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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Pelos vistos sou desencaminhadora, levando pessoas pelos maus caminhos e nem sabia!

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.11.21

Sagradinho como qualquer ritual sagrado que exista, todo o dia é dia de ratar bolachinha maria torrada. Se assim não for, uma peça fica a faltar no meu puzzle, um vazio inexplicável, principalmente a ser apoiado pela manifestação dos ratos do meu estômago, que vociferam amargamente, ressentidos pela ausência da sua maria costumeira. E eu sou solidária com a tripalhada.

Ora, um hábito que tenho é o de partilhar ou oferecer se "Alguém quer? 1-2-3 Acabou o prazo!!" uma mariazita, aquando lhes estou a dar nas trombas. Mas uma coisa é eu oferecer e outra coisa... é malta mandar a bisca, barro à parede, a dar a bela da dica, a ver se lhe toca alguma maria, invés de me pedir directamente.

- Peixa, desde que me deste uma dessas bolachas, fiquei viciado nelas! Agora ando sempre a comprar dessas embalagens e derreto as embalagens em menos de nada! - a olhar para mim, enquanto eu estava com meia bolacha na boca e a outra metade de pernas de fora, já sem gesticular, se remetendo ao seu destino, que é ser papada.

- Pois realmente, são boas são - respondo, continuando a dar nas marias.

- É, são mesmo boas! Sabem mesmo bem!

- Exacto, exacto. Mas é que são mesmo.

E ali ficou, a criatura de coração rachado e desolado, esmigalhado que nem as minhas marias, porque eu não percebi que ele queria uma, a observar-me enquanto devoro a última maria que restava na minha mão.

Não pensem que têm vergonha de pedir, porque não têm. Mas no que toca a marias, é melhor que me peçam directamente e se deixem de tretas de indirectas, porque senão, nem as cheiram. Quando o assunto toca a marias torradas, tudo muda de figura e é tratado sob a luz de outras políticas, regras, leis e gerência interna. E se algum atrevido se chegar às marias sem ser convidado, podem ter a certeza que leva uma rosnadela - se não levar dentada, foi o seu dia de sorte.

Uma pessoa já não pode estar a esfrangalhar uma tostadinha à vontade, sem estar a ser cobiçada por criaturas alheias.

No meio disto tudo, fiquei a saber que sou dealer, pois pelos vistos, ando a viciar alminhas com bolachinhas. Uma autêntica desencaminhadora. Shame on me... Shame on me. (*e vai mais uma bolacha*)

Se o Pai Natal lê este post, já não vou ter prendinha na peúga.

Se tentasse fazer de propósito, certamente não conseguia.

frito e escorrido por Peixe Frito, 15.10.21

 Saborear os últimos pedaços de marmelada barrada nas marias torradas, com o som de fundo "The Final Countdown" dos Europe.

Alguém me anda a espiar... anda anda.

Sinais do fim dos tempos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.07.20

Quando até comer uma bolacha, nos faz calor.

Ninguém merece. Já nem petiscar se pode, sem que o calor meta o nariz.

Nem os monges budistas têm um cântico tão catita como este.

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.07.18

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Ah pois é. Eu recito com frequência o mantra do cookie monster, cada vez que medito a saborear uma bela de uma oreo.

Dá cá uma sensação de paz e tranquilidade na alma... e na barriga!

É nestas pequenas coisas que vemos os exemplos que damos aos mais pequenos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.03.18

Eu a comer bolachas:

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Abro a embalagem de oreo e vai de meter a oreo inteira na boca, ficando a parecer um esquilo com as bochechas cheias de bolotas. Uma autêntica lady. Nem fica réstia de migalhas nem nada para contar a história, só o espaço vazio na embalagem. Tal como acontece com as oreo, acontece com a maioria das bolachas. Até com bolacha maria. Menos com bolachas tipo crackers... ainda não tenho tanta destreza.

Estou eu tranquilamente a armar-me em enfardadeira, vai de "embutes" com bolachas, e oiço uma vozinha pequenina a dizer-me:

- Tia Peixa, tens a boca tão grandeeeeeeee!!

Olho para a criatura e lá está ela a fazer ginástica, abre a boca, língua para um lado, vira bolacha, fecha boca, abre boca, e nada de conseguir meter uma oreo inteira dentro da boca.

E nesse momento caiu-me a ficha. Nossa... que figurinhas devo eu fazer!! 

Larga-me a braguilha, pá!

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.03.18

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- Mas você passa o tempo a comer?

- Hein?

- Eu saí, você estava a comer bolachas. Chego, você está a comer um yogurte!

- Pois... se sai de ao pé de mim quando eu estou a comer as bolachinhas de pequeno-almoço, volta horas mais tarde na altura em que estou a comer o yogurte do "meio" da manhã, é natural que me veja sempre a comer.

- Estava a brincar!

- Pois... 

Se não é por estar a comer, é porque estou de casaco. Se não é por estar de casaco é porque o aquecimento está alto e eu saio dali e fico doente. Se é porque estou a comer um pedaço de chocolate, é porque devo ser gulosa e estou a consumir açúcar e não devia porque faz mal à saúde. Se não é porque coiso é porque é das caldas.

Resumindo: Se não é do rabinho, é das calças.

 

Já não se pode petiscar em paz e ser feliz a fazê-lo, rais parta a esta gente. Não se pode estar sossegado metido na nossa própria vida sem alguém andar a expurgar postas de pescada pelas traseiras.

Que croma...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.04.12

  Acabar de roer as minhas belas bolachinhas de leite condensado com noz picada por cima, e dar-me ao trabalho de comer as migalhas que ficaram no saquinho, com uma colher.

  «Se não nascesses, tinhas de ser inventada!», já me disseram algumas vezes. Vá-se lá saber porquê. Mas que as migalhas estavam fantásticas, lá isso estavam.

Possas mas que baixo nível!

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.07.09

    Eu adoro comer bolachas. Todos os dias, a meio da manhã e a meio da tarde, lá trato de roer umas bolachinhas, para enganar as traças, visto que por estes lados não há chá de alfazema. Tenho um hábito muito peculiar. Um modo muito específico e bastante pouco senhoril de comer bolachas. Aqui a galifona pega numa bolacha, e toca de abrir a boca e zumba, bolacha lá para dentro. Inteira. Claro, mastigar só depois dela lá estar dentro. Migalhas a espalharem-se pela órbita em meu redor, em cima de mim, a entrarem inclusivamente no decote, malandras, a quase cegarem os colegas do lado tal são os murteiros, e a fazerem-me sacudi-las para o chão, mesmo em frente à senhora das limpezas que acabou de varrer e lavar o chão. Como podem calcular, eu sou muito adorada pelas senhoras das limpezas, e pelas das lojas de animais.

    Para os mais curiosos, estou-me a referir às bolachas de água e sal... Não daquelas que devem ter de diametro 150 mm! Essas não são para mim. São mais para a Manuela Moura Guedes.