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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

True Story. Isto aconteceu com uma amiga de uma amiga minha.

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.05.22

A ver as horas a passarem e nada de aparecer a companhia para ir ginasticar. Manda sms:

- Ainda demoras? Daqui a nada não ginasticamos nada de jeito!

- Estou só a acabar o número dois e já vou.

«Número dois? Deve ter-se enganado na sms, só pode. Vou ligar-lhe!!»

- Sim tia...

- Olhaaa, não te enganaste na sms? Era para mim? Estás muito atrasada? - diz a criatura com tom inquisitivo e meio a roçar o aborrecido.

- Não tia, estou só a acabar o número dois e já vou ter contigo.

- Número dois? Mas que é isso??

- Ó tia, a sério... Não sabes?? (*risos*) Estou na casa-de-banho a fazer troncos de árvore (alterei as palavras pois este é um blog familiar, não há cá palavreado mal amanhado e merdices dessas)

- Ah, oh, desculpa! Não sabia que também se chamava isso a largar cordas de navio! Desculpa, fico à tua espera.

Só vos digo uma coisa... Certamente se fosse eu que estava a libertar os prisioneiros, não iria atender o telefone! Então está ali uma pessoa a parir pedaços de tijolo e a ligarem-lhe? Haja paciência. Novas tecnologias dão nisto, nem na poltrona temos privacidade.

Posto isto... belo momento de arrepios-de-vergonha-alheia, ou não foi? Ah foi, pois!! 

Rúbrica (talvez) semanal da brilhante cronista Peixa | Tema de hoje: Sem tema

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.03.22

Hoje temos algo diferente por estes lados. Se procuram texto com coerência, interesse ou algo que vos enriqueça, mudem de sítio. A verdade incomoda muitos, mas por aqui, isso não faz com que a mesma não seja dita e exposta. Preparem-se para o que vêm de seguida.

Obs.: Não me responsabilizo por sentir de perca de tempo. A escolha é vossa: comprimidio cor-de-rosa rabinho de bébé ou comprimidio arco-íris com nicónios? Está nas vossas mãos.

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"Old man and the seat" by Rick and Morty

Seria de se esperar que, segundo os rótulos ou estereótipos ou o que for, que as gajas falem entre si de gajos, cabeleireiros, unhas e roupa - e no sector da "roupa", incluímos o corte e costura de alinhavar sobre a vida de alguém ou tecer casacos XXXL sobre fulana tal e em como ela é pindérica e bardajona - mas a vida não é bem assim. Tal como os gajos não falam somente de gajas, futebol, carros ou de coisas baseadas em actividades físicas entre criaturas, daquelas que não têm sector nas olimpíadas embora igualmente dignas de medalhas por empenho ou falta dele - há de tudo - o gajedo quando é mesmo amiga daquela super barbatana, fala e partilha tudo. Tudo mesmo. Incluindo, trânsito intestinal.

Ora, ainda vão a tempo de abandonar o barco. Sim, porque já vos deve estar a cheirar onde este post vai parar. Exacto. Eu avisei, depois não digam que não sou amiga.

Portanto, trânsito intestinal. Devo começar por dizer que as coisas abordadas neste post aconteceram a uma amiga de uma amiga minha, tento manter as minhas fontes em total sigilo e confidencialmente guardadas em um cubo de gelo, nada têm a ver comigo e se por acaso algum dos leitores se sentir lesado, porque viu similaridades com a sua pessoa, olhem, lamento, temos pena, nada posso fazer, tentem preencher o formulário "mod.don'tgiveashit.02" e colocar no lixo, pronto vou talvez falar com a gerência a ver que me dizem sabem como é uma pessoa escreve sobre aquilo que nos mandam não temos propriamente opinião isto é como é e que se há-de fazer rais partam mais a estas gentes que só sabem é mandar queria era vê-los aqui a escrever sobre estas coisas e a ficarem sob a mira dos leitores e com a fama de fãs da poltrona e mái não sei quê e tal e coiso (Conseguiram ler tudo numa só suster de respiração? Era somente um teste a ver como está a saúde dos vossos pulmões, eu não vou mesmo falar com a gerência, ora com vossa licença *senta bafunfo na cadeira e arregaça as mangas para continuar a escrita, até então, maravilhosa, mega culta e esclarecedora como um relâmpago em dia de sol*).

