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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Eu devo ter adormecido no Inverno e voltei a acordar no Inverno seguinte, só pode.

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.06.18

Ouvir a chuva faz frio, dá arrepios, vontade de uma mantinha - menos nos trópicos... aí até pode estar a chover quando estamos dentro de água na praia, que continuamos com calor - e por vezes, uma extrema vontade de contribuir para o aumento do nível das águas. Por acaso, não sou daquelas pessoas que ao ouvir uma torneira e estando com a bexiga cheia, tenho de ir urgentemente à casa-de-banho ou somente por ouvir a chuva cair. É algo que não me aquece nem arrefece. É como a tal situação, quando levamos uma criança à casa-de-banho e ela diz: "Não consigo fazer xixiiiiiiiiii" ao fim de meia hora de seca extrema ao lado da criatura sentada no penico e alguém se lembra de imitar o som de uma torneira "shhhhhhhhhhhhh" a ver se a criança finalmente abre as comportas e faz um xixizinho.

E ultimamente, com o que têm chovido, ainda bem que não me dá vontade de fazer xixi, senão estava tramada, não saía da casa-de-banho.

Por outro lado, já ando meio aborrecida por ter de voltar a tirar o chapéu-de-chuva lá do seu buraco obscuro. Gosto de chuva, mas não me anda a apetecer continuar a levar com chuva no lombo, todos os dias tenho de aturar a choraminguice dos meus vestidos de verão, tops de alcinhas, que se agarram às minhas saias e eu tenho de os enxotar, que querem é sair do armário, já estão fartos de serem trocados por camisolinhas de meia estação e de vestidos de manga comprida. Mas então, todos os dias amavelmente lhes explico que a sua vez há-de-vir, para limparem as lágrimas e serem fortes, não perderem a esperança que o sol há-de brilhar lá fora e eles poderão andar a tirar a ómidade das costuras e dos tecidos. Até parece que adivinham que o Verão está aí à porta. Inconsoláveis, andam as roupas de Verão. Elas e eu... que já voltei a levar com uma catrefa de pingas nas fuças, para abrir a pestana. 

Posto isto, pela primeira vez na vida, não me importava de ser um mosquito.

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Que ao menos a chuva seja divertida para alguém. Dado que nem se vêm pocinhas no chão para a malta saltar lá para dentro, nem nada. Uma tristeza.

E pronto, assim se mata o romantismo todo da cena!

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.05.18

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Ora eu adoro sol. Tal como adoro a chuva. Nestes dias têm-me sabido a "pato" sem penas, o solinho que têm estado: tira a humidade das roupas, da casa e mais importante ainda, a humidade da minha alma e do meu cérebro - que facilmente entra em curto circuito após o período de recolha, que é o Inverno.

Hoje chove. Não como se não houvesse amanhã mas está certinha, direitinha, sem vento (como a malta gosta) e constante. Assim como se chovesse pingos de chuva com pantufinhas calçadas, acabadinhas de sair da cama. Maravilhosa. Amo sair de casa, depois de dias quentes ou de sol constante, nesta altura do ano ou no meio do Verão, e se dar assim um dia de chuva, como se a fazer uma pausa. Uma pessoa pode vestir trapos de meia estação e mesmo assim, não ter frio.

Isto tudo para dizer, que sair de manhã de casa e sentir o cheiro a erva seca húmida pela chuva, a terra molhada, me aquece o coração. Dizem que a curiosidade matou o gato, neste caso, a Peixa é que ia coiso... Fui pesquisar o que é que origina o cheiro da chuva depois de chover. Mais valia ter ficado quieta. Fiquei com a mesma sensação depois de saber porque é que cheira a cloro intensamente nas piscinas: Então não é que o que origina o cheiro da chuva depois desta cair, que arrebata corações, nos faz apetecer agarrar no guarda-chuva dançando com os postes de electricidade na rua como se estivessemos a dançar a coreografia do Dirty Dancing, aquece as almas, quase causa pedidos de casamento tal o "baque" de romantismo que o aroma provoca - que pelos vistos pode causar danos nas células dos nossos pulmões dado o ozono "puro" e que por sua vez já explica a sensação de cozy do cheiro a terra húmida aka uma grandessíssima broa - é responsabilidade de umas excreções químicas de uma bactéria? ver aqui - Só o facto de haver a palavra "excreções" associada, já me assusta.

