Poderia perfeitamente ter sido comigo, mas não foi!
Alminha com pés frios em pleno local de trabalho. Que desconforto... Será do frio? Será chuva, será vento? Gente não é, certamente, e a chuva não bate assim! Que se lembrou a rapariga? Aproveitando que estava parado de clientela, foi colocar água quente da máquina do café, dentro de uma garrafinha de água, naquela de aquecer os presuntos - logo aqui, começa logo a cheirar a meio caminho andado para algo acontecer. Não vou ser spolier. Adiante! - Foi sentar em uma mesa mais recolhida, descalçou os ténis e vai de por o pézito em cima da garrafa. Ahhh está a aquecer... só que não. A garrafa começou a encarquilhar - plástico + água a escaldar, não sei como não mirrou toda ainda a ser enchida, um verdadeiro milagre de época natalícia - e o raio do rótulo começou a descolar. Como um mal nunca vêm só, a cola do rótulo ficou assim a meios que a temperar a peúga. Uma pessoa já não pode ser desenrascada e tentar aquecer os presuntos, de surra, sem nenhuma malvadeza lhe acontecer, bolas!! Para quem se pergunta, não. Os pés não ficaram quentes. Nem aqui, nem na China.
Moral da história: Esta hoje não perde os ténis de certeza, dado que a meia está bem coladinha à palmilha do mesmo.
Cá para mim, foi mazé Deus lá de cima a dizer:
- Ó mulhér. Olhe lá o nível e as figuras. Controle-se senão vou arranjar maneira de você passar o dia arreliada com a peúga a colar nos cascos.
E assim foi! Não se fez luz mas criou-se uma parceria inseparável entre a meia e a palmilha! Essas já podem contar a sua história de amor... que se juntaram por causa de uma garrafa de água. Não é lindo? A mim derrete-me o coração, como a água quente, o plástico da garrafa.