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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Conseguem ser uns verdadeiros pica miolos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.07.20

Está uma pessoa em um momento de relax, quando de repente...

- Ó pai! De onde é que vêm toda esta água do oceano?

Ainda consegue ser mais simpática, do que a pergunta de como é que o pai colocou a mana na barriga da mãe.

Falam de uma maneira, como se fossem donos de toda a experiência de vida!

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.07.20

- Tia Peixa... tu já te casaste, não precisas de te casar outra vez.

Debitam estas coisas e uma pessoa fica assim a modos que... coiso. Mas ela está lá... Ó se está  

De vez em quando, mandam umas pérolas de sabedoria. Sacam de cada uma, cada coelho que salta da cartola quando menos se espera.

Bem que estas gerações mais novas, já trazem upgrades além do que a nossa compreensão alcança. Eu, com a idade dela, na minha santa ingenuidade de peixinha alevim, lá sonhava com casar quanto mais com o que fosse.

Falar por código, é o must.

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.07.20

- Ó tia Peixa, do que são os teus olhos?

- De batatas fritas e gelatina.

- (risos) Não são, não! São de gelado!

 

A trapalhona queria perguntar de que cor são os meus olhos e depois deu nisto. Parece uma conversa entre duas maluquinhas  Adoro.

Eu já quase pareço um queijo suíço, quanto mais assim!

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.06.20

Uma criança não querer mudar de brincos - ainda tinha os com que furou as orelhas - porque achava que tinha de voltar a furar as orelhas, para meter brincos novos.

Se fosse assim, estávamos bem tramados! Eu então, como me disse uma vez o Pai Adamastor, que qualquer dia bebia água e pareceria um coador... se a cada vez que mudasse de brincos, tivesse de furar, havia de ser bonito.

Crianças... por vezes, um verdadeiro potencial para o encanamento alheio.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.05.20

A tomar banhinho, a ser dado pelo seu pai, Rabinho Pequeno espanta-se ao o seu pai correr com ela da banheira.

Segundo a criança, que o pai foi rápido a dar-lhe banhinho.

- Ah mas a mãe demora mais tempo.

- Pois, mas isso é com a mãe. Comigo é sempre a andar não é para estar a molengar na banheira.

- Pois pai, mas a mãe diz que és tu que demoras a tomar banho.

- Ah sou eu?

- Sim. Mas olha, sabes porque é que a mãe demora mais tempo a tomar banho? Porque ela é mais gordinha.

E pronto, está o baile armado.

Que não sonhe a sua mãezinha que ela anda a dizer que ela está gordinha, senão a moça têm uma sulipampa.

As coisas que as crianças vão buscar. Nunca estamos a salvo!!

Adorei ver a cara de "Eita, perdi uma boa oportunidade de ficar calada".

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.01.20

Rabinho pequeno, na sua sabedoria que só os seus tenros 5 aninhos o permitem, diz-me:

- Tia Peixa... escreve aí o teu nome, para eu copiar.

- O meu nome? Está bem.

(*escrevo nome*)

Silêncio. Rabinho pequeno a observar atentamente o meu nome.

- Preferes que escreva antes "Peixa" que é mais pequeno?

- Siiiiiiiiiim.

E pronto. É assim que o meu nome aterroriza criancinhas pequenas. Agora imaginem eu, que tive de o aprender a escrever e a pronunciar - não que seja um nome esquisitóide, mas para quem ainda não articula bem as palavras ou domina as letras, pode ser desafiante. Além de que os miúdos nunca o memorizam à primeira. Mas nomes como Songoku, stricónaites, wanna say wanna go, batatas fritas, bolachas, gelado, slime, ranhoca e todos aqueles nomes e palavras que até eu custo a dizer, isso eles sabem. Espertos (*revirar de olhos*).

R.I.P. my friend... R.I.P.