Ó senhores, com esta é que me quilharam. Já nem sequer o cheiro da chuva têm direito a ter um pouco de magia. Só falta me dizerem que não há unicórnios e que o Pai Natal meteu os papéis para a reforma.

Estou mesmo a imaginar, eu a dizer à minha cara metade: "Meu amor, vamos ali sentir o cheiro agradável das excreções químicas da bactéria streptomyces, após a chuva cair". Que romântico! - se eu sequer conseguir expelir esse palavreado todo, mas okay.

Ao menos reclamam do tempo e não andam a falar da vida dos outros.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.04.18

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No fundo no fundo, toda a gente se queixa das chuvas, sol forte ou ventanias que se têm sentido no pêlo, graças à bipolaridade do tempo. Ora porque chove e mais o catano-que-nunca-mais-vêm-o-sol-que-estou-farto-da-chuva-e-de-apanhar-molhas-e-que-já-vinha-mazé-o-verão-e-o-sol-já-falei-do-sol-não-sei-se-falei-do-sol-quero-lá-saber-que-estejamos-a-passar-seca-nacional-e-que-a-chuvinha-embora-incómoda-por-vezes-faz-uma-faltinha-do-camandro-para-que-nós-não-passemos-sedinha-ou-possamos-tomar-uma-banhoca-no-aconchego-do-nosso-lar-mas-isso-agora-não-interessa-para-nada, ora porque é sol e-está-calor-e-ai-que-não-aguento-que-me-desfaço-em-líquidos e é só ver pessoal de t-shirt e calções (ó pessoal... ó por favor! Mas será que ninguém pode ver uma réstia de sol e têm logo que andar a partilhar o bronze à lençol branco lavado com tide...?). Ficam doentes e depois desculpam-se que é do tempo estar marado... pois está claro. Nem eu diria outra coisa.

Quem deve agradecer imenso ao vento, são os varredores da rua. E porquê? Porque em certos sítios, é só fingir um pouco a abanar a vassourinha no ar, que o vento faz o resto. É só ver folhas, galhos, pétalas de flores, lixos e merdas coisas fofinhas a voarem pelo ar. Que o digam os pássaros como andam a "parar" os ventos: Ultimamente andam em excesso de velocidade. Fazem cada manobra perigosa e razia às árvores, que é um ver se te avias. Há pardais que passam por mim nas horas do caraças, tal é a bisga. Olha os passaritos a aprenderem a voar com estas ventanias? Bem... emoção e adrenalina no pico máximo. Esses não precisam de desportos radicais, basta sairem do ninho nos dias de vento forte.

Okay, está bem, vida de varredor nos dias de vento têm um dark side: não há montinho que resista. Assim como o vento ajuda a poupar as cerdas da vassoura, poupa as mãos de calos e farpas resultantes do esfreganço das mãos na madeira do pau (soou mal, eu sei, eu sei, adiante) e ajuda algumas criaturas a curtirem os efeitos do vinho matinal, também depressa lhe dá um vipe e desarruma a casa toda ao homem. Sem dó nem piedade. Como diz o outro (momento filosofal da manhã) "Deus dá com uma mão, e tira com a outra" ou como quem quer dizer "Andas pr'áí a fazer ronha a fazer festinhas ao chão com a vassoura por causa do vento, daí a nada falo com o S. Pedro e mando uma encomenda especial para ti, que vais apanhar o lixo na casa da peça das caldas*".

