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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Desafio de escrita dos pássaros #14 | E para hoje, um pouco de mim, de modo não usual.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.12.19

Posso aparentar ser desastrada, distraída, tótó por vezes e loira não só por fora mas também por dentro, com as partilhas que habitualmente faço com os meus leitores. Brincalhona para com terceiros e constantemente na paródia, aparentemente não levando nada a sério. Mas se querem saber, eu sou muito fora dos moldes da sociedade. E não digo isto porque é moda ou da boca para fora. Quem me observa, pareço desenxabida, ar de quem não parte um prato e de sonsa sem sal, mal sabe que quem vê caras não vê corações e que, por detrás desta cara de anjo, na verdade é uma pele de diabo, mente observadora e perspicaz que está constantemente a fervilhar de ideias – boas ou más, isso depende para onde pende a parvoeira – de paladar refinado acerca de tudo na vida. Não nasci para enquadrar em uma sociedade onde o outro é oprimido, constantemente têm de provar o seu valor ou acha que têm de se enquadrar, não vendo que é prisioneiro pelo seu próprio pé e vontade, com medo de arriscar a ser ele verdadeiro e esticar as asas e voando para longe, onde os outros fiquem em raios que os partam.

Primo pelo meu sentido de humor sem maldade mas extremamente sarcástico, e optei por me rir invés de chorar, embora isso incomode. E eu não me ralo com isso. Luto para ser autêntica comigo mesma, seguir as minhas vontades e trilhar o meu caminho pelos meus ideais, valores e objectivos. Se ao me expor, contando parvoeiras do dia-a-dia, que muitos também vivem mas não ligam, por estarem ligados à tomada e de cérebro dormente – sem julgamentos, são escolhas das pessoas – corro o risco de ser rotulada de coisas menos verdadeiras, é algo que não me assiste, pois nada tenho a provar. Gosto de incutir a minha visão de humor em coisas corriqueiras, pois tristezas, já tive a minha dose.

E esta sou eu. Franca. Honesta. Directa. Crua mas de coração quente e sempre pronta a ajudar. Não nasci para não ser eu e viver pelas expectativas de terceiros, mas nasci para Ser. Se isso faz de mim a ovelha loira ou negra do rebanho, não faz mal.

Sejamos autênticos e não portadores de ilusões e formatações externas, mas sim internas.

Nascemos para viver e não para usarmos véus na alma, cosidos pelas mãos de outros.

Desafio de escrita dos pássaros #13 | E assim todos viveram felizes para toda a eternidade, com os dentes livres de cáries!

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.12.19

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Em um filme de zombies, cuja existência foi causada por um vírus de laboratório que gerava a mutação nas pessoas, era de esperar que o final do filme mostrasse a cura. E assim foi. Alice, a única com o antídoto contra a bicheza que gera zombies como uma linha de espetos vira frangos ao lume, descobriu como curar os zombies e salvar a humanidade. Em pleno ambiente de caos e destruição, Alice foi à Fábrica de Chocolate falar com o Willie Wonka e conseguiu o seu contributo: saiu de lá artilhada com doces, dippers, pinta línguas de amora, até aos dentes. Como arsenal, aviões que polvilhavam açúcar em pó e petazetas pelo mundo e, o armamento pesado: rebuçados com o interior ácido, para os zombies mais exigentes de paladar e bombas de marshmallow fofinho, daqueles torcidinhos. Assim foi a vez dela de gerar o caos no mundo e aterrorizar os zombies. Depois de muita punhada e de enfiar rebuçados pelas goelas abaixo dos zombies, era vê-los a transmutarem-se em ursinhos carinhosos, unicórnios alados e a expelirem arco-íris pelo rabo. Outros, tão eufóricos por consumirem ursinhos goma e em êxtase por por fim meterem a reforma aos seus dias de zombie, acabavam por perecer, explodindo em toneladas de purpurinas e borboletas por todos os cantos, causando o renascer da natureza já quase extinta, árvores de algodão doce, erva com chupa chupas, pavimento com arroz doce e canela e riachos de água doce. Foi lindo de se ver e assistir. O mundo a ganhar nova vida como uma cambada de hiperactivos, dado o excesso de açúcar a correr nas suas veias! Nunca a vida teve tantas cores e emoção!

