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Tenho por hábito esticar a franja, mas admito que, apesar de todas as qualidades que esta criatura maravilhosa têm, esticar a franja não é propriamente a coisa que faço com mais meneza. Antigamente queixava-me do secador, depois era a escova, mas por fim lá tive de admitir que um dos meus nomes do meio contempla algo como "desengrenhadora de franjas" ou "põe uma bandelete a ver se a coisa disfarça". É que isto nem lá vai por meio de ganchinhos, nada. É uma rebeldia, esta trunfa.
Pois bem, tendo a coragem necessária de sair de casa com a franja maravilhosamente penteada por mim, e ameaçando a segurança pública ao me avistarem e fugirem desenfreadamente a gritarem em plenos pulmões "Fomos invadidos por criaturas com penteados horríveis", a minha terrível franja, quando me observei no espelho do Peixmóbil, fazia-me assim recordar algo. Não sei... Assim alguém - sim existem mais criaturas destas pelo mundo.
Tempos mais tarde, estava eu muito bem refastelada no sofá a fazer zapping, e eis que páro num programa que estava a dar. Primeiramente estava a ouvir o apresentador e tal e coiso, mas como tudo na vida, comecei a dispersar a atenção e a observar os detalhes: A gravata do tipo. O fato. As caretas dele. De repente... Faz-se luz! Pois é meus caros... Já sei quem a minha franja me fez lembrar, e não, não é a
mítica cena dos "Doidos por Mary" - antes fosse, sempre tinha mais estilo e como até se usam os cabelos espetados... disfarçava um pouco.
Refiro-me mesmo ao... Conan O'Brien. Agora imaginem a minha cara, quando realizei isso:
Seguida de outra ainda mais bela:
Resumindo... Nunca o Conan O'Brien teve tão boa aparência na vida. Por outro lado... Decididamente tenho de tratar da minha franja com urgência! É que já me chamaram de muita coisa devido à minha trunfa linda e fantástica, agora ter algo semelhante com o Conan O'Brien é que não, pá!
Lado positivo: ao menos não é nenhuma semelhança com o Humberto Bernardo, senão aí é que era o fim do mundo em cuecas.