Coisas boas destas ventanias? hum... (*esfregar a mão no queixo com ar de intelectual a pensar*) Tirando o facto de me despentear ainda mais o cabelo encaracolado - despentear... pfff... até parece que alguma vez ele têm ar de penteado! - sarcasmos à parte, é a maneira subtil de a natureza permitir a fecundação das flores, de modo a que se dê propagação das espécies, que nasçam frutos e vegetais. Só pólen pelo ar, pétalas, abelhas desgovernadas. O problema é que além de fecundar as flores, fecunda-nos também o nariz: no meu caso em específico, invés de dar frutos pela batatinha do nariz, sai ranhoca para dar e vender - Se alguém quiser, tenho para a troca. Produto do dia, sem conservantes e aditivos.

Deixem lá, animem-se! As previsões do tempo avisam que a chuvinha vai voltar. Yeahhhhhhhhhhhhh pocinhas e poçonas, rios de água por todos os lados, shlap shlap com fartura - é o tempo dela, vá. Há-de vir o sol e a altura em que poderemos desfrutar de uns belos bronzeados à lagosta e de uns mergulhos na aguinha salgadinha e de entupirmos o ralo da banheira com a areia da praia com que vinha o cuecal cheiiiiinho.

 

* Se alguém não sabe que quero dizer com isto, é uma maneira politicamente correcta de dizer uma determinada asneira. Fica aqui um quizz: Que peça de artesanato regional é típica das Caldas?? Ver aqui. Olhem que há uns bem catitas hein? Todos fashion e o caraças. Obs.: Reparem no que diz o prato depois da prateleira... Não podia estar colocado em melhor sítio.

A cereja no topo do bolo.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.04.18

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Ao fim do dia, na hora de ir finalmente para casa, cai um dilúvio. Chuva forte com direito a tudo: pinga grossa, chuva batida a vento forte, relâmpagos e trovões. Um verdadeiro fim do mundo em cuecas.

Porra S. Pedro, tu e o teu sentido de oportunidade. E ainda mais sabendo que eu deixo sempre o chapéu-de-chuva no peixmóbil e que a bóia do pato e braçadeiras ficaram em casa e nem um mergulho posso dar.

Que amigo do catano. Com amigos destes... deixa lá que te diga.

 

P.S.: Com o andar da coisa, ainda aparece por aí Noé na arca e me dá boleia para casa.

Mais um bocado e até havia cogumelos, de certeza.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.04.18

É muito mas muito à frente!

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Não imaginam o stress que é, dar de caras com uma poça dentro do vosso maquinão. Só faltavam os sapinhos, umas carpas koi e uns nenúfares para a cena ficar compostinha - Se fosse quentinha, ainda dava para lá meter os pés e relaxar, mas nem isso.

Fora isso, valham os jornais e os trapos velhos a ensoparem a cenóide. Sempre posso ir lendo as notícias, embora atrasadas, do jornal quando estou parada no trânsito. Nada se perde.

Ironia da vida, foi deixar o vidro de trás ligeiramente aberto, chover como se não houvesse amanhã durante toda a noite - que cargarona de água, um verdadeiro oceano caído do céu (parece poético, mas é tudo menos poético) - e o carro não estar minimamente molhado, naquela zona... Mas com meia dúzia de pingas foleirotas, que nem davam para ensopar uma pessoa como deve de ser, até deviam de ter vergonha de terem "chovido" assim, já não há pingos de chuva que se prezem e formar uma lagoa interior, com tudo fechado.

Tudo isto se deu, graças aos escoamentos da voiture estarem entupidos com folhas e galhos e merdices. Das duas uma: ou algum passaralho andava a fazer ninho no Peixmóbil ou então a minha viatura é tão dedicada à natureza e com veia de ambientalista e ecológica, que lhe deu para começar a armazenar folhas e fazer compostagem das mesmas. Esqueceu-se foi de me avisar, que daí por diante, eu teria de levar umas galochas para entrar e uma bóia, para não me afundar.

Haja paciência.

