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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Isto já explica muita coisa!

frito e escorrido por Peixe Frito, 04.02.19

E eu a pensar que era de eu ir dormir depois de tomar banho à noite, em que o cabelo fica todo acachapado e até dá dó de manhã a parecer uma piruca ou cabelo das bonecas de uma miúda pequena, mas afinal! Elas andem aí!!

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Eu nunca as vi nem sequer entendo bem como é que elas conseguem atravessar andares (no meu caso) até chegar ao meu quarto, nem como algo pode funcionar como grua a sustentar estes animais leves como uma pena, graciosos e nada compactos, porém, que as há, há!!

É mais um caso para os x-files, tenho dito!

Ao menos que algum dia me calhe uma, que tenha a decência de não me deixar o cabelo todo enrolado além de amochado.

Atrofios que me acontecem naturalmente e não somente quando está de chuva.

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.01.19

Eu adoro comentar em blogs, fazer "gosto", largar uma posta de pescada mais séria ou ajabardar em blogs em que me sinto mais à vontade com o blogger. Infelizmente - ou felizmente para alguns bloggers - não comento tanto quanto eu gostava e felizmente - neste caso sim é mesmo felizmente - existem muitos blogs que eu sigo - tipo stalker - e a cada semana, mais surgem. O que gera um universo de blogs, para eu ir cuscar, espiolhar, largar posta de pescada dando o ar da minha graça e dar corda aos sapatos.

Então Peixa? Mas que raio é que te acontece? Acontece meus fofos leitores, que aqui a Peixa comenta até em blogs que aparecem nos posts mais recentes, tipo toca e foge, depois as pessoas respondem ao comentário, eu recebo a notificação por mail e penso: WTF? Que blog é este??

Pois é, pois é. E shame on me, que me acontece também com os blogs de leitores e amigos onde vou ver como param as modas. Porque muitos de vocês, suas criaturas, têm um nome no endereço do blog e outro no cabeçalho e aqui a Peixa, às vezes distrai-se e fica ó despois com os mirónes, os zóios tortos, porque não sabe quem é! O que me vale, é mesmo o nick.

O que, por partilha engraçada, com A Desconhecida, me aconteceu ela comentar na fritadeira e eu achar que era mesmo um desconhecido que comentou... tipo anónimo - é o que dá, eu formatar o blog todo com terminologias à minha moda, depois admiro-me.

Sabem o que é que me vale? Tudo isto me dá vontade de rir.

By the way, mais um facto curioso acerca de mim: Raro é o que me escapa mas tento sempre, sempre responder a todos os comentários que são feitos aqui na fritadeira, nem que seja apenas a mandar uma beijoca a quem comentou.

Cada maluco com a sua pancada, não é verdade? Sempre ouvi dizer.

Se o torcesse, escorria óleo.

frito e escorrido por Peixe Frito, 15.01.19

Há experiências que eu volto a repetir, mesmo por esquecimento meu. Há uns tempos comprei um tipo de óleo para aplicar no cabelo, a fim de o amaciar e que não o torne peganhento e oleoso. Hoje... tive um deslize. E tudo porque segui um conselho de moda da rabinho pequeno:

Ao meu colo:

- Tia Peixa... tu ficavas linda se pusesses o cabelo assim - diz ela, a puxar-me o cabelo para cima, destapando a testa toda.

- Pensei que era sempre linda, afinal.

Silêncio.

- Tia Peixa, ficavas ainda mais linda - adorei como frisou o ainda mais - se metesses o cabelo assim e metesses um ganchinho.

E hoje, lembrei desta conversa e decidi seguir as tendências do Jardim de Infância, de modo a me manter sempre updated de como param as modas.

Lá prendi o cabelo como ela me disse e aconselhou - eu devia ter suspeitado de algo estranho, pois as bonecas dela têm sempre cá um cabelinho Jesus Cristo Super Star...! - e, distraida, olhei para a embalagem do dito óleo e pensei: ahhh hoje me parece um bom dia para por óilo no cabelo. Ajuda a pentear e tal e coiso. Not amiga, not mesmo! Só coloquei um pouquinho nas mãos, passei levemente pelo cabelo e arrependi-me logo de imediato. Felizmente que coloquei pouco, porque senão ficaria a parecer que tinha sido lambida por uma vaca.

