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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Andar a inventar, dá nestas coisas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.03.22

Uma pessoa não consegue estar quieta e põe-se a exercitar o músculo da criatividade e depois é assim.

Tudo começou porque tinha duas bananas a pedirem a reforma, no frigorífico - Aparte: é incrível como as bananas não gostam de viajar. Eu sei que não as levo para lugares exóticos, andam comigo no saquinho diário da bucha, agora escusavam era de ficarem logo todas nicadas e castanhas, ao fim de um dia ou dois. Armadas ao cardo, as meninas. "Ah, viajar em saco? Isso é muito de pobre, ó menina. Aqui as riquezas só gostam de viajar de avião ou de barco, para curtirmos as ondas!" Pois é mas ó bananas peneirentas, expliquem lá como podem ir de barco comigo se não há águas a atravessar (só poças, talvez... nos buracos da estrada) e andarem de avião, já andam na minha companhia? (txé Peixa, estás a dar-lhe hoje) - que tinha de aproveitar. Ainda ponderei um pudim de pão / banana, chegaram a sugerir-me panquecas, mas aqui a garbosa disse logo: "Não senhora!". Amiga do ambiente - na medida do possível, talvez não muito amiga do ambiente de quem me atura, dado falar pelos cotovelos e coisas do género - e sempre a arranjar coisas naturais a experimentar na própria persona, resolvi matar dois coelhos de uma cajadada só: na impossibilidade de me deslocar ao supermercado para comprar amaciador para o cabelo - ponderei o da roupa, mas achei que talvez não fosse muito viável, embora o cheirinho a sândalo e madressilva seja, de facto, tentador - elaborei uma máscara nutritiva e mái não sei quê, com banana para a trunfa. Ai se eu estava contente com a ideia. Estava mesmo. Saltando a parte da aplicação que acho óbvia, a carga de trabalhos deu-se mesmo foi ao retirar a mesma. Tive de lavar o cabelo 4 vezes... quatro vezes! Cu-a-tro! Quatre! Vier! (ou ir, talvez) čtyři! (sáude!!) Fyra!!  (*sinal da cruz a benzer-me* isto é um trauma para quem só toma banho uma vez por mês, excepcionalmente) eita diacho!! e mesmo assim, ainda tinha resíduos de banana no cabelo. Ora, isto por um lado é porreiro, ter assim pedacinhos de banana no cabelo é um snack verdadeiramente à mão, útil até dizer chega, pois pode dar o ratinho a roer a meio da noite e pimbas, está ali um pedacito no meio da trunfa, à mão de semear. Mas têm a vertente que me irrita solenemente, lavar o cabelo tantas vezes e mesmo assim, as bananas lutaram pela vida dos seus restos mortais, se agarrando de unhas e dentes, ao meu cabelo.

Resumindo: Hoje está um belo dia, apesar de estar a chuviscar e eu não me meto noutra destas, em um futuro assim tão próximo. Deixa lá as bananas no sítio delas, ficamos cada uma na sua e fica tudo bem! Beleza  Amigas como antes! (talvez... veremos).

Depois queixam-se que o meu sentido de humor têm notas cítricas, quando respondo de volta.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.01.21

- Então Peixa, não atendeste o telefone?

- Estava a tomar banho!!

- A tomar banho... estavas era a c#gar e agora dizes que estavas a tomar banho. Isso é o que as mulheres dizem quando vão c#gar... Porque as mulheres não c#gam, não fazem dessas coisas! Tomam "banho". Mas já não tomaste banho ontem? E hoje estás a tomar outra vez??

 

Com amigos destes... Lá diz o outro, diz-me com quem andas e eu digo-te quem tu és. Como se isso fosse verdade!!

Crianças... por vezes, um verdadeiro potencial para o encanamento alheio.

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.05.20

A tomar banhinho, a ser dado pelo seu pai, Rabinho Pequeno espanta-se ao o seu pai correr com ela da banheira.

Segundo a criança, que o pai foi rápido a dar-lhe banhinho.

- Ah mas a mãe demora mais tempo.

