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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

É mesmo à patrão e qualquer dia dá asneira.

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.04.18

Há uma tendência natural de aquando me cruzo com criaturas pequenas de qualquer género/espécie, sejam bebés, crianças ou até gatos ou canitos (não querendo comparar crianças a animais, naturalmente), que se dê uma interacção com a minha pessoa. Os bébés ficam fixos a olharem para mim e, quando olho para eles, sorriem com todas as gengivas e alma para mim. As crianças, normalmente adoram-me e não me largam. Os gatos observam-me... observam-me... observam-me. Depois lá optam por me miar e me perseguirem a miar, caminhando juntinho a mim. Um ou outro aventura-se e roça-se nas minhas pernas e ronrona. E os canitos? Pois é... os canitos normalmente comportam-se como se me conhecessem há milénios, abanam o rabo e o corpo todo de animação, saltam-me para cima, lambem-me... uma alegria. E falo de animais que nunca me viram na vida. 

Ainda ontem, me cruzei com um canito, que veio a correr na minha direcção estando eu a abrir a porta do prédio, parou, esperou que eu metesse a chave na porta e a abrisse. A graça está que vi o animal a correr para mim, feliz da vida. Parou a meu lado a olhar-me. Olhei para ele e senti uma ternura naquele olhar, com aquela criatura a abanar-se toda que mais parecia que estava numa zona com um sismo localizado, e que fiz? Nem pensei duas vezes. Depois de lhe dizer "Olá!! Estás bom??" vai de esticar a barbatana e de lhe dar uma festinha na cabeça. De bom grado, o animal recebeu a minha festinha. 

Honestamente meus queridos leitores, aqui a Peixa anda a desafiar a sorte e a integridade dos dedinhos das mãos. Até agora, com tantos canitos alheios ao fim de largos anos a quem eu dei festinhas sem sequer fazer a pergunta da praxe aos donos "morde??", nenhum me fincou o dente. Nenhum. Só depois de lhes dar festinhas é que caio em mim e reflito: ai catano... e se o bicho me mordesse? Sim... porque alguns parecem muito amáveis mas depois é cá um "anda-cá-que-vais-ver-como-é-que-elas-mordem".

Na verdade, não resisto. Quando olho para eles nos olhos e sinto um calorzinho no coração, aquela sensação de familiaridade, que me faz com toda a confiança lhes dar uma festinha, sem questionar se aquele é um verdadeiro animal feroz - acho que não se babarem, rosnarem e estarem de dentes de fora, já é um índice claro de que são mansinhos maaaaaassss nunca se sabe.

E se querem que vos diga, muitas das vezes os animais são mais sociáveis e simpáticos do que os donos. Pegando novamente no caso de ontem: o dono nem me dirigiu a palavra, ignorando-me completamente. Entrou comigo no prédio - descobri que é meu vizinho - enquanto eu fui à caixa do correio e me virei, já tinha entrado no elevador e subido, sem ai nem ui. Não sou necessariamente sensível nem fiquei a noite acordada a chorar em prantos, mas um pouco de educação, não faz mal a ninguém. E sim, ele fala, que eu ouvi-o a falar com o cão, enquanto me ignorava e fazia de conta que eu nem ali estava e nem agradeceu por eu segurar a porta para ele entrar.

Dito isto, vale mais a pena arriscar uma dentada ao oferecer carinho a outra alma, do que confraternizar com pessoas assim.

 

Esta "rebentou" comigo!

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.06.09

   Todos nós sabemos, que a grande maioria da criançada, têm uma mente fértil. E isto vêm a propósito de quê? Ainda anteontem, presenciei uma amostra dessa dita "mente fértil" das crianças, quando um rapazito se estava a meter com uns cães, da casa em frente ao café. Os cães, tótós, ladravam que se fartavam, para satisfação do pequeno. Eis que, acabaram por se cansar, que viram que aquilo não os levava a lado nenhum. O petiz, que até já ladrava aos cães para os provocar, adoptou outra estratégia, quando viu que estes já não lhe ligavam peva: começou a miar. Como é óbvio, os cães recomeçaram a ladrar. O infante ficou todo feliz, pela sua brilhante estratégia ter funcionado. Por outro lado, os cães se pudessem apanhar o miúdo a jeito, de certeza que não se faziam rogados em lhe mandarem uma trinca assim de surra.

   Esperto o pequeno, hein? E lá os cães tiveram de "roer" com ele até este se ir embora, torrar o juízo a outros.

...

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.06.09

   E os cães a ladrar? Também sempre nas alturas mais inconvenientes! Basta uma pessoa abrir a janela para a casa arejar, ou mesmo ir bater uma sorna no sofá, e lá estão eles.  E há uns que nem ladram... só sabem uivar. A coisa é que se fosse só um, pronto ainda é naquela, agora quando um começa a ladrar, ladram logo uma catrefada deles ao mesmo tempo. Devem ter muito que conversar, os cuscos.