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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

É mesmo preciso ter pontaria.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.10.23

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Sexta feira 13. O dia mais aclamado do ano - só que não - em que todos os supersticiosos se forram integralmente com plástico bolha e ficam a vegetar no sofá, moderam as piscadelas dos olhos, respiram a medo, só mexem os olhinhos, não vá o diabo tecê-las - nem uma velinha dá para pôr a arder, ainda as cortinas pegam fogo, chamuscam os bigodes ao gato e derretem o plástico bolha.

Têm estado um tempo do caraças. Calor até mais não, fora da época. É olhar para a praia e ter calor para ir praiar mas o corpo dizer «deixa-te mazé estar sossegada, sol baixo, quente, marés vivas... ainda ficas a servir de petisco aos cacarejos». É até a sombra queimar. É o ar sufocante. É transpirar como se não houvesse amanhã, mas emagrecer... está de gesso.

Hoje, chega a linda sexta feira 13. Fazendo jus à sua fama, nevoeiro, humidade e chuva... chuva! Que sorte... Logo amanhã que tinha planeado ir à praia apanhar sol e dar uma corridinha no passeio marítimo, chove hoje... Já me deu cabo dos planos. Sem dúvida, sexta feira 13!! Que malapata!! 

Sinais do fim dos tempos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 16.07.20

Quando até comer uma bolacha, nos faz calor.

Ninguém merece. Já nem petiscar se pode, sem que o calor meta o nariz.

Está uma brasa e não, a culpa não é minha.

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.07.19

Isto vou ser eu hoje à noite. Não vou conseguir dormir com o calor, por parecer que a cama está a arder.

Nem uma palha mexe. É hoje que as minhas escamas encarquilham.

Vou ali e já venho.

E é por estas e por outras que o Pai Natal não me deixa prendas na peúga.

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.11.18

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Isto de começar a manhã com requintes de malvadez, têm o que se lhe diga, mas então, se me provocam, desculpem lá, por muito zen que seja, tenho limites porque gosto pouco de andar a dançar ballet e fandango com terceiros.

Se vocês entrarem dentro de um gabinete onde têm o aquecimento ligado e a porta fechada, que fazem? Fecham a porta correcto? Vocês talvez sim, outras criaturas, não. Ainda por cima, o gabinete parece o Ártico e para ajudar cada vez que uma pessoa mete o nariz fora da porta, parece que entra no congelador industrial dos talhos onde só faltam as carcaças dos bichos penduradas, a congelarem.

Fico cansada de pedir para fecharem a porta. Peço uma, duas, três. E começa o processo de eu virar a boneca... a levantar-me e a bater com mais força com a porta a fechá-la, de modo que as criaturas de rabo comprido entendam. Mas elas bem se estão borrifando, então, arranjei uma solução.

Logo pela matina, passarinhos a cantarem meio congelados, sol a brilhar atrás das nuvens e nem um pingo de chuva, ligo o aquecimento para criar ambiente no gabinete. Eis que fica agradável. Não muito quente, ali q.b. como quando pomos o leite a aquecer apenas aquele bocadinho, para quebrar o frio, sabem? Perfeito. Eis que... chega uma criatura. Que faz? Deixa a porta aberta. Como sempre. Sabem, não me apetece desancar alguém, ainda mais quem já teve perto de sentir a escama a aquecer-lhe as fuças e então, fez-se luz.

Nada melhor do que psicologia invertida. Não queres o quentinho do aquecedor, preferes gelar os miolos? Então, two can play that game.

Ele saiu para ir ao raio que o parta, ainda nas instalações e eu não fui de modas: desliguei o aquecimento, abri a janela do gabinete que dá directamente para a rua e que fica colada onde ele se senta, permitindo assim todo o ar fresquinho e fofinho entrar suavemente pelo gabiente adentro e assim, transformar o aquário, numa sala de treino de resistência ao frio glaciar. Para ajudar na cena, abri a porta, aliás, escancarei, para fazer corrente de ar com as outras portas abertas. Maravilhoso, como podem imaginar.

E assim ficou. Ainda aguentou aqui uns minutos e foi embora. Naturalmente, depois fechei a janela e liguei o aquecimento, voltando tudo ao perfeito equilíbrio.

Agora cada vez que ele vier, é isso que vai acontecer. Nem que tenha de trazer a porcaria da manta polar, cachecol, gorro e luvas. A ver se ele gosta e pede para ligar o aquecimento, que vai ver como elas mordem - ainda bem que eu sou minha amiga, que não me queria nada ter como inimiga, chiça para a gaja 

Pode ser considerado um ar condicionado dos pobres.

