Há sempre novas maneiras de me encavacar, claro.
Naquela altura do mês, em que as senhoras expelem secreções pelas zonas baixas, estava eu na casa-de-banho, e entra de rompante a cú rabinho pequeno:
- Tia Peixa, que é isso na tua cueca?
Busted. E agora?
- Olha... quer dizer que posso ter bebés mas que não tenho nenhum na barriga. Quando tu fores mais crescida, contigo vai acontecer o mesmo.
- Também quero uma coisa dessas.
- O quê? Um penso?
- Sim...
- Vais ter tempo para estas coisas, fica descansada. Desfruta quando ainda não tens de os usar.
- Mas eu quero Tia Peixa...
- Pronto, está bem.
Então, lá tive eu a cortar um pensinho diário, de modo a que lhe coubesse na cuequinha e foi vê-la a vesti-las, toda contente.
Nunca eu tive um momento daquelas na vida, de felicidade por usar pensos higiénicos. Inveja.
Avisei toda a gente do penso, não se fossem assustar de encontrar um penso no cuecal da pikena, o que fez toda a gente rir, naturalmente, mas lá andava ela toda inchada, porque tinha um penso nas cuecas tal como eu.