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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Deve ter apanhado um portal de m... treta! :P

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.09.20

Já não se pode ir à casa-de-banho, ter um momento de paz e sossego, na poltrona. Está uma pessoa descansada na casa-de-banho, sozinha, prestes a ter o seu momento de contribuição do aumento do nível das águas e eis que, do nada, materializou-se ali naquele momento, passou pela fechadura, pelas rachas da parede, por um portal dimensional, (sei lá eu!) está um raio de uma mosquinha, pousada serenamente na zona da tampa, entre as coxas.

Ora ó senhores... a sério? O que mais me faltava agora eram mosquinhas malandras, armadas em voyeurs.

Resumindo, foi dar uma volta ao jardim das tabuletas. Plantar couves. Foi à terra.

Menos mal, no fundo. Se fosse uma aranha, é que ficava severamente preocupada.

Podcast | E depois não como couves-de-bruxelas, armada em esquisita.

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.11.18

Tenho o hábito, de ter um copo com água, na cabeceira da cama, desde sempre. Bem, começou pela preguiça de me levantar a meio da noite para ir beber água - sou daquelas que acorda de repente com uma sede tremenda, capaz de secar todos os lagos, lagoas e poças do mundo, tragando tudo o que é água até cair para o lado - de modo que acordar de manhã com a boca a parecer uma lixa seca, língua encarquilhada e sininho enroladinho, não dá lá muita jeiteira. É assim, convenhamos... então está uma pessoa no aconchego das mantas, têm vontade de beber água, levanta-se, vai à cozinha ou à casa-de-banho, volta para as mantas já meio desperto. E adormecer? Ah pois é... Depois custa. E no inverno, com o friozinho que se sente fora do conforto do belo do edredon, a malta têm de pensar em soluções. A minha foi um copo de água na mesa de cabeceira. Demorei anos a aperfeiçoar a técnica. Cheguei a dormir com um garrafão de 2,5 lts de água, para fazer o refill ao copo, tal era a esganadeira da mulher - sereias... precisam de água, não é verdade?  - a ter também garrafas de água médias e pequenas, até escolher o copo perfeito. É que além da preguiça de me levantar da cama, a mesma adaptou-se e passou a ser preguiça de me levantar dos lençóis, o que era mau, pois copos altos, molhava-me... copos baixos, pouca água... canecas, a pega dá jeito mas não me ajeitei com aquilo e garrafas de água então... nem me falem delas. Cheguei então até ao copo perfeito.

Ultrapassada a situação da sede, do caqueiro perfeito e do apanhar frio ou custar a adormecer, após todos estes anos de estudo, naturalmente deu-se outra evolução: já nem acendo a luz. É só esticar a barbatana, agarrar o copo e vai de embutes. Ahhh água fresquinha, sabe bem sim, a meio da noite. Agora, há um senão de beber água às escuras: e os bichos pá? Pois é! As mosquitas que gostam de nadar de costas, as aranhas que de vez em quando lá se lembram de ir tomar banho... bem dentro do abençoado copo de água nocturno!

Sabem, é como os carneiros dos figos, às vezes é preferível nem saber nem ver, porque se assim for, ninguém come figos. É como aquela estatística que diz que durante a noite, o ser humano ingere não sei quantas aranhas, moscas, mosquitos, durante um ano. Pois olhem, comigo a beber água sem acender a luz, devo de andar a papar animais que pertencem às estatísticas de outras pessoas. 

Bem que eu de manhã, muitas vezes acordo com a sensação de estar aconchegadinha e outras com uma fome dos diabos... Devem ser os dias em que não apanho um snack na água, depois de manhã, quero comer este mundo e o outro. 

Lado positivo: ao menos não engordam. Digo eu... Se calhar aquelas pessoas que dizem que até engordam com o ar, andam a dar nos snacks nocturnos sem dó nem piedade e nem dão conta. É só abrir a boca e aspirar. Sem espinhas!

E eu? Eu vou continuar a beber água, à noite, às escuras. Que se danem os bichos. Se não querem ser papados, não vão tomar banhos ou fazer piscinas nos copos alheios. É para o lado que durmo melhor.

Já são muitos anos a virar "frangos".

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.05.18

bicho de conta.jpg

Não faz parte da formatação da série do meu exemplar humano, passar por um animal de patinhas para o ar, sem se conseguir virar e eu ignorar ou até pisá-lo, passando como se não fosse nada comigo. Frequentemente, tenho paciência daqui à casa do coiso das Caldas, para estar a ajudar um bicho de conta a virar-se, que decidiu espreguiçar-se no meio das escadas. E haja paciência! Aquilo só filmando: ele abre a cuscar... e eu com um pauzinho tento virá-lo gentilmente e devagar, para ele não fechar. E quase a virar... quase... e ele fecha. Eu espero. Volta a por as anteninhas de fora a bisbilhotar e eu repito o processo. E lá estou eu, a dançar o fandango com um bicho de conta, que mais cedo me dá um fanico e estendo o pernil do que ele se vira e vai à vida dele, enquanto alguém me espera para almoçar, já tendo vontade de comer a toalha da mesa tal a esganadice de fome e me chamado todos os nomes menos Santa.

Até muitas vezes sou vista, pelos paparazzi e afins, a resgatar uma abelha de uma pocinha de água ou a pegar numa aranhita que foi catada pela mãe Peixa e que a vai cilindrar - aparece do nada a Super Peixa, de peúgo no pé e olhar matador, pegando na bicha, salvando-a das garras da vassoura ou da rasta da esfregona - colocando-a na rua, a salvo da mãe Peixa mas à mão dos pardalinhos.

Quando eu morrer, tenho uma estátua erguida e uma festa de boas vindas - principalmente, se for enterrada e não cremada. Literalmente eu é que serei o motivo do banquete.

