarme mas eu na aceleração do andamento matinal, ignorei e disse "Meh, há-de estar tudo bem". Fia-te na Virgem e não corras, sempre ouvi dizer. E em quê fui alertada? Validade. Olha a validade do yágurte!! #sóquenão. Basicamente, sentei o pandeiro para ratar a bela sandes - fruta roubada têm sempre outro sabor, já dizia o outro - e não é que o yogurte estava fora de prazo, mas assim já à légua? Bem que as teias de aranha no frigorífico não me soaram assim a algo normal, mas pronto, é assim, os animais habitam onde querem ou não é?

Tanto a sandes como o yogurte marcharam, por isso já sabem, se não souberem mais de mim, é porque fui buscar mais uma sandes e outro yogurte.

Hoje é o meu dia! Sinto-o assim nas peles, nos ossos, nas romelas e principalmente, nas olheiras da noite mal dormida e no cabelo esticado que já apresenta a sua batalha campal pela sobrevivência, com a ómidade.

Algo de muito bom vai cruzar os meus caminhos hoje, porque ninguém merece tanta moideira logo de manhã - na verdade, nem foi das piores - Se isso não acontecer, vou escrever uma reclamação à direcção da vida, que assim não pode ser. Mas é só cascar e dar estiva no lombo da malta? Ahhhhh já agora, era logo a primeira bola a sair do saco!

Posto isto, um feliz dia para todos. Viva a Primavera, que se esqueceu de ler o boletim informativo e o correio, e ainda não deu a cara nem tão cedo parece que vai dar o ar da sua graça.

Isto haveria de bater de alguma forma...

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.03.22

Não sei que se passa. Se será da chuva - falta dela - se será do vento - que até sopra - ou se é mesmo algum parafuso solto, mas a verdade é que ao olhar para a rua, anda-me a dar o saudosismo de quando bebia tang laranja, em miúda. Aparentemente, do nada urge essa vontade.

Tal como acho que o bronze à Donald Trump, deu um novo significado ao padrão "camuflado" ou, especificamente, à técnica de "camuflagem": Pode andar descansado pelas ruas de Portugal, que ninguém o vê. Talvez assustar um ou outro pois vai parecer que a franja anda a pairar pelo ar, mas fora isso, é bafejado por um mesclar no meio que o rodeia, quase tão eficaz como as capas dos elfos de Lothlórien.

No meio isto tudo, acho que estou mesmo é a precisar de óculos.

Foi curto-circuito...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 15.03.22

- Filha, olha, hoje não venhas deixar o carro à oficina porque o eléctrico não vêm.

- O eléctrico? O electricista!

- Sim, isso. O eléctrico!

 

Há dias em que realmente, quando os macaquinhos-do-sótão lhes dá para encrencar com uma palavra ou se armarem em corrector ortográfico automático, nada feito. E pior! Dada a idade, nem pensar em formatar, que de nada vale...! 

Rúbrica (talvez) semanal da brilhante cronista Peixa | Tema de hoje: Sem tema

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.03.22

Hoje temos algo diferente por estes lados. Se procuram texto com coerência, interesse ou algo que vos enriqueça, mudem de sítio. A verdade incomoda muitos, mas por aqui, isso não faz com que a mesma não seja dita e exposta. Preparem-se para o que vêm de seguida.

Obs.: Não me responsabilizo por sentir de perca de tempo. A escolha é vossa: comprimidio cor-de-rosa rabinho de bébé ou comprimidio arco-íris com nicónios? Está nas vossas mãos.

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"Old man and the seat" by Rick and Morty

Seria de se esperar que, segundo os rótulos ou estereótipos ou o que for, que as gajas falem entre si de gajos, cabeleireiros, unhas e roupa - e no sector da "roupa", incluímos o corte e costura de alinhavar sobre a vida de alguém ou tecer casacos XXXL sobre fulana tal e em como ela é pindérica e bardajona - mas a vida não é bem assim. Tal como os gajos não falam somente de gajas, futebol, carros ou de coisas baseadas em actividades físicas entre criaturas, daquelas que não têm sector nas olimpíadas embora igualmente dignas de medalhas por empenho ou falta dele - há de tudo - o gajedo quando é mesmo amiga daquela super barbatana, fala e partilha tudo. Tudo mesmo. Incluindo, trânsito intestinal.