E que aconteceu à Alice? A Alice ficou em ponto de rebuçado ao ver aquilo tudo a acontecer com a sua ajuda. Humilde como só ela sabe ser, pendurou os caramelos e as armas de distribuir pez e foi tomar um banho em uma fonte de fondue de chocolate, vivendo feliz para sempre, a comer chocolates com recheio de menta e com a sua carteira de clientes a aumentar de dia para dia, pois Alice decidiu continuar a ajudar a humanidade, formando-se em estomatologia.

Desafio de escrita dos pássaros #12 | Cá para mim, era um plano maquiavélico.

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.12.19

Isto aconteceu a uma amiga minha. Juro que é verdade. Passo a relatar:

Ora então, era ao fim da tarde, era à noite, era de madrugada, sempre a dar-lhe! Não havia descanso. De manhã era acordar com olheiras, cabeça moída e enrezignada. E não era para menos. Havia um par de bichos alados, que tinha o hábito de pousar na estrada, mesmo em frente à casa da moça, a fazer uma chiadeira um para o outro, como se tivessem na galhofa. Certo dia, a rapariga passou-se da marmita, abriu a janela, foi à varanda e grita para aqueles seres demoníacos:

- Xô pá! Raios vos partam!! Não têm outro sítio para irem cheirar?? Vá, a andar, andar daqui para fora!!

Silêncio. Os passarecos interromperam a sua conversa, olharam para ela e de certeza que pensaram:

- Olha aquela, com aquele cabelo de esgazeada, aos berros na varanda! Que má vizinhança, esta gentinha.

E voltaram a conversar um com o outro, sem ligarem peva à rapariga.

Ao fim de uns dias, nunca mais ninguém lhes pôs as oftálmica em cima. Verdade seja dita, nunca ninguém percebeu porque é que os bichos faziam ali os seus meetings a horas suspeitas.

Que andavam eles a tramar? Ficou no segredo dos Deuses.

Desafio de escrita dos pássaros #11 | Ela é de facto alguém com um parafuso a menos, mas nós amamos ela na mesma.

frito e escorrido por Peixe Frito, 06.12.19

«Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Tenho fome. Mas será que ela não chega a casa? Onde andará ela??» enquanto isso, andam as feras às voltas pelo seu estaminé, a virar tudo do avesso: plantas a serem desenterradas, pedras fora de sítio, castelos tomados e de patas para o ar, no fundo, um ver se te avias.

Finalmente ouvem-se as chaves na porta - eu Peixa, quero pensar que eles ouvem, mas duvido - a porta fechar e um:

- Olá meus amores! - seguido de uns gestos de ondular com as mãos.

«Não há dúvida que adoramos quando ela chega! É um festim!! Ficamos todos doidos de um lado para o outro, pomos os narizes e o dorso fora de água e respingamos tudo por todo o lado! Mas mas... E comer, que é bom?? Onde ela vai?? Hey, hey os flocos pá, gaja?! Ahhh está a voltar. Vamos encher a pança!

Isto é assim todos os dias. Chega a casa e antes de nos dar os flocos, vai para ali baixar as persianas, como se isso fosse o mais importante! E descalçar-se. Ó ó, mas então agora vai à casa-de-banho. Mas que anda ela a fazer?

O que vale, é que depois vêm para o sofá e vemos todos televisão. Embora não a deixemos descansada... enquanto ela está na sala, é só barafunda neste aquário! Queremos que ela se meta connosco, nós gostamos tanto! Adoramos quando dança para nós e canta também! Embora por vezes pareça uma sereia desafinada com dores de costas, a cantar com uma voz das grutas... não deixamos de dar todos um pé de dança.

Todos os dias é uma paródia. Somos todos muito felizes aqui por casa!»

Dizem que os animais são um espelho dos donos e eu não tenho dúvidas, que os meus são mesmo!

Desafio de escrita dos pássaros #10 | Já eu acho que, como diz o outro: "Pior do que perder o sono durante a noite, é achar o sono e ficar com ele o dia todo"

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.11.19

Eu pensava que era só eu que era assim quando era pequena, que estava várias vezes sempre a torrar o juízo a perguntar aos meus pais coisas como: "quando vamos comer?" "quando vamos embora? " e é claro, o mítico "já chegamos?", mas afinal, não. Há quem me tenha destronado a alto nível.

