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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Deve de lhes cheirar à distância.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.01.22

Isto de limpar os vidros do aquário, têm muito que se lhe diga. Ora imaginem, é vidro por todo o lado e andar a esfregar o alguedo, é obra. Mas se há coisa maravilhosa, é poder olhar para a rua através daqueles vidros cristalinos, depois de tanta trabalheira! O que deixa de ter graça é começarem a aparecer mosquinhas e melguinhas e o raio que as partam, vinda de não sei de onde - mais uma vez, a experiência sustenta a teoria dos portais dimensionais - e é só vê-las ali, alegres e felizes a passarinhar nos vidros limpinhos, sob o meu olhar de frustração e veia de mosquicida a latejar.

Vos garanto que muitas vezes abro as janelas, para elas irem para a rua sem sofrerem danos físicos e se habilitarem a ficarem mancas das antenas mas há dias - ui há diiiiiaaaas - em que elas devem comer os gelados com a testa e nem que faltasse um pedaço da tampa do aquário, elas davam com a saída para a rua. De modo que lá têm de ser, violência electrodoméstica e lá vão as bichas de levarem umas pantufadas no meio dos olhos e fazer um passeio ao jardim das tabuletas.

Resultado: janelas sujas. Se não era das caganitas que elas deixam tinha de ser dos restos mortais. Seja qual for a maneira, arranjam sempre forma de deixarem a sua impressão e expressão artística, sempre advinda das entranhas. Uma espécie de "Eu estive aqui!", expresso mesmo lá de dentro com todo o sentimento - dependendo da força que eu aplicar ao enxotar o animal, que há alturas que nem fica nada para contar a história.

Tenho de arranjar redes que electrocutam as bichezas aladas, porque isto de lavar os vidros, fazendo o exercício equivalente a um mês, durante o fim-de-semana que era quando deveria estar de papo para o ar em uma praia paradisíaca - imagem de fundo na parede do quarto - a bebericar água de um côco - aguiinha del cano na garrafa com cores tropicais - mas não, anda uma gaja a limpar janelas para depois estas bichezas virem para ali pisar tudo, a achar que é um playground moscal - é como lavar o chão da casa... "O chão está molhado, não saiam de onde estão!!" e ouve-se um "upssss...!!"

É o que eu digo, deve de lhes cheirar à distância que os vidros acabaram de ser limpinhos. Soa o rufar de tambores, alinham-se as criaturas todas em filinhas dois a dois, aos pares, de mão dada, e lá vão elas, todas airosas, prontas para roçarem os rabos nos meus vidros.

Ando armada em gaja sensível, olha agora.

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.10.18

Então não é que a ver o filme de animação dos Trolls, me emocionei quando o Branch canta para a Poppy?

 Okay okay, não vou dizer que não me emociono com filmes mas com animações não costuma ser hábito, houve um que realmente me fez chorar - coitadinha da criança - data no ano de não sei quanto troca o passo, foi o "Em busca do vale encantado" e depois o "Fievel, um conto americano", nunca pensei que depois de adulta, ainda me emocionasse a ver filmes de animação.

Não há dúvida que ter crianças na nossa vida - nossas ou não - nos muda. Vou deixar de alinhar em se verem filmes de animação!! Olha agora, uma gaja madura a borrar o rímel, por causa de bonecos... têm alguma jeiteira. Faz-te gente, pá! 

É que é fatal como o destino.

frito e escorrido por Peixe Frito, 27.09.18

Uma gaja andar a limpar e arrumar. Ufa! Tudo nos trinques e a brilhar. Vê-se um saquito pendurado, lá esquecido, com coisas dentro que podem ser arrumadas. Tira-se um saquinho e, tal como logo a primeira bola a sair do saco e à estreia, o escafandro do saco está roto e deixa cair pelo chão imaculado, bolachas e as respectivas migalhas, fazendo um autêntico campo de guerra e batalha campal.

Ora porra...! Não podia ter sido logo no início quando ainda estavam as coisas por limpar? É que o raio das bolachas até nem davam para aproveitar, moles e rafeirosas até mais não. Não felizes por já terem passado os seus dias de glória, ainda tiveram de me infernizar e fazer varrer o chão novamente, a apanhar os bocados das suas carcaças desmembradas. Como um mal nunca vêm só, está uma criatura a ferver a mandar os restos mortais das bolachas para o caixote do lixo, verificando que o seu chão está novamente todo airoso e alguns farelos das bolachas caem para fora do caixote. Que fazer? Voltar a varrer. Raios partam mais as bolachas e quem as fez. Resistentes, as meninas, hein? Duras de roer. Vão fora mas não sem resistência.

