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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Bem que às vezes sinto o carro a arrastar o rabo, como se tivesse carga a mais.

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.01.22

Nem todos os dias são dias de odores magníficos a couves e em uma vertente bem clara da vida, universo, Deus - chamem-lhe o que quiserem - de me pedir desculpa dado que meti a boca no trombone e andei a escrever na blogosfera o meu desagrado por o ambientador do mundo já estar a pedir reforma, hoje fui presenteada não com um, mas dois arco-íris, mal saí do aquário. Visão linda e maravilhosa, um deleite para a minha alma ver ali o palácio rodeado de arco-irís - a sério, é daqueles momentos que me aquecem o coração e me fazem sentir "pausa" na vida em como sou abençoada nestas pequenas coisas - porém lamechices aparte, sim porque eu hoje não tenho maquilhagem à prova de água e além disso, já me basta o que a ómidade anda a fazer-me ao cabelo - nem vou debater sobre isto, é que recuso-me fervorosamente - este cenário todo digno de contos de fadas, porque nem um pingo de nevoeiro ou neblina matinal se via por entre as árvores da serra, bateu com uma precisão tão mas tão mas tão mas tão exacta, de quando uma música tocou no peixmóbil. Ao ouvir a letra, só me deu vontade de rir e constatei - mais uma vez... já não há dedos das mãos nem dos pés meus, do vizinho, da vizinha, do bairro, do cão, do gato, do piriquito e da tartaruga que cheguem para o cálculo - que a minha vida têm banda sonora e que estas coisas me acontecem com demasiada frequência - há quem lhes chame coincidência, outros sinais do divino e outros ainda não chamam porra nenhuma - eu simplesmente tenho outra teoria: Deus anda comigo à boleia no carro e nem sequer se digna de me ajudar no combustível ou na manutenção do carro! Sim, porque isto cheira-me a esturro! Tanta coincidência ou "olha que giro, esta música diz mesmo aquilo que eu estava a pensar" que ou eu tenho um chip que envia as minhas ondas cerebrais para a central do divino, onde eles nos monitorizam enquanto bebem um café - disparate! qual café? Chá verde advindo de folhas colhidas ao raiar do primeiro raio de sol da matina, lá por detrás do sol posto, nas montanhas da conchichina, com cânticos budistas de fundo. Se assim não for, não é a mesma coisa. Os cânticos são cruciais para uma boa apanha das folhas tenras da camellia sinensis - e degustam um pão especial de corrida feito com nuvens solidificadas e barrado com condensação do ar (eco friendly e fair trade, sempre sempre) com um toque de nevoeiro marítimo - quanta chiqueza - fazendo assim que naquele momento façam tocar na matrix aquela música ou então é aquilo que continuo a dizer que é mesmo, uma representação do divino anda comigo no carro e têm um sentido de humor deveras mordaz. Ora, meu caro espírito ou frequência dimensional que acagaça muita gente só de pensarem que isso possivelmente existe, não te fazia mal nenhum nem te caía uma unha que invés de andares a armar-te em dj, podias era fazer-te útil e limpar o pó ou aspirar o carro, já assim em devaneio e rasgo de loucura total, lavar o carro?? Só te ficava bem e ser-se engraçadinho, no teu caso, não têm lá muita utilidade. Pensa lá na tua vida, que assim não dá. Esta parceria ser apenas com um lado a entrar, não paga as contas. E, já agora: vê lá que andas a comer, que o carro anda de cú pesado, como se tivesse uma catrefada de gente na bagageira.

No meio disto tudo, que raio de música era, Peixa?

Era esta e bateu mesmo na parte do refrão, comigo a cantarolar, de janela aberta - os vizinhos deviam de estar a pensar que alguém estava em martírio e agonia:

"(...) Don't stop believin'
Hold on to that feelin'
Streetlight, people
Don't stop, believin'
Hold on
Streetlights, people"

E "bam", duplo arco-íris. Ora digam lá que não era um pedido de tréguas e para eu refrear os cavalos, evitando falar o que fosse sobre manifestações odoríferas vindas dos pântanos dos esgotos das canalizações das casas-de-banho dos seres celestiais? Está na cara.

Assim vamos nós na primeira semana do ano, ainda só a meio da mesma.