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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

It's a kind of magic!

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.05.20

Collants. Sim, collants. Nem vou abordar o tema das malhas, que vocês já sabem as artes que eu consigo fazer nos collants que até só de olhar para eles, criam malhas - olhar matador.

Imaginem, estar de saia, belo do pernão à mostra, cruzar a perna e... e... está um cabelo dentro do collant! Dentro! tsc tsc Só pensei «Bem Peixa, mais vale deixares o cabelão ao pé do joelho, do que o tentares tirar e lixares as meias todas». E assim foi. É que além do cabelo ser enorme, estar a fazer ondinhas e desenhos pitorescos parecendo um esboço de uma pintura rupestre e não dar nada nas vistas, ainda estava em um sítio de facílimo acesso, que nem tentando pôr a mão por dentro, lá chegava.

Eu ainda gostava de saber, mas que raio de mal fiz eu ao Deus dos collants de vidro, para este me fazer sempre alguma. Está sempre a inventar uma nova.

Um cabelo! Dentro... dos collants... de vidro! A sério?!

No comments.

Desconfio que só de eu pensar em usá-los, eles sentem e se "desmalham" todos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.10.18

Declaro aqui a oficialização da abertura da época de uso de collants.

como remendar malhas nas collants_httpdicasfeminin 

Eita que vão começar as guerras matinais de vestir uma perna direita e a outra enviesada, tendo de tirar os collants e voltar a vestir... Abriu também a época das malhas, buracos nas meias de vidro e a época do verniz andar na mala, não vá alguma malhita se lembrar de fazer alpinismo nas minhas pernas de sereia. Menção honrosa para as meias desirmanadas e para os collants que quando precisamos deles, não os achamos ou há sempre a cor que naquela altura vai ter de desenrascar - quantas vezes não tive de vestir meia cinzenta com roupa preta, só para não passar friasca nas pernocas? Era mais fácil mudar de vestimenta, dizem vocês. Lá isso era. Pois era... Mas de manhã a cabeça está formatada para aquela farpela - e os minutinhos cronometrados para sair de casa por causa do trânsito - e têm uma ou duas opções de reserva caso algo corra mal, tal como não achar a camisa ou a saia ou o que seja, de modo que os collants normalmente são aquela peça básica que têm de dar com tudo e convenhamos, mudar um traje inteiro por causa de uns collants logo pela matina... ninguém merece.

E essas coisas acontecem porquê? Bem... eu raramente arranjo a roupa no dia anterior. Tendo o aquário com vista para a serra, o tempo é muito sui géneris, de modo que só de manhã, posso afinar os trapos do dia, quando abro a janela - e não está nevoeiro. É frequente haver desvios de última hora e andar tudo nas horas pelo aquário - cuecas a voar, peuguedo, cintos, soutien do Winnie the Pooh - comigo à procura de outro par de collants, porque rompi o novo que estava a estrear naquele dia. Sim... eu dou cabo de collants mais depressa do que a acabar um pacote de batatas fritas lisas com mel e mostarda. É sempre a dar, um ver se te avias. Que o diga a mãe Peixa, cada vez que lhe digo que mais um par foi à vida. Ao início, ela ainda fazia funeral aos animais e me questionava como que raio consigo eu fazer isso, mas com os anos percebeu que há mistérios na vida, cujas respostas nunca iremos saber. Mais depressa descobriremos o Homem das Neves ou o Monstro do Loch Ness ou a Ovelhinha Amarela.

Verdade seja dita, eu ando em guerra com collants desde miudinha - reza a lenda que eu me fartava de fazer alergia ao raio dos collants de lã e ui se me lembro de sentir picadinhas nas pernoquitas e me esgatanhar toda - porém admito que toda a confusão gerada pelo simples vestir de collants, de quase ter de vestir luvas de seda e lhes pedir "s.f.f não te rompas meu amor que EU 'TOU CHEIA DE PRESSA E A PERDER A PACIÊNCIA" acaba por compensar. É agradável poder vestir vestidos ou saias nos tempos mais frescos, ter as perninhas quentinhas e não correr tantos riscos de mostrar o cuecal ao povo, cada vez que uma pessoa se agacha ou o vento se lembra de ventar.

É isto que me dá força todos os dias, frente às adversidades e desafios de usar collants, maiores do que os do "Nunca Digas Banzai!" ou "Jogos sem Fronteiras".

Qual lutar contra zombies e o holocausto, ser o fim do mundo em cuecas ou até catar piolho na careca... Vestir uns collants têm arte e não é para todo o povo.

A arte engenhosa do desenrasca.

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.04.18

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Gaja que é gaja, desenrasca-se. Seja em que situação for. Até mesmo, quando esburaca os collants de algodão pela matina a caminho do trabalho, num local muito pouco aconselhável a os collants romperem (na parte interior da coxa) quando alguém vai de saia curta e, na falta de agulhas para lhes dar um pontinho, vai de os agrafar, numa tentativa momentaneamente frutífera, de resolver a situação. Escusado será, que tempos mais tarde, os buracos voltaram, mais furiosos que nunca.

Isto de se agrafar os collants, é deveras melindroso. Vai não vai, ainda se agrafa ao cuecal e depois como é? - Se for só ao cuecal e não apanhar mais nada, é uma sorte.

Se calhar, o melhor eram mesmo uns clips: ficava a parecer uma malha metálica e se alguém visse, acharia que era um efeito que os collants tinham e não uns buracos do inferno desalmados.

Eu até corto as unhas! Não uso propriamente o estilo de águia!!

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.10.15

  Devo ter algum rato, na gaveta das peúgas - ou traça... ou é a minha pontaria mesmo. Então não é que raras são as meias ou collants - principalmente collants... que detesto... diga-se de passagem e ao de leve - que não têm algum problema? Ou têm malha... ou estão rotas... ou têm malha... ou estão rotas! Chiça caneco, que quando uma gaja têm pressa para se vestir ou meteu na cabeça que vai vestir determinada vestimenta e o peuguedo sabota a coisa... -.-' Melhor melhor, é a ginástica que alguns collants requerem para serem vestidos - quando os estamos a vestir parece que estamos a praticar posições de yoga peuguês - e depois de estar ali tudo bem assente no sítio e nos sentimos como se tivessemos acabado a maratona tal a estafa... e vemos uma batatinha num dos pés.

   Continuo sem perceber como guardo collants com furos ou malhas... provavelmente lavo e arrumo, esquecendo que tenho de os coser, agora estar a vestir uns novos e dar logo cabo deles ali á estreia... Então a fazer malhas é um ver se te avias. Decididamente, não fui talhada para vestir collants... quer seja pela minha graciosidade a vesti-los quer seja porque dou cabo deles sem sequer ainda ter saído de casa.

   Ver as coisas pelo lado positivo e verdade seja dita... com as batatinhas, ao menos os pés arejam, certo?