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.08.18

E quando está tanto calor e temos de limpar a casa - que remédio, eu bem bato palmas a ver se ela se auto limpa, mas a tipa nem mexe uma palha - e aspirar nunca foi uma tarefa tão prazeirosa e agradável, pois o ventinho que sai pelo aspirador, sabe que nem ginjas e ajuda-nos a "refrescar" da brasa que se sente no próprio ar?

Nesse dia sim, quase limpava o aquário com a alegria dos sete anões. Quaaaaase.

Quem me mandou a mim mandar de férias os rapazes que me abanam as folhas de palmeira para me refrescarem?

Depois dá nisto. Para se ter uma brisa, é preciso aspirar a casa. Deprê.

Pareço um disco riscado...

frito e escorrido por Peixe Frito, 04.08.18

Todo mas todo o santo ano falo do mesmo e ao que parece, este não será diferente.

Ora alguém me explique como se eu fosse loira por dentro, porquê - mas porquê?! - que há alminhas que quando chegam à praia, que até se encontra meio vazia digamos de passagem, e decidem largar toda a tranqueira praticamente em cima de outras pessoas, acabando por fazer as mesmas se desviarem do sítio onde estavam, só pelo quanto se sentem incomodadas.

Uma coisa é certa, não seria eu que iria mudar os meus tarecos de sítio, mas compreendo que as pessoas não se queiram chatear e queiram apenas desfrutar de um descanso na praia.

É como eu digo. Falam falam, que as praias estão cheias e mai' não sei que mas quando se apanham numa praia semi vazia, vão sempre para cima de outras pessoas, tal traças atraídas pela luz negra. É o síndrome da sardinha em lata... Não conseguem estar sem estarem quase a fundirem-se com outras pessoas.

Devem ser pessoas habituadas a andarem em transportes públicos, cheira-me.

Cada um com a sua pancada

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.07.18

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Primeiro dia de Primavera-Verão do ano de verdade, não daquelas mariquices de chuva molha tolos e sol envergonhado atrás das saias das nuvens. Sol forte na rua. Calor. Assim daquele de ar bem quentinho que nos faz pedir é uma boa sombrinha, debaixo de uma árvore, acompanhados por uma bebidinha fresquinha.

Aparece um ser, uma criatura, em pleno dia desses, com casaco vestido.

- Então? Não têm calor, de casaco vestido, homem!

- Ah... algum. Mas prefiro ter o casaco vestido, para não se verem os suspensórios nem se notar tanto a barriga.

Fez-me lembrar aquelas criaturas que usam sapatos de salto alto a morderem-lhes os pés, mal sabendo andar com eles e ficando com eles em ferida, só porque são bonitos e fazem o pandam perfeito com o resto da indumentária ou aqueles que compram roupa mais pequena, ficando apertada e as banhinhas a sairem de fora que nem um pudim a transbordar da forma, somente porque gostam da roupa e não havia o número deles.

Antes todo o mal fosse se verem os suspensórios ou se notar a barriguinha típica da idade. Mas é preferível assar que nem um leitãozinho na brasa, de casaco vestido num dia de sol. Opções!

Para aqui, ninguém me chama para ir.

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.06.18

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Mas para trabalhar... ah isso já chamam!

Tenho sérias suspeitas que aquele coqueiro fosse aguentar com o peso de quem quer que fosse... Digo eu, que não percebo nada de cálculos de resistência e estabilidade de materiais. Mas que aquele cenário me parece bem na mesma, lá isso parece! - deixa lá o coqueiro e põe a barbatana na águiinha quente, mazé.

Ó São Pedro, baixa lá aí um pouco a temperatura do forno, s.f.f.!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.06.18

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É uma chatice quando o vento venta forte. Além de levar tudo para a casa do coiso das caldas, quando é frio... caramba. Até se nos enregela os... ossos!

Mas em dias quentes, que bem sabe uma ligeira brisa, de vento morno. Até toca na alma e dá uma sensação de aconchego fenomenal - além de ajudar à transpiração corporal do pessoal e a aliviar alguns cheirinhos, erm... mais assim para o coiso, que nos faz pensar se algumas pessoas sabem que existe desdorizante e assim.

Nunca quiseram tanto que soprasse um ventinho, não é? Eu que o diga, que já estou a virar Peixa assada com a situação.

Alguém conhece a dança do vento, que partilhe aqui com a gaja? Já fazia falta uma aragem por estes lados.

Muito agradecida.

Reflexão ecológica

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.06.09

   Uma nova definição de "Efeito de estufa" - o que eu passei, com a brasa que estava nos últimos dias, mesmo sentada à sombra. Como eu gostava de ter um pagem a abanar  uma folha de bananeira, e outro a abanar a cama de rede.