É isto e uma pessoa acabar de lavar a loiça, estar a secar o lava-loiças, torcer o paninho amarelito, a fazer o gesto de o ir pendurar na bela da torneira (*imaginem a cena em camera lenta e com a música de Vangelis a tocar de fundo*) e ou aparece uma alminha com caqueiros sujos para lavar (que miraculosamente aparecem, pois não existiam antes quando perguntamos se há alguma coisa para lavar) ou olhamos para o lado e vemos que faltava aquela canecazita, que ficou ali o tempo todo a admirar-nos a lavar a loiça e nem teve a hombridade de mandar um guinchinho, só para avisar que também ela precisava que lhe esfregassem o rabo.

Vontade? Olha amiga caneca, ali está  detergente e ali a esponjinha que não te risca. Podes esfregar-te à vontade, usa água quentinha, fica de molho, o que te apetecer. Eu é que não te vou esfregar o rabo nem as costas.

Isto era o que eu gostava de ter coragem de fazer, porém, azeda, volto a abrir a torneira na água quente, por detergente na esponjinha e esfrego o raio da caneca com o mesmo fervor que a Gata Borralheira esfregava o chão de madeira.

Never ending story, o trabalho de fada-do-lar em casa. Parece que as coisas brotam do chão. Mas quando finalmente terminamos, a precisarmos nós de um duche e de uma merecida massagem aos pés, é um verdadeiro momento "Vangelis - Chariots of Fire"!

 

Não é do cú, é das calças.

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.09.18

Decididamente, sempre achei que o mal era das malas serem grandes, que uma gaja custava a encontrar as coisas lá dentro. Passei a usar malas pequenas, tão pequenas que desgraço os fechos ao fechá-las, só com os meus items de preferência: carteira, telemóvel, chaves do peixmóbil e um pacote de ranhosos, pois está claro.

Acreditem que nem assim, se ando à procura de alguma coisa na mala ou por poucas coisas que ela efectivamente tenha... eu custo a encontrá-las!

Elas criam buracos cá com uma facilidade... - literalmente. Ás vezes desaparecem coisas e elas vão pelos buraquinhos do forro da mala, tipo passagem secreta e só dou conta delas, quando mexo na mala e sinto altinhos com formas estranhas. Os tampões então, são peritos em encontrar estas passagens secretas... i wonder why.

É assim... volta a chuva e pimbas!

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.03.18

Conan1.jpg

 

Por muito que eu tente, não há nada a fazer. Além do típico ninho-de-ratos, hoje a franja está em alta. Tal e qual o Conan O'Brien.

E hoje não há ganchinho que me safe. Vai ter de ser ao clip.

Coisas de gaja (36)

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.09.12

  Acabar de almoçar e já estar a pensar que vai fazer para o jantar.

O meu primeiro pensamento matinal...

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.05.12

  ... quando me vi hoje ao espelho, depois de me arranjar para ir trabalhar:

  - OMG... (e começo a ouvir de fundo a música da Família Adams).

 

  Estou um género de Morticia Adams, mas versão cabelo loiro encaracolado e olhos verdes - e sem batom de cores berrantes.

É tão bom começar assim o dia... <3

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.05.12

   A espirrar desenfreadamente, quando estou a aplicar o rímel.

   Fiquei linda como o sol visto de frente. Artístico, indeed.

Piolho eléctrico.

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.05.12

   Além dos saltos de hoje estarem a ajudar na minha delicada postura e charme a andar, isto de beber café não dá com nada. Além de curvas, agora também se sentem pequenos sismos. E um género de "descargas" eléctricas.

    Um bom dia, sim senhora. Animado, pelo menos!

Tão graciosa e esbelta como só uma gazela de patins sabe ser.

frito e escorrido por Peixe Frito, 22.05.12

  Ou um hipópotamo de saltos altos!

 É assim que me sinto, com o raio dos sapatos que decidi calçar hoje. E nem sequer é preciso caminhar em calçada portuguesa, num simples piso plano e bem lisinho, soa-me que o chão me foge das barbatanas e que caminho desgovernadamente em curvas tão insinuosas como as do Pisão.

  Tenho de ir alinhar os saltos.