E conseguir tirar aquilo das mãos? Ah querias, pois querias! Lavei e lavei e lavei e aquilo nada, fiquei com as mãos untadas que foi uma maravilha. Se as aquecesse, podia fritar batatas nas mãos. Lá me consegui livrar da cena, resultando numa toalha para lavar, pois houve uma passagem de testemunho, das minhas mãos para a toalha, e tudo ficou bem.

Estava a ver que tinha de adiantar o meu banho semanal de sábado, só por causa disto. Ora, era o que faltava!

O que uma noite bem dormida pode fazer à mais inocente das alminhas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.01.19

 

Poema de hoje, maravilhoso e fantástico, mega inspired, com direito a Podcast e tudo - vêm mesmo assim das entranhas do meu ser:

 

É a cama quentinha,

É a friasca de sair dos lençóis afofada.

É a banhoca da boa no corpo molenga,

É a bota com fecho estragado, calçada.

 

É acordar sem olhos de panda,

É a pele espectacular,

É estar a por o rímel,

e toda a pálpebra esborratar.

 

É o cabelo encaracolado,

carradas de amaciador para o domar,

É o secá-lo com todo o cuidado,

E chegar á rua e ele num ninho de ratos, se tornar.

 

É o cheiro a tabaco no andar,

É o cheiro do saco do lixo,

É o cheiro do pequeno almoço do vizinho debaixo,

Era torrada ou pão com chouriço.

 

É gelo em cima das folhas de manhã,

É a frisca ao entrar no carro.

É o ficar com a mão molhada da porta,

É não ter um pano enxugado.

 

É o sol a brilhar sem nuvens,

bem forte baixo no céu.

Sou eu a ficar encandeada e não ver um cú,

Nem óculos de sol me valeu.

 

É eu ter dormido bem,

É estar extra bem humorada,

Fico assim neste estado,

Inspirada e maravilhada,

Em que até me apetece, admirada

cantar o belo do fado.

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Anda armada em engraçadinha, a menina.

frito e escorrido por Peixe Frito, 09.01.19

Se eu não soubesse o que é que foi o meu almoço, dado o barulho que a minha barriga anda a fazer, diria que tinha sido uma cambada de pombos.

Se virem alguém na rua, a ser perseguido por uma cambada de gatos, já sabem, sou eu e não a mulher esquisita dos gatos, está bem? O outro usava a flauta para encantar os ratos: eu uso a barriga, para encantar os gatos. Cada um têm o dom que têm, não é verdade? Por muita ou pouca utilidade que tenha.

Eu nasci para ser um animal selvagem, sem modernices de pratos e talheres e comer com as mãos, está provado.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.12.18

Para mim, é um stress lavar a loiça! Bem, não é necessariamente o lavar, mas sim o colocar as criaturas a secarem / escorrerem no escorredor da loiça, antes de as limpar e/ou arrumar.

Parece o tetris, umas caem para um lado outras para o outro e quando parece estar tudo equilibrado, alguma cai e as outras invejosas vão todas atrás. Deixa uma pessoa com os nervos em franja. Testa a paciência a um monge (deve ser um dos motivos pelos quais são carecas e nao têm franja). Ainda era de esperar, que uma máquina de lavar loiça fosse poupar as criaturas do nascimento de cabelos brancos às custas do encaixe dos caqueiros para lavar, mas com o tempo e não estando contente com a vida facilitada com os sítios definidos para a colocação exacta e correcta da loiça dentro da máquina, toda a gente começa a sobrecarregar as bichas e a usar a técnica do encafuanço aka muitos anos a jogar tetris no game boy aka mestria do armário dos pamparuéres bem arrumadinho sem levar com nenhum no alto da pinha aquando abrimos o armário dos animais das cavernas. Mas porquê? Digam-me... Mas porquê que temos sempre de complicar as coisas mais simples e teimamos em sujar tanta loiça por refeição?

Eita que os homens das cavernas, não tinham esta chatice para os maçar: Era botar ao lume, estava no ponto e vai de pegar no prato gourmet e comer à mão, sem fufus nem gaitinhas e de cenas maricas de comer o frango assado ou a sardinha com talheres. Acabados de encher a pancita, os restos mortais iam para o Deus dará, para o raio que os parta, sem haver necessidade de por no saquinho do lixo os restos, passar os pratos por água ou lavar. Era comer e está a andar! Era tudo tão mais simples!

