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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

E assim, com as experiências da minha vida, partilho estas constatações, para que ninguém sofra o mesmo que eu sofro.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.11.19

Pois é. Cheguei a uma constatação dura. Dei de caras com a verdade nua e crua, fria e enregelada, que vira tudo das avessas, desarruma e deixa tudo de pantanas: Está provado que não dá com nada dormir com meias. A sério. É agradável a situação de os pés aquecerem, ficam fofinhos e maravilhosos, e mesmo em pleno inverno, ficarmos com calor e acabarmos por tirar as meias a meio da noite. Mas é aí que se dá a propensão da calamidade que vos falo hoje. É que ao tirarmos as meias durante a noite, quando as queremos voltar a calçar no dia seguinte, temos de as ir procurar no meio das mantas e, acreditem em mim, é pior do que andar à procura do Wally ou da ovelhinha amarela. Não sei que fazem o raio das meias, se encontram um portal dimensional e se escapam sei lá eu para onde, que uma pessoa revira, vira, manta para um lado, lençol para outro, chegando até a desfazer a cama para encontrar a porra da peúga! Temos quase de virar tudo do avesso, para darmos com o animal refugiado. E, quase sempre, não damos com ele - as meias devem fazer reuniões secretas com as melgas, para aprenderem a escaparem-se tão bem. É coisa com mestria.

Não compensa dormir com as meias, vão por mim. A trabalheira que é andar à procura delas, a cama quase sempre fica desfeita e o stress, a neurose, o arrancar de cabelos que é, não obrigado.

E o pior de tudo, é que mesmo que calcemos um par todos os dias, todos eles desaparecem. Eu chego a andar à procura e encontro meias sim... desirmanadas. Depois ando com uma meia de cada nação - é sexy, eu sei que tiveram problemas em se segurarem, ao imaginar a situação.

Quando chega o dia de mudar os lençóis, parece que tenho duendes nos pés da cama, a fabricarem meias para o natal. Não pelo tamanho mas pela quantidade lá armazenada.

Acho que vou começar a fazer como se fazem com as canetas em sítios públicos: a amarrar um fio na ponta, para que elas não se escapem. Ás tantas, até funciona na perfeição. É um caso a ponderar e considerar.

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