- Pois, mas isso é com a mãe. Comigo é sempre a andar não é para estar a molengar na banheira.

- Pois pai, mas a mãe diz que és tu que demoras a tomar banho.

- Ah sou eu?

- Sim. Mas olha, sabes porque é que a mãe demora mais tempo a tomar banho? Porque ela é mais gordinha.

E pronto, está o baile armado.

Que não sonhe a sua mãezinha que ela anda a dizer que ela está gordinha, senão a moça têm uma sulipampa.

As coisas que as crianças vão buscar. Nunca estamos a salvo!!

Hoje fui abençoada com um dia maravilhoso.

frito e escorrido por Peixe Frito, 09.03.18

Despertador toca. Lanzeira do catano. Para uma pessoa se levantar, nem com uma grua lá vai. Com tanta ronha, atrasa-se. Levanta-se e anda pela casa tipo Flash, levantar persianas, guardar marmita no saco da marmita, pegar roupa, abrir o gás, abrir a torneira da banheira para ir tomar banho, preparar para fazer xixi eeeee... não há água quentinha. Tal como a criatura, o espécime esquentador, não lhe apeteceu hoje. Resultado? Lavar as peles e trunfa com água fria.

O que é muito apetecível, dado lá fora na rua estar a chover a cântaros e estar um frio acolhedor.

Na próxima, mais vale ir tomar banho na rua. Água fria por água fria... ao menos poupa-se na conta.

Despachada a gaja, pega nos tarecos e aí vai ela de caminhada. Hoje não se esqueceu do guarda chuva, milagre! Abre a porta do prédio, temporal na rua: chuva forte, batida a vento forte. Lindo. Bem... têm de ser. Com sorte, o peixmóbil está perto e a coisa até corre bem. "BEEEEPPPP", errado. Amiga, minha cara, vais levar com chuva e vento nas fuças que até vais andar de lado. Resultado? O peixmóbil a meia dúzia de passos e a gaja chega lá, a debater-se com a mala, saco da marmita, segurar o guarda chuva e tentar amparar a porta da viatura magnífica, quando finalmente entra no corcel, parece ela que esteve a fazer a maratona à chuva. Obs.: Valeu de muito esticar a franja. Ainda está para nascer o gancho que vai domar a rebeldia que a franja têm hoje.

Como não há duas sem três, após limpar o kispo com o pano de camurça residente no maquinão, a porta e tudo que ficou molhado graças à luta descrita acima, vamos dar corda aos sapatos. Continua uma chuva torrencial, o vidro e os óculos de sol embaciam (muito sou gozada por causa dos meus óculos de sol, mas fica para outro post) eeeee... nevoeiro cerrado. Catano, que ia jurar que era hoje que D. Sebastião aparecia a galopar a meu lado, na autoestrada. Foi um trajecto dificil de fazer. Uma pessoa diz que até faz de olhos fechados mas experimentem nevoeiro cerrado que quero ver comos e amanham.

Acham que já acabou? Não. Ainda a procissão vai no alto.

Chegar ao emprego e ter de estar a varrer água do chão para a rua, que houve uma semi inundação, dado que a água se esgueirou maliciosamente para dentro das instalações (e assim me têm andado a tourear o dia inteiro) por debaixo da porta.

Como se não bastasse, estava a gaja no seu cantinho com aquecedor ligado, alguém veio, espirrou e deixou um cheiro nauseabundo a espirro no ar. Imaginem... É das únicas coisas que me agoniam severamente. A pessoa ali a falar e eu a conter vómitos. Depois de sair, lá tive de abrir a janela do gabinete e porta para o ar circular. Resumindo? Além de me espalharem germes no meu ar quentinho, foram embora e eu fiquei ali a observar o quentinho a fazer adeus pela janela, a chuva a cair (*violinos*) e o meu tico e teco a engelarem dadas as circunstâncias.

Topo do bolo, foi ter de fazer um embrulho ao fim do dia, enfeitado com um cordame que cheirava a...? Adivinhem? Não... antes fosse a rabo. Era a espirro mesmo.