Mas claro que o homem moderno tinha de inventar algo que fosse complicar algo que era tão perfeito. Só eu sei, a quantidade de copos, pratos, travessas, caqueiro para bolos, caqueiro para a salada, caqueiro para a sobremesa que tenho no aquário! Lavar aquilo tudo depois de uma refeição só ou com amigos, dá uma trabalheira desgraçada. Sim, porque mesmo com máquina, há sempre a porra de um animalzito que não cabe na máquina e que têm de ser lavado à mão, sem mencionar que se formos poupados ao jogo de encaixe na máquina ou no escorredor, vamos ter o jogo de encaixe nos armários, a encafuar tudo de volta.

Estamos sempre quilhados, qualquer que seja a nossa abordagem. Deus nos ajude da maldição da loiça!

Podcast | E depois não como couves-de-bruxelas, armada em esquisita.

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.11.18

Tenho o hábito, de ter um copo com água, na cabeceira da cama, desde sempre. Bem, começou pela preguiça de me levantar a meio da noite para ir beber água - sou daquelas que acorda de repente com uma sede tremenda, capaz de secar todos os lagos, lagoas e poças do mundo, tragando tudo o que é água até cair para o lado - de modo que acordar de manhã com a boca a parecer uma lixa seca, língua encarquilhada e sininho enroladinho, não dá lá muita jeiteira. É assim, convenhamos... então está uma pessoa no aconchego das mantas, têm vontade de beber água, levanta-se, vai à cozinha ou à casa-de-banho, volta para as mantas já meio desperto. E adormecer? Ah pois é... Depois custa. E no inverno, com o friozinho que se sente fora do conforto do belo do edredon, a malta têm de pensar em soluções. A minha foi um copo de água na mesa de cabeceira. Demorei anos a aperfeiçoar a técnica. Cheguei a dormir com um garrafão de 2,5 lts de água, para fazer o refill ao copo, tal era a esganadeira da mulher - sereias... precisam de água, não é verdade?  - a ter também garrafas de água médias e pequenas, até escolher o copo perfeito. É que além da preguiça de me levantar da cama, a mesma adaptou-se e passou a ser preguiça de me levantar dos lençóis, o que era mau, pois copos altos, molhava-me... copos baixos, pouca água... canecas, a pega dá jeito mas não me ajeitei com aquilo e garrafas de água então... nem me falem delas. Cheguei então até ao copo perfeito.

Ultrapassada a situação da sede, do caqueiro perfeito e do apanhar frio ou custar a adormecer, após todos estes anos de estudo, naturalmente deu-se outra evolução: já nem acendo a luz. É só esticar a barbatana, agarrar o copo e vai de embutes. Ahhh água fresquinha, sabe bem sim, a meio da noite. Agora, há um senão de beber água às escuras: e os bichos pá? Pois é! As mosquitas que gostam de nadar de costas, as aranhas que de vez em quando lá se lembram de ir tomar banho... bem dentro do abençoado copo de água nocturno!

Sabem, é como os carneiros dos figos, às vezes é preferível nem saber nem ver, porque se assim for, ninguém come figos. É como aquela estatística que diz que durante a noite, o ser humano ingere não sei quantas aranhas, moscas, mosquitos, durante um ano. Pois olhem, comigo a beber água sem acender a luz, devo de andar a papar animais que pertencem às estatísticas de outras pessoas. 

Bem que eu de manhã, muitas vezes acordo com a sensação de estar aconchegadinha e outras com uma fome dos diabos... Devem ser os dias em que não apanho um snack na água, depois de manhã, quero comer este mundo e o outro. 

Lado positivo: ao menos não engordam. Digo eu... Se calhar aquelas pessoas que dizem que até engordam com o ar, andam a dar nos snacks nocturnos sem dó nem piedade e nem dão conta. É só abrir a boca e aspirar. Sem espinhas!

E eu? Eu vou continuar a beber água, à noite, às escuras. Que se danem os bichos. Se não querem ser papados, não vão tomar banhos ou fazer piscinas nos copos alheios. É para o lado que durmo melhor.

Há "malucos" para tudo, ora bem!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.11.18

Conhecer uma personagem, que ouve Ennio Morricone no seu carro.

Nada contra, a sério... Apenas o imagino a conduzir - invés de cavalgar - ao som de "The Ecstasy of Gold", rumo ao por-do-sol.