Ora, ainda vão a tempo de abandonar o barco. Sim, porque já vos deve estar a cheirar onde este post vai parar. Exacto. Eu avisei, depois não digam que não sou amiga.

Portanto, trânsito intestinal. Devo começar por dizer que as coisas abordadas neste post aconteceram a uma amiga de uma amiga minha, tento manter as minhas fontes em total sigilo e confidencialmente guardadas em um cubo de gelo, nada têm a ver comigo e se por acaso algum dos leitores se sentir lesado, porque viu similaridades com a sua pessoa, olhem, lamento, temos pena, nada posso fazer, tentem preencher o formulário "mod.don'tgiveashit.02" e colocar no lixo, pronto vou talvez falar com a gerência a ver que me dizem sabem como é uma pessoa escreve sobre aquilo que nos mandam não temos propriamente opinião isto é como é e que se há-de fazer rais partam mais a estas gentes que só sabem é mandar queria era vê-los aqui a escrever sobre estas coisas e a ficarem sob a mira dos leitores e com a fama de fãs da poltrona e mái não sei quê e tal e coiso (Conseguiram ler tudo numa só suster de respiração? Era somente um teste a ver como está a saúde dos vossos pulmões, eu não vou mesmo falar com a gerência, ora com vossa licença *senta bafunfo na cadeira e arregaça as mangas para continuar a escrita, até então, maravilhosa, mega culta e esclarecedora como um relâmpago em dia de sol*).

Onde íamos nós? Ah, trânsito intestinal! É uma coisa que me suscita alguma curiosidade, não no aspecto de esperar que as pessoas de facto partilhem comigo as vezes que vão largar troncos na casa-de-banho, o que fazem para matar o tempo enquanto estão na produção dos mesmos (uma musiquinha cai bem e até abafa alguns sons, quer de escape quer de mergulho) ou até mesmo como correu a situação, se foi árdua, simples e descomplicada, se originou fragrâncias suspeitas a morto ou a um pátio de flores em decomposição. É que há quem defenda que o ritmo normal da visita ao túnel caseiro dos submarinos, passa entre não ir até ao máximo de duas vezes por dia. Que as visitas para largadas de prisioneiros são aceitáveis serem nulas diariamente e que mais do que uma visita por dia, pronto, duas, é aceite pela sociedade mas mais do que isso, já é de alguém que têm severos problemas de barriguita. A minha missão aqui, é o esclarecimento. Senhores, ninguém merece ouvir um "amiga, nunca conheci ninguém que adubasse tanto o jardim como tu! Isso não é nada normal!" - palavras distorcidas, como podem calcular, eu estou a relatar através dos meus apontamentos da história contada do que se passou a uma amiga de uma amiga minha - tudo porque a pessoa que aponta o dedo e acusa o gasto excessivo de papel higiénico do rabo de outrém, consegue passar um dia inteiro sem ir beijar a mão à poltrona ou, na pura das loucuras, ir uma vez no dia todo.

É totalmente aceitável quem tenha o sindroma do tipo do American Pie, em que tinha de ir à casa-de-banho em casa, por não conseguir assentar a peida em sanitas alheias! A sério que sim! - então se for uma daquelas sanitas que ficam no primeiro andar, sem fundo, em que na cave têm um fardo de palha para amortecer a queda dos mortos, em que se abre a tampa e se leva com uma brisa fresca no pandeiro, ui que chiqueza, segundo alguns relatos por mim recolhidos - Porém, a natureza é a natureza e quando ela faz o seu chamamento, não se importando onde estamos, com quem estamos e o que estamos a fazer, é melhor que larguem tudo e a vão acudir senão não haverá quem vos acuda - pode acontecer, como a um amigo de um amigo meu, abrir a janela de manhã depois de acordar, ver o vizinho lá em casa e gritar "Bom dia vizinho, tudo bem?", receber silêncio em retorno e observar a pessoa a levantar-se e fechar a janela. Dizem as más línguas que o vizinho estava na produção de tijolos, na casa-de-banho. Aquilo devia de estar mesmo muito mau para abrir assim a janela, de modo a que os vizinhos vissem a criatura sentada, nunca sonhando que ele estava em plena manufactura de matérias primas. Neste caso, o vizinho até podia ser acudido se se sentisse mal com a exposição aos gases expelidos da produção e lhe desse para ali um desmaio qualquer. Fica a dica -  Isto para rematar que por muito que se encolham, torçam, transpirem, encarquilhem as unhas dos pés, quando têem de ir, vão e não bufam. Ninguém em seu pleno sistema excretor saudável, consegue aguentar um dia inteiro sem ir à casa-de-banho, propositadamente. E se alguém o consegue, merece uma capa e um laxantezito que isso só faz mal à tripa, ó pessoal.