Deus me livre, que dia comprido.

Com tantas merdices num só dia, que só eu devo ser abençoada e mais um ou dois em toda a humanidade, algo maravilhosamente estrondoso de fantástico me vai acontecer.

Sou uma abençoada por resistir a todas as provas que se põe na minha vida, tal Jogos Sem Fronteiras, versão dia de rotina.

 

P.S.: Enquanto postava este post, fiquei sem net!

Acho que vou mazé me enfiar na concha.

Sensação de absorção... mas ao contrário.

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.07.17

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  Desculpem a linguagem, mas sempre achei estas cabines uma mariquice pegada. Eis que, a vida dá muitas voltas, e eu acabei por ter a oportunidade de lavar as escamas numa cenóide destas.

Fiquei convertida! Sim, é mariquice ter música e luzinhas psicodélicas - que mais parece que estamos a tomar banho numa pista de dança vazia, literalmente uma festa da espuma privada - com jactos de massagem incluídos... ahhhh mas que bom. O único problema foi eu ser uma sardinha e ficar no meio das duas filas dos jactos de massagem...! Não se pode ter tudo. Foi verem-me a fazer poses como se estivesse a jogar o twist, só para apanhar um jateco nas costas e outro na perna.

Quem se devia estar a divertir no meio daquilo tudo, foi a porra da traça voyeur que estava dentro da cabine, quando eu entrei e que lá continuou, enquanto eu estava a dar show a lavar as barbatanas.

Já não se têm privacidade... Imbejosos. Rais partam mais ao bichedo alado que não pode ver nada, que anda sempre onde não é chamado nem convidado.

Até rimei. Ora toma.

 

Que fina... "Oceano" privado... ui que chique!

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.03.12

   Qual é a probabilidade, de ficarmos com um ouvido atestado de água, depois de tomarmos banho?

   Ok, eu sei que o banho envolve água - naturalmente, se bem que existem banhos-de-sol - mas é um grande galo sair da banheira, baixarmos a cabeça e começarmos a ouvir as ondas do mar. Não ando propriamente a dirigir o chuveiro em direcção do meu ouvido, por muito que preze uns abanos bem limpinhos e asseadinhos. É agora andarem-me a ver a colocar a escama no ouvido e abanar a mesma para a água sair. Belas figurinhas. Até já tentei tapar o nariz e "respirar" pelo mesmo, a ver se dá um "estalo" e a água sai. O único "estalo" que oiço, deve derivar dos meus macaquinhos-do-sótão estarem a rejubilar de alegria e estarem a mandar grandes chapões para a água - devem pensar que é verão, de certeza.

    Não hei-de eu andar com problemas de "ómidade"... No fundo, esta situação é um milagre! Não é por eu ter tomado banho, mas pelo facto de que com a quantidade de furos que eu tenho nas orelhas, mesmo assim, conseguiu-se formar um lago no seu interior!

Já não se pode ter um minuto de sossego...

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.01.12

   Este frio têm dado cabo de mim. Sinceramente. Até fico com o cérebro dormente com este frio agreste. Chego a ter tantas camadas de roupa quanto uma cebola têm anéis ("oger's are like onions", lá diz o Shrek, mas eu prefiro o que diz o burro e que sejam antes camadas de mil folhas ou de algo igualmente guloso e pecaminoso) - já não me bastava na cama. O que vale é que não tenho comido as minhas amadas Pringles ou daqueles fantásticos aperitivos de alho senão era mesmo uma cebola com um hálito que até deixava as pessoas a desmaiarem de encanto. Ainda bem que não sou dada a strips, senão o desgraçado do moço que estaria ali a esfregar as mãos de contentamento para assistir um strip, caía para o lado de tanto esperar e contar peças de roupa invés dos fofinhos e mimosos mémés. Já pensei desoladamente "Peixa, amiga e palhaça, admite, estás a ficar cota..." -  sim que para mim, ter constantemente frio, mãos geladas, pés geladas e outros sítios do corpo gelados, como o nariz, por exemplo meus caros, é sinal que a P.D.I. já está a bater à porta. O porquê mais concretamente? Bem... porque sim.