Ao menos que fosse uma poça suficientemente grande, para que eu começasse a fazer piscicultura, mas não... nem para isso servia. Só para me embaciar os óculos quando o sol bate no carro e se cria a condensação, parecendo eu que entrei num banho turco.

Eu devo realmente ser um espectáculo de gaja.

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.04.18

Só pode. Porque é que as alminhas que passam por mim ficam a olhar para mim, especialmente nos dias de nevoeiro ou encobertos ou até de chuva? (*música angelical*) Será porque nunca viram uma criatura tão angelical e maravilhosa, de pele branca como os carneiros da fruta - que se me dá o sol no início do Verão provoco acidentes porque encandeio as pessoas - cabelo loiro encaracolado tipo ninho de ratos, romelas  -  pela manhã dado o speed mode que às vezes me despacho - nos olhos grandes verdes como qualquer coisa verde, menos alface ou cor do Slimer dos Ghost Busters ou será porque normalmente ando com o chapéu de chuva e não o uso, apanhando molhas até às espinhas, ficando a parecer uma esponja ensopadinha em água? Não... nada disso. E eu que já me andava a sentir uma verdadeira rock star. Mas não. Descobri que são... os óculos de sol. E porquê? - Não, estes não são fuschia, habitualmente azul turquesa estilo aviador - Precisamente por isso, porque muita criatura acha que óculos de sol só se usam quando faz sol. Ainda há tempos alguém me disse:

- Beeeemmm Peixa, está cá um sol do camandro para estares de óculos de sol...! 

Sabe bem quem usa óculos com frequência e principalmente quem têm farolins claros, que por vezes mesmo não estando sol, a claridade que se faz sentir nos põe meio ceguetas, fazendo-nos pitosgas como o Mr. Magoo, e os óculos de sol fazem maravilhas - Isso estou eu para aqui a dizer. A verdade é que os uso porque são novos  Brincadeira.

No fundo, acho mesmo é que é inveja. Quem dera a muitos uns lunetes daqueles. Melhor ainda então, se fossem da Barbie, mas esses já não se fazem... infelizmente... not! Senão aí é que ia ser, eu a passar e o mundo a parar, só para me observar a esbanjar purpurinas e borboletas, onde quer que passasse. O mundo nunca mais seria o mesmo.

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É assim... volta a chuva e pimbas!

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.03.18

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Por muito que eu tente, não há nada a fazer. Além do típico ninho-de-ratos, hoje a franja está em alta. Tal e qual o Conan O'Brien.

E hoje não há ganchinho que me safe. Vai ter de ser ao clip.

Hoje fui abençoada com um dia maravilhoso.

frito e escorrido por Peixe Frito, 09.03.18

Despertador toca. Lanzeira do catano. Para uma pessoa se levantar, nem com uma grua lá vai. Com tanta ronha, atrasa-se. Levanta-se e anda pela casa tipo Flash, levantar persianas, guardar marmita no saco da marmita, pegar roupa, abrir o gás, abrir a torneira da banheira para ir tomar banho, preparar para fazer xixi eeeee... não há água quentinha. Tal como a criatura, o espécime esquentador, não lhe apeteceu hoje. Resultado? Lavar as peles e trunfa com água fria.

O que é muito apetecível, dado lá fora na rua estar a chover a cântaros e estar um frio acolhedor.

Na próxima, mais vale ir tomar banho na rua. Água fria por água fria... ao menos poupa-se na conta.

Despachada a gaja, pega nos tarecos e aí vai ela de caminhada. Hoje não se esqueceu do guarda chuva, milagre! Abre a porta do prédio, temporal na rua: chuva forte, batida a vento forte. Lindo. Bem... têm de ser. Com sorte, o peixmóbil está perto e a coisa até corre bem. "BEEEEPPPP", errado. Amiga, minha cara, vais levar com chuva e vento nas fuças que até vais andar de lado. Resultado? O peixmóbil a meia dúzia de passos e a gaja chega lá, a debater-se com a mala, saco da marmita, segurar o guarda chuva e tentar amparar a porta da viatura magnífica, quando finalmente entra no corcel, parece ela que esteve a fazer a maratona à chuva. Obs.: Valeu de muito esticar a franja. Ainda está para nascer o gancho que vai domar a rebeldia que a franja têm hoje.