Como toda a criatura que debate sobre algum tema, fiz a minha própria pesquisa no sempre fiável tio Google, e cá está, baseado no que encontrei - o histórico está maravilhoso, se fosse de sites de posições horizontais ou semi horizontais era menos vergonhoso do que andar a pesquisar sobre poias e os seus ritmos alheios - barriguita com bicheza regularizada e a picar o ponto como deve de ser, no mínimo duas a três vezes por dia. Ora, esta informação vêm aqui trazer luz a algumas situações. Primeiro, as entidades patronais de alguns deviam era de ficar felizes pelos colaboradores que vão frequentemente à casa-de-banho: é porque gozam de boa saúde intestinal e, acreditem, isso é de muito valor. Sofrer de obstipação e dores de barriga, é do caraças - segundo fontes, que apurei - Segundo, quando alguém que conhecem que só têm ideias de ligação directa do cérebro à outra ponta do tronco, deve ser alguém que provavelmente vai uma ou nenhuma vez à poltrona, em ritmo diário. E, terceira: suck it pessoal que anda a chamar poço sem fundo aos rabos alheios, por terem tudo calibrado, oleado e em pleno funcionamento! - E não, segundo as informações recebidas, não são estas pessoas as responsáveis pelo esgotar do papel higiénico e matérias similares, nos supermercados. Esse é outro calibre de gente, que deve ter fetiche em abrir a porta da dispensa e só ver rolos de papel higiénico. Cada um com a sua tara, não é verdade? Vá-se lá entender.

Este post em nada teve a intenção de vos chamar agarrados até à poia ou de dados, soltos, loucos pela liberdade, dadas as vezes que vão à casa-de-banho, contribuindo para o verdejante relvado alheio, largando valentes cordas de navio. É um tema pouco abordado e talvez meio tabu, por suscitar arrepios-de-vergonha-alheia e por ninguém querer ser rotulado de "anilha larga" ou de "escape roto" ou até de ter um andar aflito que parece que têm vontade de ir à casa-de-banho, quando não é nada disso, é apenas o vosso ser que é trabalhador, mexido que nem uma formiguinha, sempre atarefado. A intenção foi mesmo uma tentativa de desmistificar os ritmos intestinais alheios e que de facto, observem os vossos: uma vez por dia é melhor que nada porém, atenção a isso e ao facto de poderem estar a expelir blocos de saibro por falta de hidratação ou dieta rica em fibras, quase partindo a sanita cada vez que sentam o pandeiro e abrem as comportas das traseiras, causando rachaduras na estrutura interna do vaso sanitário e assim, infiltrações no solo e pocinhas saudáveis no chão. 

Posto isto, cuidem da vossa barriguinha, vigiem a vossa alimentação e hidratem-se. Se for preciso, anotem na agenda as vezes que vão à casa-de-banho ou risquem nos azulejos - esta talvez será a opção mais acertada - Toca a comer couves, ameixas, feijoadas, sopa de feijão, brócolos e claras de ovo, para bem da vossa barriga - embora talvez tenham de investir mais em um bom ambientador, digo eu, e em um sinal de "biohazard" pendurado à porta.

