Deus me dê paciência e um paninho para a embrulhar.
Não necessariamente a mim, mas a quem me atura. Ora imaginem só, receber uma prenda advinda do cardume, em que a Cú Rabinho Pequeno foi a mensageira, acompanhada pela Cú Rabinho Gordinho, assim na dela a observar e a dar apoio moral à outra criatura.
- De certeza que vais gostar, tia Peixa!! - começa por dizer a Cú Rabinho Pequeno.
Peguei no saco e comecei a adivinhar:
- É uma bomba...? Não posso abanar muito? - e encosto o saco ao ouvido.
- Não! - diz a Cú Rabinho Pequeno. Cú Rabinho Gordinho sempre a observar, encostada à ombreira da porta.
- Hum... Um unicórnio??
- Nãoo!
- Um gato? Cão? Piriquito?
- Nãaaaooooooo!
Silêncio.
- É... (*de repente, interrompida por Cú Rabinho Gordinho*)
- É uma mala!
Pronto. As crianças hoje em dia pá... dão cabo do suspense todo. E eu da paciência delas.