Foi um momento mágico, quase me senti no filme da Frozen, versão cuecas.
Isto de se fazer a lides da casa, têm muito que se lhe diga. Principalmente, no que toca a lavar a traparia de enfiada. É que é um ver se te avias, até formo montinhos de roupa a fazer fila, tudo esquematizado:
Dia de chuva -> lavar cuecos -> máquina de lavar -> máquina de secar -> encher e programar a máquina de lavar com o temporizador para começar a lavar depois da outra manela secar -> perfeito! e assim on and on. Vou lampeira tirar a roupa da máquina de secar, até então tudo a correr sobre rodas sem momentos de "Sai da frente Guedes" no horizonte, até que... começo a ver pedaços brancos pelo meio da roupa. Ora alguém consegue adivinhar, desvendar o crime?
Tamanha atrocidade dentro da máquina: eram pedaços brancos aos farripos, desmembrados, ainda mais bem rasgados do que quando um gato põe as unhas em um cortinado... um autêntico cenário de terror. Toda a roupa cheia daquilo. Pois é meus amores... aqui a Peixa cometeu uma gafe de principiante. Meteu os casacos a lavar sem verificar os bolsos, e um deles tinha brinde aka lenço de papel. Acho que nem uma trituradora de papel conseguia fazer aquilo e atrevo-me dizer que nem a mãe Peixa com as suas habilidades de desfiar frango e meter na canja, conseguem ser tão magníficas.
Devemos constatar que de facto é aborrecido nos depararmos com este cenário na máquina de secar, pois ninguém gosta de lenços de papel kamikazes, mas ainda há mais! "Mais, Peixa?", Sim... ainda há mais. Mas vocês já lendo aqui a fritadeira há uns posts, ainda não sabem que eu nunca faço nada por menos? tsc tsc Como estava a dizer, de todas as máquinas de roupa em que poderia ter acontecido, foi logo na da roupa escura.
Uma coisa é certa, parecia um céu estrelado dentro da máquina e até que tinha nevado no interior... Mágico. Só que não.
E é assim que uma simples tarefa na vida de uma simples criatura, pode virar um momento de magia, como se ela já não tivesse mais com que se coçar.