Espero ter contribuído para quem faz visitas frequentes à casa-de-banho se sentir mais normal e saudável, não ligando às bocas e piadas alheias. Que o esclarecimento tenha tomado lugar e assim, com base em todos estes factos, ninguém seja mais acusado de adubador excessivo - tirando aqueles que de facto são adubadores excessivos, que se estão sempre a cagarolar de tudo e mais alguma coisa, sempre que abrem a boca ou fazem algo.

Até à próxima crónica ou rúbrica ou o que for.

Ao menos valeu para alguma coisa.

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.03.22

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Em destaque! 

Fico sempre sem saber o que dizer nestas situações, porque fico sempre grata por destacarem aqui a fritadeira e as aventuras da minha vida monótona. Queria dizer que agradecia às bananas, fazer disto uma menção honrosa pós descasque e aplicação das mesmas, resultando naquilo que se sabe, mas ficamos aqui em um 50/50 pronto. Pelo desempenho das mesmas e pela ideia brilhante que me passou pela cabeça.

Posto isto, grata a todos os leitores e, obviamente, à equipa do sapo, pelo destaque.

Agradecida  E aprendam comigo, que eu não duro para sempre... é o que tenho a acrescentar.

Andar a inventar, dá nestas coisas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.03.22

Uma pessoa não consegue estar quieta e põe-se a exercitar o músculo da criatividade e depois é assim.

Tudo começou porque tinha duas bananas a pedirem a reforma, no frigorífico - Aparte: é incrível como as bananas não gostam de viajar. Eu sei que não as levo para lugares exóticos, andam comigo no saquinho diário da bucha, agora escusavam era de ficarem logo todas nicadas e castanhas, ao fim de um dia ou dois. Armadas ao cardo, as meninas. "Ah, viajar em saco? Isso é muito de pobre, ó menina. Aqui as riquezas só gostam de viajar de avião ou de barco, para curtirmos as ondas!" Pois é mas ó bananas peneirentas, expliquem lá como podem ir de barco comigo se não há águas a atravessar (só poças, talvez... nos buracos da estrada) e andarem de avião, já andam na minha companhia? (txé Peixa, estás a dar-lhe hoje) - que tinha de aproveitar. Ainda ponderei um pudim de pão / banana, chegaram a sugerir-me panquecas, mas aqui a garbosa disse logo: "Não senhora!". Amiga do ambiente - na medida do possível, talvez não muito amiga do ambiente de quem me atura, dado falar pelos cotovelos e coisas do género - e sempre a arranjar coisas naturais a experimentar na própria persona, resolvi matar dois coelhos de uma cajadada só: na impossibilidade de me deslocar ao supermercado para comprar amaciador para o cabelo - ponderei o da roupa, mas achei que talvez não fosse muito viável, embora o cheirinho a sândalo e madressilva seja, de facto, tentador - elaborei uma máscara nutritiva e mái não sei quê, com banana para a trunfa. Ai se eu estava contente com a ideia. Estava mesmo. Saltando a parte da aplicação que acho óbvia, a carga de trabalhos deu-se mesmo foi ao retirar a mesma. Tive de lavar o cabelo 4 vezes... quatro vezes! Cu-a-tro! Quatre! Vier! (ou ir, talvez) čtyři! (sáude!!) Fyra!!  (*sinal da cruz a benzer-me* isto é um trauma para quem só toma banho uma vez por mês, excepcionalmente) eita diacho!! e mesmo assim, ainda tinha resíduos de banana no cabelo. Ora, isto por um lado é porreiro, ter assim pedacinhos de banana no cabelo é um snack verdadeiramente à mão, útil até dizer chega, pois pode dar o ratinho a roer a meio da noite e pimbas, está ali um pedacito no meio da trunfa, à mão de semear. Mas têm a vertente que me irrita solenemente, lavar o cabelo tantas vezes e mesmo assim, as bananas lutaram pela vida dos seus restos mortais, se agarrando de unhas e dentes, ao meu cabelo.

Resumindo: Hoje está um belo dia, apesar de estar a chuviscar e eu não me meto noutra destas, em um futuro assim tão próximo. Deixa lá as bananas no sítio delas, ficamos cada uma na sua e fica tudo bem! Beleza  Amigas como antes! (talvez... veremos).