Há sempre quem goste de viver no limite.
O jarro costumeiro da malta beber água, meia volta congela. Desta vez, fez um iceberg digno de afundar o Titanic em três tempos. A sua remoção foi algo complicado pois nem com faca o animal se mexia nem estilhaçava. Inclusive, criatura heróica e destemida, eu cheguei a meter o dedo lá dentro e a pressionar o camadão de gelo, a fim de testar a sua resistência. Nada. Nem pestanejou.
Vem outro ser e afirma que devemos por água natural dentro do jarro - se alguém conseguir encontrar água natural com este frio, me avise - e deixar que o gelo derreta. Naturalmente que avisei que eu me fartei de meter lá o dedo. Ninguém quis saber. Acrescentei que tinha as mãos sujas, não lavei antes de lá mexer e que inclusivamente, tinha estado a coçar o rabo. Pfff... No one cares.
Bem... anticorpos são capazes de adquirir, certamente. Quer seja através de mim ou através da água estar congelada naquele jarro desde sexta-feira passada e sabe lá Deus quando foi a vez mais recente que aquele jarro viu água com sabão e teve uma esponjinha a esfregar-lhe as entranhas.