Onde íamos nós? Ah, trânsito intestinal! É uma coisa que me suscita alguma curiosidade, não no aspecto de esperar que as pessoas de facto partilhem comigo as vezes que vão largar troncos na casa-de-banho, o que fazem para matar o tempo enquanto estão na produção dos mesmos (uma musiquinha cai bem e até abafa alguns sons, quer de escape quer de mergulho) ou até mesmo como correu a situação, se foi árdua, simples e descomplicada, se originou fragrâncias suspeitas a morto ou a um pátio de flores em decomposição. É que há quem defenda que o ritmo normal da visita ao túnel caseiro dos submarinos, passa entre não ir até ao máximo de duas vezes por dia. Que as visitas para largadas de prisioneiros são aceitáveis serem nulas diariamente e que mais do que uma visita por dia, pronto, duas, é aceite pela sociedade mas mais do que isso, já é de alguém que têm severos problemas de barriguita. A minha missão aqui, é o esclarecimento. Senhores, ninguém merece ouvir um "amiga, nunca conheci ninguém que adubasse tanto o jardim como tu! Isso não é nada normal!" - palavras distorcidas, como podem calcular, eu estou a relatar através dos meus apontamentos da história contada do que se passou a uma amiga de uma amiga minha - tudo porque a pessoa que aponta o dedo e acusa o gasto excessivo de papel higiénico do rabo de outrém, consegue passar um dia inteiro sem ir beijar a mão à poltrona ou, na pura das loucuras, ir uma vez no dia todo.

É totalmente aceitável quem tenha o sindroma do tipo do American Pie, em que tinha de ir à casa-de-banho em casa, por não conseguir assentar a peida em sanitas alheias! A sério que sim! - então se for uma daquelas sanitas que ficam no primeiro andar, sem fundo, em que na cave têm um fardo de palha para amortecer a queda dos mortos, em que se abre a tampa e se leva com uma brisa fresca no pandeiro, ui que chiqueza, segundo alguns relatos por mim recolhidos - Porém, a natureza é a natureza e quando ela faz o seu chamamento, não se importando onde estamos, com quem estamos e o que estamos a fazer, é melhor que larguem tudo e a vão acudir senão não haverá quem vos acuda - pode acontecer, como a um amigo de um amigo meu, abrir a janela de manhã depois de acordar, ver o vizinho lá em casa e gritar "Bom dia vizinho, tudo bem?", receber silêncio em retorno e observar a pessoa a levantar-se e fechar a janela. Dizem as más línguas que o vizinho estava na produção de tijolos, na casa-de-banho. Aquilo devia de estar mesmo muito mau para abrir assim a janela, de modo a que os vizinhos vissem a criatura sentada, nunca sonhando que ele estava em plena manufactura de matérias primas. Neste caso, o vizinho até podia ser acudido se se sentisse mal com a exposição aos gases expelidos da produção e lhe desse para ali um desmaio qualquer. Fica a dica -  Isto para rematar que por muito que se encolham, torçam, transpirem, encarquilhem as unhas dos pés, quando têem de ir, vão e não bufam. Ninguém em seu pleno sistema excretor saudável, consegue aguentar um dia inteiro sem ir à casa-de-banho, propositadamente. E se alguém o consegue, merece uma capa e um laxantezito que isso só faz mal à tripa, ó pessoal.

Como toda a criatura que debate sobre algum tema, fiz a minha própria pesquisa no sempre fiável tio Google, e cá está, baseado no que encontrei - o histórico está maravilhoso, se fosse de sites de posições horizontais ou semi horizontais era menos vergonhoso do que andar a pesquisar sobre poias e os seus ritmos alheios - barriguita com bicheza regularizada e a picar o ponto como deve de ser, no mínimo duas a três vezes por dia. Ora, esta informação vêm aqui trazer luz a algumas situações. Primeiro, as entidades patronais de alguns deviam era de ficar felizes pelos colaboradores que vão frequentemente à casa-de-banho: é porque gozam de boa saúde intestinal e, acreditem, isso é de muito valor. Sofrer de obstipação e dores de barriga, é do caraças - segundo fontes, que apurei - Segundo, quando alguém que conhecem que só têm ideias de ligação directa do cérebro à outra ponta do tronco, deve ser alguém que provavelmente vai uma ou nenhuma vez à poltrona, em ritmo diário. E, terceira: suck it pessoal que anda a chamar poço sem fundo aos rabos alheios, por terem tudo calibrado, oleado e em pleno funcionamento! - E não, segundo as informações recebidas, não são estas pessoas as responsáveis pelo esgotar do papel higiénico e matérias similares, nos supermercados. Esse é outro calibre de gente, que deve ter fetiche em abrir a porta da dispensa e só ver rolos de papel higiénico. Cada um com a sua tara, não é verdade? Vá-se lá entender.

