...tempestade no mar, lá se costuma dizer na minha terra.
Neste caso, não é alguém a dizer estas palavras quando me vê chegar, só para me picar, mas sim a ilustrar o céu taciturno que se faz na minha terra à beira mar plantada, os pássaros a desnortear com a corrente de ar tal gps a aguardar sinal, folhas pelo ar e poeira a me fazer espirrar, mas onde quero chegar (com tanta palavra terminada em "ar") é que já tinha saudades - not - de ter um vestidinho vestido e o vento forte bufar, me fazendo ter de me encostar ao peixmóbil camuflado de terras e folhas e cadáveres de animais alados, para o cuecal não apanhar mais ar do que o suposto - Marilyn Monroe mode.
Bem-vindo Abril. Que faça muita muita chuvinha no lombo da malta - principalmente no meu que esqueço sempre o guarda chuva - que enchas as nossas barragens com água para que o lodo e alguedo que lá vive, pronto pronto, os cágados, os patos e os peixes... a Nessie! Possam desfrutar de umas águas para uns mergulhos e esticarem as barbatanas sem tocarem no fundo, podendo sair de pé e usar a bóia e braçadeiras para não se afogarem - peixes com bóia e braçadeiras, Peixa? Apanhastes muita ventax nas pestanas, ah apanhaste, apanhaste.
Ainda bem que não tirei os lençóis polares da cama e nem lavei os vidros do aquário, pois iriam ficar lindos com este tempo de virarmos cubos de gelo com pernas, que se avizinha.
O tempo esfriar e a mudança da hora para o adiantar, venha o diabo e escolha, se isto não é espicaçar a preguiça e a jibóia, não sei que é.