Como não há duas sem três, após limpar o kispo com o pano de camurça residente no maquinão, a porta e tudo que ficou molhado graças à luta descrita acima, vamos dar corda aos sapatos. Continua uma chuva torrencial, o vidro e os óculos de sol embaciam (muito sou gozada por causa dos meus óculos de sol, mas fica para outro post) eeeee... nevoeiro cerrado. Catano, que ia jurar que era hoje que D. Sebastião aparecia a galopar a meu lado, na autoestrada. Foi um trajecto dificil de fazer. Uma pessoa diz que até faz de olhos fechados mas experimentem nevoeiro cerrado que quero ver comos e amanham.

Acham que já acabou? Não. Ainda a procissão vai no alto.

Chegar ao emprego e ter de estar a varrer água do chão para a rua, que houve uma semi inundação, dado que a água se esgueirou maliciosamente para dentro das instalações (e assim me têm andado a tourear o dia inteiro) por debaixo da porta.

Como se não bastasse, estava a gaja no seu cantinho com aquecedor ligado, alguém veio, espirrou e deixou um cheiro nauseabundo a espirro no ar. Imaginem... É das únicas coisas que me agoniam severamente. A pessoa ali a falar e eu a conter vómitos. Depois de sair, lá tive de abrir a janela do gabinete e porta para o ar circular. Resumindo? Além de me espalharem germes no meu ar quentinho, foram embora e eu fiquei ali a observar o quentinho a fazer adeus pela janela, a chuva a cair (*violinos*) e o meu tico e teco a engelarem dadas as circunstâncias.

Topo do bolo, foi ter de fazer um embrulho ao fim do dia, enfeitado com um cordame que cheirava a...? Adivinhem? Não... antes fosse a rabo. Era a espirro mesmo.

Deus me livre, que dia comprido.

Com tantas merdices num só dia, que só eu devo ser abençoada e mais um ou dois em toda a humanidade, algo maravilhosamente estrondoso de fantástico me vai acontecer.

Sou uma abençoada por resistir a todas as provas que se põe na minha vida, tal Jogos Sem Fronteiras, versão dia de rotina.

 

P.S.: Enquanto postava este post, fiquei sem net!

Acho que vou mazé me enfiar na concha.

Alguém quer vir comigo?

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.03.18

Também quero 

Enche-me o coração <3

frito e escorrido por Peixe Frito, 01.03.18

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Adoro meter os pés dentro de poças. Há quem ainda me diga:

- Peixa!! Cuidado olha a p.. (e já tenho eu os pés enfiados dentro da poça, depois de um saltinho bem esquematizado e controlado, não me fosse eu encher de água límpida e tépida que só uma poça lamacenta / cheia de areia / óleo dos carros / coisas não identificadas sabe oferecer e nos deleitar) 

- Hum..?

- Esquece.

Sou tão mete nojo a meter os pés nas poças, inclusive faço pirraça a algumas pessoas, que se dão ao trabalho de as contornar todas, só para não molharem os presuntos. Porém... às vezes é arroz queimado. Um dia estava eu de botas de cano alto, a preparar-me para fazer como Moisés na travessia do mar, separar as águas mas com os meus pés e numa poça quando descobri que... tinha a sola a deixar entrar água. Pronto, acabou ali o festim comigo a ter de fazer milhas extra a contornar a poça e colegas a rirem-se porque tive de dar a mão à palmatória de que sou uma mera mortal, que corre o risco de molhar o peuguedo como todos os outros.

Ainda assim... tinha vontade de testar até quanto iria alagar os pés, maaaaaassssss... amuei.