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.01.20

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E é assim, que me despeço do raio do Olaf! Pois é, é tudo muito lindo mas depois tocam-me estas coisas! E não é aumentar a temperatura do aquecimento para o Olaf descongelar, mas sim ser vítima da falta de apetites aka pancas das crianças da família, que deixaram de beber yogurtes e alguém têm de os beber. Agora imaginem, eu no trabalho: colegas bebem cafés, outros corpos danone e mai não sei quê. Eu saco do belo do yogurte da Frozen, e vai de espremer aquilo.
Bem, o que vale é que é bom... Menos mau.
A melhor situação para mim, no que toca a crianças, é nos darem uma bolacha dentada, babada, meia desfeita, porque já não aguentam comer mais. Sem falar nas que dão coisas não comestíveis... como tirarem burriés do nariz e darem aos pais, porque não têm lenço. E os pais ficam com aquilo na mão, até eles arranjarem lenço.
Também há "vítimas" de crianças por esses lados??

Tuga que é tuga...

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.01.20

Esta não esperava eu.

- Rabinho pequeno, queres pizza ou feijoada para comer?

- Feijoada.

Ora... era suposto uma criança preferir pizza, ou não era? Pois, naturalmente seria. Só que não. A criança prefere a bela da feijoada invés da pizza. Quando está no sangue, está no sangue. Nada a fazer. Eu não a condeno... eu sou igual. Não há feijoada igual à da mãe Peixa. Todas as gerações concordam. Venha a pizza que vier!! Pizza é para meninos-de-coro, pá! 

Ai Santa Inocência e para aquilo que eu estava guardada.

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.12.19

Por vezes, é tramado existir uma criança pequena na família. Principalmente uma que adora ir-se enfiar na casa-de-banho, quando uma pessoa lá está. Bem que podemos fechar a porta, enxotá-la, que ela não arreda pé. É neste suposto momento de descanso e nada privado, que ela decide fazer conversa sobre a mais variada miríade de coisas. Pronto, sei lá. Se calhar fica inspirada. Uma pessoa, lá acaba por tolerar a presença dela. Afinal, é pequena, não entende ainda certos tipos de limites, além de que a família têm um hábito peculiar, que é ir à casa-de-banho e deixar a porta aberta. E não há dúvidas de que quem vai à poltrona e deixa a porta aberta, está mesmo a pedi-las, para ser desassossegado, independentemente do que quer que esteja a fazer. 

Então, está a pequenita à minha frente, a falar que se desunha e observa que me vou limpar do chichi. Adianta-se a mim, vai buscar um pouco de papel higiénico e fica à minha frente à espera. E eu a olhar para ela. Pensei que me ia dar o papel, mas não podia estar mais enganada. Ela estava à espera, porque me queria limpar! Pois é, pois é. Tal como eu a limpo a ela, ela acha mega normal me limpar a mim também.

Como podem calcular, dei-lhe uma corrida. Mas não deixei de me rir sozinha, de ela estar à espera de me limpar o rabo. Valeu pela intenção, devo frisar.

Mas será que só a mim me acontecem estas coisas?

E são coisas destas que aquecem o coração.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.11.19

Pois é, anda piolheira à solta de modo selvagem, pela escolinha da rabinho pequeno. Infelizmente, ela apanhou. Anda a fazer o tratamento e a mãe explicou-lhe que ela agora têm de andar de cabelo preso, por causa dos piolhos. Sabem que responde ela à mãe?

- Então quer dizer que não podemos dar mais abracinhos?

Já entenderam como ela apanha os piolhos, não já? Apesar de andarem numa de partilha de animais selvagens, é bom saber que as crianças têm o hábito de se abraçarem umas às outras. É algo que me deixa feliz, nos tempos que correm, ver os pequenitos a manifestarem gestos de carinho uns aos outros. Tomara que nós adultos, ainda mantivessemos essa faísca em nós, sem tabus e merdices e pensamentos deturpadores da verdade. Porque às vezes, um simples abraço de conforto, é tudo aquilo que uma pessoa precisa, mais nada.

Foi só um pensamento e uma partilha que vos queria deixar. Com a anotação de que eu de vez em quando lhe chamo piolhosa e agora que está mesmo, não o posso fazer - Bolas!! Vou ter de esperar que ela deixe de ter piolhos. Apesar de saber que ela não leva a mal e que sabe que sou eu a brincar com ela, que não lhe chamo estas coisas com maldade.