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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

E quando pensamos que o dia está a correr bem e nada de estranho aconteceu ainda, eis que...

frito e escorrido por Peixe Frito, 15.01.19

... vejo um pavão a atravessar a estrada, num meio urbano e sem parques ou o que seja, nas redondezas.

Afinal, eu a pensar que eram somente as galinhas que queriam atravessar a estrada, no fundo, deve ser algo que está no gene das aves.

E agora pergunto... Mas porque raio, o céu é azul? Ah, ups, pergunta errada. Reformulo: Mas porque raio o pavão atravessou a estrada?

É destas dúvidas existênciais que a minha mente se enche, inquieta e das quais ainda não obtive resposta. Quem sabe, daqui a uns largos anos, já eu estando a passear no jardim das tabuletas, alguém finalmente irá decifrar este enigma e me envia a resolução através de um médium, podendo eu assim, descansar na paz do Senhor.

Decididamente, sou vítima de violência (electro)doméstica.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.11.18

Entre muita tara, mania, pancada e coisa estranha que o ser humano alberga no seu ser e ADN, há uma treta que todos passamos de geração em geração e eu ainda nem percebi bem qual o intuito... talvez algum dos leitores me saiba esclarecer. Do que falo? Das turras. Para que servem, pá? Para impormos respeito aos peluches e aos nenucos, quando estes andam armados ao cardo? Para caçar bolachinhas à cabeçada? Para dar uma turra à mesa porque não se chega ao biberon com o leitinho, a fim que este caia e lhe possamos afinfar a gengiva? No infantário, para dar a quem nos roubou a chucha? Para dar uma cabeçada à avozinha, que fala connosco como se fossemos o Mickey do "Olha quem fala"?

Ah e tal, cuidado com o bebé, têm a moleirinha aberta, têm a cabecinha com os ossos ainda a solidificarem, é preciso cuidado, amor e atenção, a fim de não se proporcionarem lesões na massa encefálica porém, todos nós na vida, contribuímos para a violência infantil e demos pelo menos uma turrinha num bebé - que, deixem adivinhar, se vos aconteceu como a mim, eu dava a turrinha com cuidado, fofinha, com amor e atenção, e a turra que recebia de volta, mais parecia um maço de bater calçado ou uma cabeçada à Zinédine Zidane. Não precisava de ir ao Planetário para ver estrelas, nem ao Observatório Astronómico de Lisboa.

Violência infantil à parte, há quem tenha bebés... eu não tenho, mas tenho o meu secador, que me dá umas turras valentes todas as manhãs, com todo o amor e carinho. Não há dia em que não leve o raio de uma cacetada do secador, quando estou a dar uma breve secadela à piruca. Como isso acontece? Não faço ideia, ele apanha-me sempre desprevenida. Há dias em que me manda com cada uma e em movimento múltiplo, que só me apetece pô-lo a voar, pela janela. Sorte a dele que o adoro, senão, já lhe tinha cortado o fio e acabava-se a tosse e a brincadeira.

O que vale é que acaba por me acordar de manhã, tal a intensidade do carinho, o fervor da turrinha, que para mim é um literal abrir de pestana - é um querido. Não deve querer que eu chegue atrasada ao trabalho.

Com amigos destes... vou-te contar.

Estas dúvidas existênciais é que dão cabo de mim.

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.11.18

- Ó tia Peixa... Se eu tivesse outra tia chamada Peixe Frito, como é que eu lhe ia chamar?

Eu e os meus atrofios de reflexões existênciais, provenientes de falta de sol e de férias.

frito e escorrido por Peixe Frito, 26.07.18

Já percebi tudo!

Nunca tinha parado para pensar que o meu cabelo pudesse sofrer de alguma intolerância alimentar. É de frisar que têm alguma tendência a ganhar imenso volume e a ficar um ninho de ratos, a estar lisinho e bem penteadinho e segundos mais tarde já está uma parte ondulada, outra esticada e caracol na ponta e a franja a apontar para norte e para sul tudo na mesma mecha de cabelo, fora outras pancadas que ele me têm abençoado ao longo destes anos.

Fez-se luz de tal possibilidade, quando descobri que o meu shampô costumeiro, é agora uma versão glúten free - e porque se fez luz? Não, não foi porque acendi a luz da casa-de-banho nem porque passou um cagalume, simplesmente porque eu, moi, je, a gaja que anda em cima do acontecimento, ainda não tinha pensado em produtos de higiene glúten free, de modo que o meu shampô me impressionou com tal conversa para mim, mesmo a meio de uma boa esfregadela nas repas. Sim, porque há dias que não só na sanita se lêem os rótulos de tudo o que se apanha nas redondezas e confins, quando eu tomo banho e não estou a pensar na origem do universo e dos unicórnios, também me dá para ler alguma coisita, enquanto me passo por água.

A ver vamos, se o menino se continua a comportar mal, armado ao cardo, frente a esta nova fórmula do detergente shampô para a trunfa e se estes sintomas de inchaço, alterações de humor e outras que tais, efectivamente amenizam.

Sim... que eu às vezes ouvia uns barulhos suspeitos e pensava que eram da cadeira e afinal, devia era de ser o cabelo a expelir ar, nos dias em que está com mais volume do que sei lá o quê, de surra. Fora as alterações de humor com que me presenteia, me deixando sair de casa linda e airosa, para depois chegar ao destino com ar de quem se acabou de levantar e a quem nunca foi apresentada uma escova para escovar o cabelo.

Estou para ver.