Este post em nada teve a intenção de vos chamar agarrados até à poia ou de dados, soltos, loucos pela liberdade, dadas as vezes que vão à casa-de-banho, contribuindo para o verdejante relvado alheio, largando valentes cordas de navio. É um tema pouco abordado e talvez meio tabu, por suscitar arrepios-de-vergonha-alheia e por ninguém querer ser rotulado de "anilha larga" ou de "escape roto" ou até de ter um andar aflito que parece que têm vontade de ir à casa-de-banho, quando não é nada disso, é apenas o vosso ser que é trabalhador, mexido que nem uma formiguinha, sempre atarefado. A intenção foi mesmo uma tentativa de desmistificar os ritmos intestinais alheios e que de facto, observem os vossos: uma vez por dia é melhor que nada porém, atenção a isso e ao facto de poderem estar a expelir blocos de saibro por falta de hidratação ou dieta rica em fibras, quase partindo a sanita cada vez que sentam o pandeiro e abrem as comportas das traseiras, causando rachaduras na estrutura interna do vaso sanitário e assim, infiltrações no solo e pocinhas saudáveis no chão. 

Posto isto, cuidem da vossa barriguinha, vigiem a vossa alimentação e hidratem-se. Se for preciso, anotem na agenda as vezes que vão à casa-de-banho ou risquem nos azulejos - esta talvez será a opção mais acertada - Toca a comer couves, ameixas, feijoadas, sopa de feijão, brócolos e claras de ovo, para bem da vossa barriga - embora talvez tenham de investir mais em um bom ambientador, digo eu, e em um sinal de "biohazard" pendurado à porta.

Espero ter contribuído para quem faz visitas frequentes à casa-de-banho se sentir mais normal e saudável, não ligando às bocas e piadas alheias. Que o esclarecimento tenha tomado lugar e assim, com base em todos estes factos, ninguém seja mais acusado de adubador excessivo - tirando aqueles que de facto são adubadores excessivos, que se estão sempre a cagarolar de tudo e mais alguma coisa, sempre que abrem a boca ou fazem algo.

Até à próxima crónica ou rúbrica ou o que for.

Depois queixam-se que o meu sentido de humor têm notas cítricas, quando respondo de volta.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.01.21

- Então Peixa, não atendeste o telefone?

- Estava a tomar banho!!

- A tomar banho... estavas era a c#gar e agora dizes que estavas a tomar banho. Isso é o que as mulheres dizem quando vão c#gar... Porque as mulheres não c#gam, não fazem dessas coisas! Tomam "banho". Mas já não tomaste banho ontem? E hoje estás a tomar outra vez??

 

Com amigos destes... Lá diz o outro, diz-me com quem andas e eu digo-te quem tu és. Como se isso fosse verdade!!

Deve ter apanhado um portal de m... treta! :P

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.09.20

Já não se pode ir à casa-de-banho, ter um momento de paz e sossego, na poltrona. Está uma pessoa descansada na casa-de-banho, sozinha, prestes a ter o seu momento de contribuição do aumento do nível das águas e eis que, do nada, materializou-se ali naquele momento, passou pela fechadura, pelas rachas da parede, por um portal dimensional, (sei lá eu!) está um raio de uma mosquinha, pousada serenamente na zona da tampa, entre as coxas.

Ora ó senhores... a sério? O que mais me faltava agora eram mosquinhas malandras, armadas em voyeurs.

Resumindo, foi dar uma volta ao jardim das tabuletas. Plantar couves. Foi à terra.

Menos mal, no fundo. Se fosse uma aranha, é que ficava severamente preocupada.

Take 2: Não há uma sem duas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.02.20

E voltou a acontecer. Será que tenho de ir chamar um padre para benzer a casa-de-banho?

O que vale é que desta vez, não têm aroma a tabaco.

Vou ter de chamar o Fox Mulder e a Dana Scully, para virem tratar do caso. É que isto não dá com nada. Está uma pessoa sossegada e, do nada, o raio da porta abre e range.

