Eu ando mais numa de "Como é que me vou mexer HOJE durante o dia"...
...rezando para que não precise de me levantar muito da cadeira, embora quando o faça para ir à casa-de-banho, quase me levanto com a mesma pose de quando estou sentada, parecendo uma carcaça caquética ou que estou entalada numa cadeira imaginária.
Fazer exercício matinal é muito bom, não há dúvida. Mas que nos faz temer sobre como vamos passar o resto do dia, depois de arrefecermos do exercício, é terrífico. É bullying por parte dos exercícios, deixem que vos diga. Terror psicológico. Digno de um argumento para um filme de terror impróprio para cardíacos e gente sensível e nhonhocas.
Graças a este turbilhão emocional, uma pessoa questiona-se se vale a pena se exercitar, para depois estar a sofrer desalmadamente com os efeitos do corpo dorido, não podendo agachar para um chichi (caso do gajedo, claro) ou apanhar algo do chão sem se tentar endireitar a parecer que foi atropelado por um camião, nem conseguir respirar normalmente ou atrever sequer a pensar em espirrar! Espirrar é mesmo coisa do demónio mais velho. Eu ainda não pensei duas vezes acerca disso, admito que sou mais do género "se estás a bufar, a culpa é tua. Levantasses mais vezes o pandeiro do sofá e fosses dar uma corridinha invés de andares a atacar e espalhar terror em embalagens de gomas indefesas".
Reflicto apenas, que por muito que me apeteça um doce, não me compensa comê-lo. Sim, verdade. Só a pensar na quantidade de ferrugem que se varre do chão depois de eu acabar de mexer o esqueleto a exercitar e nas poças de água que é preciso limpar, pois tal é o tamanho que qualquer dia vira lago dos cisnes com nenúfares... Deixo-me de merdices.
De modo que, me revejo nesta figura:
A única coisa que pode engordar ali, é a sujidade da montra ou os cadáveres dos bichos mortos, que eventualmente lá estarão colados.
O que vale é que com o tempo, o bullying passa. Haja dedicação. Lá diz o outro "No pain, no gain" - o pai do bullying dos exercícios.