Elas aparecem de onde menos esperamos.
Ora, ando eu nos afazeres de casa e dá-me uma enooorme vontade de contribuir para o aumento das águas. Mas daquelas bravas que uma pessoa até sustém a respiração, não vá um chichi se esgueirar de surra. Vai a criatura para a poltrona. Um belo de um chichi, daqueles mesmo maravilhosos sabem? Que é divinal, relaxante, que até nos faz suspirar e dizer "ahhh que alívio". Só que não foi tudo rosas e nem nada que se pareça com o que descrevi. Neste caso, estava eu no meu momento de descompressão bexigal, a chegar ali ao momento do píncaro chichinzero e oiço: "Booooom!!!!!!". Eita, r'ais 'ta parta, que se passou na cozinha??
Pois bem. Tinha batatinhas a assar e, pelos vistos, tinha uma terrorista kamikaze lá pelo meio e não tinha dado conta. Estava tudo tão bem cronometrado que a porra da batateca decidiu rebentar bem, mas bem no meu momento de descompressão, me fazendo fazer chichi à pressa e ir ver que se passava. Haviam de ver o forno... parecia um filme de terror. Era batata desmembrada por tudo o que era canto, só ficando a casca oca, no sítio. Cenário horrendo. Bem horrendo.
Resumindo: Fazer chichi á pressa é coisa que não gosto. Ainda pior quando estava bem apertadinha e merecia a sensação de alívio após expelir de toxinas líquidas. E ainda mais não tendo desfrutado da situação e ainda ter restos mortais de batatas fritas da pipoca, no forno!! - eu e limpar fornos, uiiiiiiiii - Fica comprovado, que temos de estar sempre a pau com as batatas. Não vá alguma se passar da mona e partilhar as entranhas com tudo o que é sítio e criatura.
O que vale é que era uma batata pequena... se fosse uma grande... Nem quero pensar!! Não ia ter estômago para lidar com a situação, com um cadáver daqueles no forno, violentado daquela maneira. É preciso ter sangue frio para lidar com aquilo.