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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

É fatal como o destino.

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.05.12

   Ah e tal, está a chover, mas como é habitual, aqui a je não levou chapéu-de-chuva quando saiu de casa. E porquê? Porque não gosto de chapéus de chuva, porque não faz pandam com a minha roupa, porque dá trabalho carregar aquela porcaria e fico a parecer o Charlie Chaplin, porque não estava a chover no preciso momento em que estava a por as barbatanas fora de casa e porque sou tótó, sem dúvidas, porque o céu têm estado mais negro que o caraças. Naturalmente, mais tarde esta situação ia dar frutos.

   A caminho do trabalho, começa a chover. «Bah, chuvinha mola tolos». Pois pois... Cai uma carga de água que eu não via um palmo à frente do nariz e não era por ter os meus óculos embaciados nem ter os vidros fumados. «Ui gaja, é hoje que vais ser baptizada até ao ossinho», pensei eu desoladamente. Lembrei-me de que na traseira do Peixmóbil tenho dois chapéus-de-sol. Eu farto-me de gozar que em caso de extrema necessidade, que ainda os utilizo e estava a ver que hoje era o dia - lá ia eu chegar à porta da empresa, com um baita chapéuzorro às cores tipo tenda de circo. Lindo não era? Esse sim é que fazia pandam com os meus calçanitos - esta é outra. De chuva e eu de calções. Oh pá, sinceramenteeeeee gaja...

   Estacionei a minha garbosa viatura no parque da empresa, e a chuva continuava a cair com muita intensidade. Ainda olhei para os bancos de trás do Peixmóbil, na esperança de encontrar um chapéu-de-chuva perdido e a dar sopa «eu e a minha mania de andar a arrumar o carro e depois preciso das coisas» resmunguei entre dentes. Bem... lá vai ter de ser o belo chapéu à Batatinha. Para quem não me conhece pessoalmente, fica aqui a anotação que eu de baixa não tenho nada e sou razoávelmente mais alta que a maioria do gajedo. Agora imaginem, uma personagem canocha como eu, de calções, bota de cano alto e salto alto alto, a passar para a parte de trás do carro a parecer que estou a jogar ao Twister, rebater os bancos do peixmóbil e começar a enfiar-me para dentro da mala para chegar ao chapéu-de-sol. Belas, mas belas figuras... rabo empinado, em poses que parecia que estava a fazer yoga dentro do Peixmóbil, graças a deus - cara! - que ninguém estava a assistir. Pelo menos, é a esperança que eu tenho. Sorte das sortes, encontrei um chapéu-de-chuva. Iéééééééééé, boa! Não tenho de levar um chapéu-de-sol. Aquando fecho os bancos, outra vez em poses mirabolantes - tenho de ter uma costela de malabarista - lá me consigo sentar no banco do condutor, observo que a chuva abrandou substancialmente. «Fosga-se. Só a mim». Bem, vesti o meu casulo, abro a porta do Peixmóbil com o chapéu-de-chuva e lá vai ela. Chovia pouco mas já que tinha de acartar o chapéu-de-chuva - sim depois daquele esforço, nem que fizesse sol! - ao menos que fosse para o usar.

   Ah... Safei-me! Nem uma pinguinha de chuva em cima do meu lombo. Com um torcicolo ali, um entorse acolá mas sequinha sequinha. Maravilha...

   Depois da ginástica matinal por causa de uma porra de um chapéu-de-chuva, sabem que mais? Agora faz sol. Estão a ver porque não ando de chapéu-de-chuva??

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