X-Files-Revival.jpg

O que vale é que eu não sou cagufas, senão guinchava logo e raspava-me dali para fora em três tempos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.02.20

Não há nada como chegar ao posto de trabalho, ligar as luzes, pousar os tarecos e, aquando vamos ligar o pc, ouvimos a porta da casa-de-banho a abrir sozinha, tal e qual o som de uma porta em um filme de terror a abrir.

Das duas três... ou é alguma aranha a passear ou algum bicho lira que decidiu ir fazer um chichi logo de manhã ou até, uma visita de algum defunto largado na sanita.

A verdade é que por aqueles lados ninguém fuma, praticamente ninguém usa aquela casa-de-banho (só eu e as aranhas e os bichos lira) e, estava um ligeiiiiiiiiiro odor a tabaco. Será que a casa-de-banho está assombrada?

Fica a pergunta no ar.

Se fossem outras pessoas, ou desligavam o áudio ou punham o microfone no "mute".

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.02.20

Fazer áudios a uma amiga:

- blábláblábláblá olha sim, estou na casa-de-banho, por isso se ouvires barulhos estranhos, são os canos.

E por vezes receber áudios e no meio da conversa:

- ...vim à casa-de-banho e tu vens comigo fazer um chichizinho.

A conversa não é nem interrompida pelos chichis, pelos autoclismos e não é por isso que se manda outro áudio.

Para mim, é de valor. Só mostra o quanto as amizades transcendem coisas mundanas.

O pior é quando alguém pode ter vontade de expelir algo que pensa que seja uma serena e habilita-se que venha de saltos altos.

E é nisto que dá, estar em um meio de animais selvagens.

frito e escorrido por Peixe Frito, 28.01.20

Uma pessoa já não pode estar sossegada, nem na ida à casa-de-banho. Ora imaginem que estão aflitos, vão ao belo do chichi e, se alguns forem como eu, em casas-de-banho mistas, je ne pas senté el nalguedo no tampo da sanita, mesmo que o tenha ensopado em desinfectante, logo estou sempre a fazer umas belas de umas figuras. Mas quem se importa com isso? Ninguém. Pois ninguém nos vai ver, certo? Errado. Querias... Estava eu ali a fazer poses de yoga a agarrar nas saias e a treinar as coxas num agachamento, e reparo em uma sombra na parede... O perfeito círculo de onde outrora existira um tubo e agora é somente buraco aberto na parede, no topo da casa-de-banho, que serve para que não nos intoxiquemos uns aos outros com as bombas atómicas e mesmo assim há umas tão potentes que mesmo de porta aberta, quem lá vai depois, têm de praticar apneia, sai de lá enjoado e a desejar pela morte misericordiosa e amaldiçoando o facto de não ter problemas olfactivos a casa-de-banho arejar, tinha um mirone! Sim, um raio de um mirone!! Então não estava lá uma lagartixa a espreitar para dentro da casa-de-banho, a ver o que eu estava a fazer? Arre mais a esta bicheza que não sabe os limites da privacidade!!

Ai a malandra! Mas ca ganda latosa!! Óbvio que se raspou quando eu lhe fiz um olhar 31 e ela sentiu o rabo a arder com as faíscas que lhe mandei, mas ainda assim! Uma pessoa sabe lá... podia estar a filmar e depois ir pôr na net! É que nunca fiando.

Incrível. Nem um chichi.. nem um chichi posso fazer. Só a mim.

Elas aparecem de onde menos esperamos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.10.19

Ora, ando eu nos afazeres de casa e dá-me uma enooorme vontade de contribuir para o aumento das águas. Mas daquelas bravas que uma pessoa até sustém a respiração, não vá um chichi se esgueirar de surra. Vai a criatura para a poltrona. Um belo de um chichi, daqueles mesmo maravilhosos sabem? Que é divinal, relaxante, que até nos faz suspirar e dizer "ahhh que alívio". Só que não foi tudo rosas e nem nada que se pareça com o que descrevi. Neste caso, estava eu no meu momento de descompressão bexigal, a chegar ali ao momento do píncaro chichinzero e oiço: "Booooom!!!!!!". Eita, r'ais 'ta parta, que se passou na cozinha??

