Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Daqui a nada está tudo a tirar os esqueletos do armário.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.09.18

No meu caso, não preciso de tirar do armário, o meu esqueleto predilecto, está pendurado à entrada de uma divisão do aquário. E nesta altura do ano, em especial destaque, é pendurado à entrada. É digno de se ver, cada vez que eu abro a porta - o esqueleto está pendurado no endireito da porta da rua - e ver a cara da pessoa a olhar fixamente para o esqueleto atrás de mim, com a conversa primeiramente efusiva: oláá tudo bem?? para de repente passar para um: erm.. hum... sim... Peixa está tudo fixe..- Mas entra, entra!! - sim sim... - e demora meia hora a limpar os pés no tapete, i wonder why.

Quem me conhece, sabe que adoro estas coisas. É mais do que livro aberto e porta escancarada o meu amor por caveiras, gritado aos quatro ventos com todo o meu coração.

Por isso, há quem não se admire e ainda se ria, quando começa a ver os meus enfeites de Halloween a aparecerem pelos cantos do aquário - o meu aquário não é redondo, felizmente. Já lá mora uma abóbora, a mais recente da minha colecção que adquiri semana passada, abrindo assim a pré-epoca de abóboras e fantasmas e morcegos espalhados pela casa. Talvez este ano me dê à situação de pôr as teias de aranha nas portas - é fantástico. Iguais às das grutas e cavernas dos filmes do Indiana Jones - e pendurar umas aranhas lá pelo meio. Por falar em aranhas e teias, ainda há dias levei com uma teia de aranha nas fuças, a descer as escadas do aquário mor. Então não é que o raio da Carlota, decidiu andar a apanhar pássaros invés de borboletas e coisas aladas mais pequenas? Só pode, a aquela altura, não vai ser uma mosquita que ali vai passar mas sim um pardaleco. Imaginem... voltei a sentir o meu terror de infância, de espetar a fronha numa mega teia entre árvores com um aranhão descomunal beeeeem no meio: varri a teia de aranha das altitudes, com a cara, como referi acima. Quando pensei: ai caraças, teia desta espessura e resistência... ONDE ESTÁ A ARANHA??! Pois queria confirmar que era uma pequena aranhoca com a mania das grandezas, embora o meu sentido aranha - sou Peixa mas arraçada de Spider Man - me tenha alertado logo que aquilo era digno de bicha do demónio, prima direita afastada de viúva negra e uma aranha com cabedal capaz de aterrorizar os sonhos de qualquer mente saudável. Adivinhem? Pois está claro, era um aranhão daqueles enormes e peludos, que fez aquilo. Mas porquêêê? Porquê eu? Nada explica a sensação de teia atravessada na cara, espessa tipo fio de linha e meio viscosa. Sinal de alarme. A aranha deve ter ficado toda feliz que achava que ia petiscar algo, um snack nocturno e afinal caí-lhe eu na rifa.

Não tenho pavor a aranhas mas ando sempre à cóca se não esbarro com as teias delas - o que acontece quase sempre, à noite - agora como esta, ó senhores, há muito que não era benzida com algo com este arcaboiço e potencial de terror e panicar com tanta classe e velocidade.

Pura mestria, a colocação daquela teia, só para vos dizer. Um autêntico génio do mal.

E com isto tudo, inicialmente o que era para ser um post sobre as decorações de halloween, bem depressa virou a situação para uma história de terror, para se contar frente a uma fogueira ou à lareira.

largar posta no óleo:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.