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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Elas aparecem de onde menos esperamos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.10.19

Ora, ando eu nos afazeres de casa e dá-me uma enooorme vontade de contribuir para o aumento das águas. Mas daquelas bravas que uma pessoa até sustém a respiração, não vá um chichi se esgueirar de surra. Vai a criatura para a poltrona. Um belo de um chichi, daqueles mesmo maravilhosos sabem? Que é divinal, relaxante, que até nos faz suspirar e dizer "ahhh que alívio". Só que não foi tudo rosas e nem nada que se pareça com o que descrevi. Neste caso, estava eu no meu momento de descompressão bexigal, a chegar ali ao momento do píncaro chichinzero e oiço: "Booooom!!!!!!". Eita, r'ais 'ta parta, que se passou na cozinha??

Pois bem. Tinha batatinhas a assar e, pelos vistos, tinha uma terrorista kamikaze lá pelo meio e não tinha dado conta. Estava tudo tão bem cronometrado que a porra da batateca decidiu rebentar bem, mas bem no meu momento de descompressão, me fazendo fazer chichi à pressa e ir ver que se passava. Haviam de ver o forno... parecia um filme de terror. Era batata desmembrada por tudo o que era canto, só ficando a casca oca, no sítio. Cenário horrendo. Bem horrendo.

Resumindo: Fazer chichi á pressa é coisa que não gosto. Ainda pior quando estava bem apertadinha e merecia a sensação de alívio após expelir de toxinas líquidas. E ainda mais não tendo desfrutado da situação e ainda ter restos mortais de batatas fritas da pipoca, no forno!! - eu e limpar fornos, uiiiiiiiii - Fica comprovado, que temos de estar sempre a pau com as batatas. Não vá alguma se passar da mona e partilhar as entranhas com tudo o que é sítio e criatura.

O que vale é que era uma batata pequena... se fosse uma grande... Nem quero pensar!! Não ia ter estômago para lidar com a situação, com um cadáver daqueles no forno, violentado daquela maneira. É preciso ter sangue frio para lidar com aquilo.

Como a língua portuguesa é traiçoeira...

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.07.11

   Não é que existe uma actriz chamada "Chichi"...? Fosga-se, que azar. Ainda bem que não mora em Portugal. Ela que não se lembre de vir cá para as nossas bandas, que cada vez que alguém lhe perguntar o nome... ^.^

    Imaginem um moçoilo que se apaixona por ela:

    - Como te chamas?

    - Chamo-me Chichi...

    - Er... Que lindo nome... (silêncio... grilos...) Hein, o quê??? Olha desculpa, mas estão-me ali a chamar...

 

    E eu que pensava que "Carla Alho" era mau...!

É para aprender a não ser cusca...!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.07.11

  Continuo a espantar-me com algumas pessoas. A sério, como conseguem fazer determinadas coisas em público, e sempre, mas sempre, com as maiores das descontracções. Lá ia eu toda lampeira e, observo ao longe, uma viatura estacionada no meio de uma "zebra", junto a uma rotunda com várias saídas\entradas, com a porta do pendura aberta. Pensei logo com as minhas escamas, que alguma coisa de errado se tinha passado para a pessoa se ver obrigada a parar a viatura naquele sítio. Quando passei por ela, obviamente que abrandei e mirei a situação com estes olhinhos que a terra há-de comer - ou não... - sempre naquela que ia ver alguém a chamar o "Raúl", mas enganei-me profundamente. Sim... de facto passou-se alguma coisa de errado sim, mas na cabeça daquela alminha:

   Então não é que aquela criatura das profundezas, se lembrou de estacionar o carro num sítio suuuuper discreto - volto a frisar, em cima duma "zebra" e ao pé de uma rotunda supé movimentada - onde nem sequer passa muita gente porque até nem se situa numa saída da autoestrada, e decidiu, bem... regar as "flores" que ali estavam. E o pior disto tudo, é que essa alma - cujo nome do meio é "discreto" - tinha umas árvores ao pé dele, mas não, decidiu arejar a minhoca beeeeeeeeeeem na estrada onde eu ia a passar. Decididamente... que pensou ele? Que ninguém o ia ver? "Eh pá, vou estacionar o carro aqui na zebra, ao pé de uma das rotundas mais movimentadas da zona, com as entradas e saídas da autoestrada, e nem preciso de ir ali para trás da moita, que aqui ninguém me vê. Vou abrir a porta para disfarçar, e porque está um vento terrível que ainda fico com a horta congelada..."...!

   Dispensava plenamente aquele momento, que me deixou um trauma profundo no tico. Nunca mais vi aquela estrada da mesma maneira - sim, que nos dias em que o sol bate de frente, ai caraças...!