     Eu adoro tomar banho, numa tentativa desesperada para me aquecer. Mas só mesmo por causa disso, porque tomar banho só acontece na altura do Natal eeeeeee mesmo assiiiiiim... é preciso ter sorte. Há que poupar, que o sabão azul e branco está caro. Ah, mas é muito bom. Só custa tirar a traparia toda antes de entrar na banheira e esperar que a água aqueça (há quem tome banho vestido, mas não vamos por aí). É fantástico estarmos debaixo do chuveiro, com água quentinha a correr, a cozermos ao vapor, a ficarmos vermelhos que nem lagostas sem ser necessário recorrer à exposição solar... Fantástico melga. Mas não há bela sem senão. Está ali uma pessoa a tomar uma explêndida banhoca, feliz da vida que nem um porquinho a chafurdar na lama, a rejubilar de alegria que nem um macaquinho a catar-se ou a grunhir de contentamente que nem um urso a esfregar as costas numa árvore, e não é que a porra do cortinado da banheira começa a colar-se em nós! Não há direito! Aquele momento que era suposto ser zen, quentinho e afável, torna-se num momento de batalha campal entre mim e o cortinado da banheira. Eu empurro, ele volta, dou-lhe um piparote e ele pimbas, vá de se colar. É arraçado de pega-monstro, só pode!! Invejoso, já não se pode tomar um banho sem que o tipo venha e se grude. Que inferno! Antes fosse, ao menos era quente, é que o pior é que está gelado que nem o caraças. Quando eu lá o consigo dominar, com uma das minhas técnicas infalíveis: ou ponho um frasco de champo a prendê-lo ou um de sabonete, ou certifico-me que ele fica beeeeeeeem colado com água ou então, quando tento estas técnicas já citadas como infalíveis que não são assim tão infalíveis, recorro ao meu trunfo na manga do pijama que está à espera que eu saia do banho, e faço uma "barriguinha" no cortinado e coloco lá um pouco de água, para fazer peso. Tomaaaaaaaa, incha. Chora meu menino, que eu sei que dói! Ahh... Volta a paz ao meu reino. Lá acabo de tomar banhoca, e saio da banheira, toda airosa.

     A vingança é um prato que se serve frio, eu sei. Neste caso, é um chão todo molhado da batalha que se deu na banheira, e uma bela de uma poça fria e gelada no chão da casa-de-banho, proveniente da "barriguinha" do cortinado.

     Definitivamente, nada relaxante. Não querias aquecer Peixa? Agora aqueces, a limpar o chão. Pois é. 

    Mas isto não fica por aqui! Já ando a engedrar um esquema que vou tramar o cortinado. Quem ri por último, ri melhor... senhor cortinado branco às bolinhas verdes!

A minha saga: Em Busca do meu "F8d@-se" Perfeito! (com bolinha)

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.10.09

   O outro é "Em Busca do Cálice Sagrado", eu resolvi ser mais original :D

  Desde que li este post do amigo Peter of Pan, que tenho andado em busca de um momento F8d@-se na minha vida, em que realmente tenha sido o momento perfeito para o fazer. Ainda não arranjei nenhum que bata o teu Peter, possas pá... Colocas-te a fasquia alta, mas porém, aqui há tempos, lembrei-me deste que até o vivo com alguma frequência, mais do que a desejada:

 

    Uma pessoa estar a tomar banho de manhã, assim quentinho, maravilhoso, mesmo daqueles banhos que nos estão a saber que nem ginjas, e de repente... zás!! Água geladinha geladinha, que mais um bocadinho vinha era aos cubos ou em gelo picado, precisamente quando nós nos encontramos debaixo do chuveiro, a passar-nos por água!! E tudo porquê? Porque houve alguém que se lembrou de abrir a águinha quente, para lavar a esbelta fronha, enquanto outras pessoas estão a tomar banho. Já sabem a continuação...