Deus devia era de lhes ter posto uma molita no rabito, para quando se virassem, pimbas! voltavam à posição inicial. Escusavam de andar para aí a mostrar as miudezas, de patinhas no ar e pernocas ao léu e a provocar trânsito e engarrafamentos nas escadas, mas principalmente no meu caso, fome aguda a terceiros.

Dúvidas Existênciais

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.05.15

Há uns largos tempos atrás, estava eu pacificamente e ouvi um estrondo, a lâmpada fundiu e cheirou a queimado.

- Maaauuu Maria - refilei logo.

Sondei e verifiquei que foi nada mais nada menos... um bicharoco que fez curto circuito... dentro da lâmpada. Até olhei duas vezes, fui buscar uns óculos graduados e uma lupa com um conta fios por debaixo, só para ter a certeza que estes belos olhinhos de peixa estavam a observar um bicharoco grande (constatei isto sem a lupa, okay?) que andava a cheirar, dentro da lâmpada.

Ainda estou para perceber, como é que a bicheza consegue entrar dentro de uma lâmpada. A sério... Gostava de saber. Mas existe uma porta minúscula na lâmpada, que apenas os insectos vêem? Será que os bichos andam a teleportarem-se usando as lâmpadas como portal? Será que os bichos têm um poder de atravessar coisas comuns, com esperança de assarem uns marshmallows no interior da lâmpada, ao abrigo do vento? - Pára tudo... as moscas não têm. Que o diga o meu mata moscas.

Ás tantas têm um contracto com as empresas fabricantes de lâmpadas de nova geração, a fim de acabarem com as lâmpadas tradicionais, a fazerem de kamikazes.

Nada é o que parece. Tenho dito. Anda para aí uma conspiração.

 

Ah... e um conselho para os bicharocos que estiverem a ler este post:

Da próxima vez que andarem a passear dentro de uma lâmpada, lembrem-se que a água é condutora de electricidade, logo se levam sumos para dentro da lâmpada, o mais provável é fritarem. Usarem calçado de borracha é capaz de ajudar a isolarem-se de alguma electricidade que possa estar a minar a superfície da lâmpada.

Depois não digam que não sou amiga.

Que boa maneira de começar o dia...! Ou o ano...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.01.12

   Acordei assim meio para o enjoada. Durante a noite, devo de ter engolido um bicharoco assim a roçar o indigesto. Espero bem que não tenha sido a Carlota, a minha aranha de estimação! ;)

Morreu alguém...??

frito e escorrido por Peixe Frito, 01.08.11

  

   Como já referi por aí algures na fritadeira, tenho um especial fetiche por aperitivos com sabor a cebola / natas azedas, e de alho. Não é preciso ter dois palmos de testa, para concluir que este meu vício me confere um hálito fantástico, capaz de chacinar bicheza alada sem sequer lhes tocar (e alguma terrestre) num raio de uns 5 kms à vontadinha, cada vez que bocejo (sim meus caros, bocejoooo, não outras coisas que incluem algo a apanhar o elevador), e de afastar de mim todos os seres vivos das redondezas (uns até agradeço) incluindo eu própria, embora dê em esforços infrutíferos, sem grande sucesso - Dizem que o alho faz bem aos dentes, nunca ouviram dizer? E ao sangue... Ah pois é... Pena é que não faz bem ao hálito. Agora já percebi porque os vampiros não gostam de alho: alguém gosta de ter mau-hálito? Ninguém... 

    Na mais recente vez que fui torrar dinheiro ao supermercado, bem que me contive, mas lá cedi ao pecado... comprei mirtilos. No corredor ao lado eram os aperitivos, e pronto claro está, lá fui ver as paisagens e babar-me a olhar para as prateleiras, tal e qual algumas moças nas montras a verem roupas e os moços que trabalham nas lojas (uma senhora passou por mim e ia caindo, tal era a poça no chão).  Já farta de pecar naquele dia e com a filosofia de "perdido por cem, perdido por mil", lá levei uma embalagem de aperitivos tostados no forno, com sabor a cebola, natas azedas e alho, debaixo da barbatana! Escusado será dizer, que me empaturrei daquilo até dizer não - que só aconteceu quando vi o fundo ao tacho.

    Antes de me ir deitar, escovei os meu dentitos e tal e coiso, e fui-me deitar. Nem queiram saber... no outro dia de manhã... ui mãezinha... salvem as crianças, socorram as mulheres, CORRAM PARA AS MONTANHAS! Que bafo horríveeeeeeeeeeeeeel... e escovei os dentes, o que me deixou admirada. Parecia que alguém tinha morrido, e que eu, de facto, tinha ingerido algo que já tinha passado do prazo há anos - os meus vizinhos até devem ter ponderado chamar os bombeiros, com medo de algo degradado lá em casa. De repente: ROOOOOONC! Ui... além de mau-hálito, estava com uma fooooome desgraçada. E eu, que no dia anterior até tinha comido que nem um porco ("Mas Pumbaa... Tu és um porco!"), não tinha grande explicação para o estômago vazio. E esta situação, faz-me lembrar este tema, pelo que concluí rapidamente, o porquê do estômago colado às costas: não havia vida no meu quarto, além de mim. Eficazmente, consegui afugentar a bicheza toda, daí eu, ironicamente, acordar com o estômago cheio de traças.

   Aprendi a lição: Não comer mais aperitivos de cebola, natas azedas e alho antes de ir deitar. Faz mal aos bichos e nós acordamos com o estômago vazio.

    E convenhamos: os bichos sempre têm menos calorias do que os aperitivos, ou não é verdade?? E não causam mau hálito. Dizem...! {#emotions_dlg.clown}