Pois bem. Tinha batatinhas a assar e, pelos vistos, tinha uma terrorista kamikaze lá pelo meio e não tinha dado conta. Estava tudo tão bem cronometrado que a porra da batateca decidiu rebentar bem, mas bem no meu momento de descompressão, me fazendo fazer chichi à pressa e ir ver que se passava. Haviam de ver o forno... parecia um filme de terror. Era batata desmembrada por tudo o que era canto, só ficando a casca oca, no sítio. Cenário horrendo. Bem horrendo.

Resumindo: Fazer chichi á pressa é coisa que não gosto. Ainda pior quando estava bem apertadinha e merecia a sensação de alívio após expelir de toxinas líquidas. E ainda mais não tendo desfrutado da situação e ainda ter restos mortais de batatas fritas da pipoca, no forno!! - eu e limpar fornos, uiiiiiiiii - Fica comprovado, que temos de estar sempre a pau com as batatas. Não vá alguma se passar da mona e partilhar as entranhas com tudo o que é sítio e criatura.

O que vale é que era uma batata pequena... se fosse uma grande... Nem quero pensar!! Não ia ter estômago para lidar com a situação, com um cadáver daqueles no forno, violentado daquela maneira. É preciso ter sangue frio para lidar com aquilo.

E é assim o início do mês. Vamos ver como correm os restantes 30 dias.

frito e escorrido por Peixe Frito, 01.07.19

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(imagem pedida emprestada daqui)

Tenho o raio do hábito de me precaver a ver se há papel higiénico no dispensador, antes de me sentar na poltrona. Pois, nada como hoje de manhã ir aflitinha à casa-de-banho, com o chichi já ali a contorcer-se na bexiga, malevolamente a fazer bullying à minha bexiga cheia, sento e ele nem espera, foi logo "Abram as comportaaaaaaaassss" e mar de chichizorro, ponho a mão no dispensador e... zero de papel higiénico. Yep. Zero. E eu nem deu para cheirar nem feder, pois já tinha feito o chichi. O que me valeu, foi ter papel higiénico húmido e não tive de limpar às mangas da camisola, que só por acaso não tenho pois tenho vestido de manga cava. Ora, que se passou? Ao que parece, a casa-de-banho sofreu de um "assalto". Não havia papel higiénico na casa de banho do outro departamento e - caridosa alma que veio buscar o papel e ir fazer pinturas rupestres para outra poltrona me poupando a mim de ambientadores no gabinete que nem a janela aberta me ia valer durante um belo par de horas no mínimo, com sorte não se entranhava na roupa tipo cheiro de sardinha assada que não arreda pé nem se ameaçarmos que invocamos o demónio ou pegamos fogo ao que quer que seja - em último e desesperante recurso, tiveram de vir buscar à que eu uso. Infelizmente a ranhosa da alma esqueceu-se de me dizer que tinha usurpado o papel - não tendo sido devolvido, by the way, pois a outra é usada por mais cús que esta, logo o mal menor é quem sofre as consequências, nomeadamente, eu - o que me poderia ter causado alto momento de embaraço. Mas, sobrevivi sem mazelas de mal maior.

E que mais? Pois olhem, fui buscar almoço fora a uma superfície comercial e uma colega pediu para lhe trazer um pão com leitão. Eu, que sou veggiechicha, não resisti e acabei por trazer um para mim também. O cheiro demoníaco têm estado a tentar as minhas narinas. De tal modo, que o cheiro do gabinete é a leitãozinho perfeitamente temperado e cozinhado no ponto. Por muito que uma pessoa se queira abstrair, está de gesso. Decidi então, dar uma trincazita, eh pá, só assim para saber se o leitão sabia tão bem quanto cheirava. Sorte macaca, que dou duas trincas - duas!!! - e apenas apanhei pão. O raio do recheio deve ter-se encolhido todo para o outro lado da bolinha, de modo a não ser degustado por mim - é o que dá me estar a armar em gulosa. - Fiquei cheia de farinha do pão na cara, no vestido preto - que fica supé discreto - e ainda ne pas de porquito a ser saboreado. Mas já o nariz, uiii esse está farto de degustar o raio do leitão - é bem mais diet. «Ah e tal a sandes está maravilhosa.» «Provaste?» «Não, mas cheirei! Fiquei cheia!» Agora já entendo as pessoas que engordam só com o ar. A snifar cenices destas, não hão-de inflar.

Não há nada como começar assim uma semana e o mês. Yeeeeeaaaaaahhhhhhhhhhhh