Eu uma vez vi foi uma gaivota no topo de um candeeiro, de penas ao vento. O mais incrível foi eu estar a ouvir "The Ecstasy of Gold" mas versão dos Metallica, e quando olho para a gaivota lá no topo da sua altivez, muito direitinha e estática, de penas ao vento a olhar para o infinito, embrenhada nos seus pensamentos, com aquela música a tocar de fundo, como banda sonora do momento... Impagável.

O que é que estas criaturas têm todas em comum? Adivinhem.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.10.18

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Já alguém conseguiu adivinhar? Pois então, eu vou dizer o que todas estas criaturas têm em comum... comigo.

Hoje estou a estrear uns collants maravilhosos, oferecidos pela mãe Peixa, que me fazem sentir na nuvens de tão confortáveis e fofos que são. E, ao observar as imagens acima e abaixo, depreendo que esses seres tenham passado pela mesma experiência que eu.

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 Sinto-me verdadeiramente capaz de conquistar o mundo, de saltar por prados verdes cheios de borboletas, purpurinas, seres mágicos. De andar nas nuvens cavalgando num pégasos e de escorregar pelos arco-íris que nem um Ursinho Carinhoso. Atrevo-me a dizer, que me sinto menina de ir até às estrelas e de navegar por entre aqueles corpos celestes, saltitando de asteróide em asteróide - conseguindo contornar o lixo espacial e o facto de não ter gravidade - destronando o Nyan Cat, com tanta graciosidade. Só me falta, largar arco-íris pelo bafunfo e fica feito o dia.

Se hoje olharem o céu e virem um arco-íris ou de noite, virem uma estrela cadente, já sabem quem é.

 

Obs.: Não é por isso que não continuo às turras com os collantas mas hoje - só por hoje e cada vez que vestir este tipo de collant's que me faz voltar a acreditar na bondade do ser humano - merecem umas tréguas. E porque estamos perto do Natal, mais nada. Não abusem da sorte, collant's do mundo. Tenho-vos debaixo de olho.

Dá assim uma satisfação mórbida...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.10.18

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(imagem palmada daqui)

Alguém já teve uma vontade dos diabos de se meter dentro de um recipiente cheio de bolinhas de esferovite? Pois bem, eu já. Sempre que posso, enfio as mãos dentro das embalagens cheias destas coisas do demónio e nem me apetece tirá-las de lá. Imagino-me, por momentos, como aquela imagem do "American Beauty", caindo bolinhas de esferovite invés de pétalas de rosa... correndo o risco de ter um ataque de tosse ou desfalecer ao inspirar alguma.

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Vontade de fazer um «mocheeeeeee!!!» às bolinhas de esferovite, sabendo que o mais provável era aquelas porras pequenas se desviarem todas para os lados, me engolindo literalmente, mas porém, me fazendo bater com as fuças no chão, tipo chapa, tal e qual aqueles tótós que sobem o palco num concerto e toda a plateia se desvia, quando ele se atira para o meio do maranhal - isto não é mito urbano, conheço mesmo a quem isto tenha acontecido e o quanto eu teria pago para ver isso ao vivo e a cores.

Sei que ficaria com o cabelo cheio daquilo, as orelhas, nariz, refegos e não refegos, bem que poderia fugir desalmadamente, quase arrancando o pavimento, semelhante a alguém que devia parecer o Road Runner a fugir de um balão de hélio perseguidor e demoníaco mas graças à electricidade estática, não me viria livre das bolinhas nem que viesse um furacão nem uma tempestade com nome de gente e nem que os planetas alinhassem com o sol, se sacrificasse uma cabra e se escrevesse um haiku dedicado à origem do universo. Valeria a pena. Toda a santa bolinha que eu espirrasse durante os próximos anos - ao menos na altura do Natal, teria neve artificial para decorar o aquário - todos os mergulhos na praia que eu não iria conseguir fazer pois só iria conseguir boiar. Viraria a Super Peixa Esferovitaaaa! Só acudia quem iria precisar de acondicionar as suas encomendas em caixas, mas já é melhor que nada, não?

Ahhhhh bolinhas de esferoviteeeee... esponjava-me como um canito na relva fresca.

Happy days... era o que era. 

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(canito feliz da vida palmado daqui)