Dúvidas Existênciais (25)

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.01.13

 Como é que os chineses comem gelatina?

 Com pauzinhos, deve ser cá uma jeiteira daquelas... Uma coisa linda de se ver.

Deves ter muito a ver com isso, deves!

frito e escorrido por Peixe Frito, 04.09.12

   No outro dia, assisti a um feito fantástico. Estava eu descansada da minha vida e observo um pássaro a andar, descontraídamente, na rua. Bica aqui, bica ali, esgravata, escarafuncha, coça-se... Rica vida. Eis que, o raio do pássaro que não deve de saber para que servem as asas, decidiu atravessar a estrada. De que me lembrei eu...? Ora pois aí está...

   - Ei...! Ó montinho de penas com patinhas, porque vais atravessar a estrada?

   Silêncio. Pois é... O passarito que estava a fazer o seu jogging matinal não me repondeu e, pior ainda, borrifou-se para mim de alto a baixo.

   Não há direito. Custava muito responder-me? Niguém sabe porque a galinha atravessou a estrada, mas lá no fundo eu tinha esperança que este passarito caminhante me respondesse a essa dúvida existêncial, que martela constantemente e profundamente a minha alma.

Dúvidas Existênciais (24)

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.08.12

  Lampeda ou lâmpada...?

  Raios me partam como me irrita quando oiço dizer lampeda. É isso e espilrro.

  Porquê? Não sei. As lampedas devem me ter assombrado noutra vida passada ou terem-me assustado ou traumatizada enquanto era uma inocente, mimosa, fofinha, angelical peixinha piquinina. Às tantas, levei com uma no alto da pinha. Hum... Isso explicava muita coisa, agora debruçando-me sobre esse assunto... 

   Explica o excesso de parvalheira e ideias idiotas que esta cabecinha fermenta :)

Quem mais chora menos mija...

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.03.12

 ... Sempre disse o meu paizinho Adamastor, com a sua infindável e consoladora sabedoria. Ainda neste fim-de-semana me lembrei solenemente deste ditado, principalmente depois de ter andado a substituir a água do aquário por cerveja. "Qual é a ligação?", pensam vocês. Pois bem meus caros, sabe bem quem bebe uma cerveja, o efeito diurético que aquela bebida produz nas alminhas que a consomem. "Continuo sem perceber que têm o rabo a ver com as calças...". À conclusão que esta mente brilhante chegou foi que, se quem consumir muita cerveja se meter a chorar desalmadamente, será que vai menos vezes à casa-de-banho? Dava jeito... Bem, ao gajedo nem por isso, começavam todas a parecerem o Eric Draven (meu rico Brandon Lee...) com o rímel todo esborratado. No caso dos gajos, eh pá, pode soar muito mal, chorarem como se não houvesse amanhã... mas no fim da noite ainda poderiam ir para casa acompanhados (não propriamente pela cadela) mas por uma gaja de coraçãozinho mole, que achou que vocês estavam a passar um mau bocado e resolveu consolar-vos... quando na realidade, apenas estavam a economizar as solas dos sapatos, nas idas à casa-de-banho.

  Pensem comigo, só trás vantagens:

  - Além da óbvia situação de irem menos vezes à casa-de-banho, que por vezes estas idas e idas e idas e idas (ufff) até pode causar algum transtorno, principalmente se andarem de macacão vestido... como a je;

   - Ficam com os vossos olhinhos mais limpos e lubrificados, sem romelas nem nada do género, poupam tempo a lavar a cara;

   - Poupam no papel higiénico, na água que iriam gastar a descarregar o autocolismo, bem como no sabão que iriam usar a lavar as mãos (quem o faz, naturalmente, mas isso já é outro tema) eeeeee (sim ainda poupavam mais) sem frisar as árvores que iriam ser poupadas a uma ceifa brutal, só para o papel para limpar as vossas delicadas mãos após a sua lavagem, ou no caso do secador para as mesmas, menos consumo de electricidade;

   Ou seja, resumindo e baralhando, o planeta agradece e só beneficia com esta situação.

   E se estiverem a intrujar uma moça ou moço, num encontro, sempre vão beneficiar mais da companhia do outro, sim que as idas à casa-de-banho são uma seca, encontrar as casa-de-banho com fila, esperar com a bexiga "aos berros" e depois de tudo, voltar para ao pé da pessoa se essa ainda estiver no mesmo sítio onde a deixaram... já deve ter raízes e teias-de-aranha.

   Ai... o que não faz uma pessoa ser preguiçosa, e não lhe apetecer ir novamente à casa-de-banho...

Dúvidas Existênciais (23)

frito e escorrido por Peixe Frito, 08.02.12

  - Blergh!! Isso sabe a gelatina instantânea, Peixa!! - grunhiu-me uma criatura há tempos.

  Hum... I wonder... mas a gelatina não é instantânea?

Que ingenuidade...

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.11.11

   Desabafa o Piolho lá do aquário:

   - Mas porque é que as meninas não se p#idam?!

   Perante esta pergunta fervosa, assim com um pouco de indignação na voz do Piolho, responde a Peixa muito calmamente, com a sua sabedoria infindável:

    - Isso dizes tu, que elas não se p#idam. Mandam daqueles de pantufas, que nem dás conta!

    - Que são das piores. São as que cheiram bem mal! - complementa a minha frase mágica, o pai da criatura das dúvidas existênciais.

    É tão bom sermos uma família culta, que temos sempre bons conselhos a dar aos mais pikenos. De certeza que nunca irá olhar para uma rapariga da mesma maneira... Cheira-me!