A situação mais conhecida da família é a do piolho aka lagartixa aka mano da rabinho pequeno, quando íamos todos de viagem em família, de férias. O sacana do rapaz ia a ferver batatas, coser arroz, serrar lenha durante todo o caminho. Todo. Ia com a bela da almofada ao pé dele e vai de roncar desalmadamente, que nem um porco em um batatal. Sempre que acordava nos entremeios de algumas paragens que fazíamos, era logo: Já chegamos? Já chegamos?

- Não... ainda não.

E lá se voltava ele para o lado, a babar a almofada. Ele é que a sabia bem, dormir toda a viagem e chegava chato e de pilha carregada tipo piolho eléctrico fresco e fofo ao destino. Já eu, dormir está de gesso. Em miúda também levava a almofadita mas não conseguia pregar olho. Não que não confiasse na condução do pai Adamastor, mas é mesmo assim, eu só relaxo no destino.

Comigo, a piada é outra. É a de estarmos a ver um jogo de futebol no grandioso Estoril Praia, se acabarem as bebidas, pipocas, sandes, o que for que havia para ratar e a Peixa dizer: Ainda falta muito para irmos embora?

Mas enquanto havia comes e bebes, estava ela descansada, a retraçar tudo.

E que têm o título a ver? Nada. E assim é a magia da vida 

Desafio de escrita dos pássaros #9 | Ora, para o que me haveria de dar!

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.11.19

Isto de se ser peixe, acordar em uma ilha deserta e núzinha em pêlo, como se veio ao mundo, têm muito que se lhe diga e pano para mangas - agora até dá jeito o pano para as mangas, com o frio que têm estado.

Não me importava que isso acontecesse, desde que tivesse comidinha, me pudesse abrigar numa palhota que tivesse uma cama de rede e ter como voltar - isto é mega importante. É a minha lista de exigências - de resto até às vezes sabia de facto bem estar numa ilha deserta, principalmente quando há malta a melgar como se não houvesse amanhã. A parte do nua, é que é menos agradável. Bom para o aspecto do bronze ficar uniforme mas nada apelativo andar com grãos de areia no bafunfo e na passarita. Digo eu!  Já viram bem o que é? Nada confortável.

Tinha era de ter cuidado com os coqueiros, porque isto de levar com um côco no alto da pinha mais o facto de ser peixe, dá cabo da memória em três tempos.

Se isso algum dia acontecer, de acordar nua, sem me recordar de nada, numa ilha deserta, que seja em um dia que eu tenho a depilação em dia, está bem? Não dá jeiteira nenhuma uma gaja andar em pelota com ervas daninhas nas pernas, tapete alcatifado na bichana e algas debaixo dos braços. Só de imaginar a situação, tenho logo pena de quem me iria resgatar.

Como lá fui parar? Isso agora... Também eu queria saber. Só Deus sabe. Aliás, acho que nem ele, mas deixem lá isso, que me vou deitar ali na cama de rede a beber uma água de côco fresca. Não me doa a cabeça.

Desafio de escrita dos pássaros #8 | Escreve uma carta para a criança que foste

frito e escorrido por Peixe Frito, 04.11.19

Eu nunca fui muito dada a essas cenices de escrever cartas para mim do futuro e muito menos para a criança que fui. Devo dizer que eu escrevendo para o eu alevim, correria o pleno risco de eu não conseguir ler a minha letra – era algo que me fazia espécie, caligrafias. Naquela altura eu achava que toda a gente devia de ter a mesma letra, para eu perceber, apesar de ler muito bem – e poderia dar-se a eventualidade de eu não ligar um rabo à situação mesmo. Porque raio, iria eu do futuro, escrever a eu do passado? Não… a curiosidade não me venceria. Ficava era logo a pensar que provavelmente alguma manhoseira vinha na carta, como pimenta ou aranhas ou coisas desse género.

É que é assim, alguém descobriu que existem viagens no tempo e não disseram nada à restante malta? Se não, qual o intuito dessas cartas para as crianças? – cheira-me a situação de psicólogo ou psiquiatra… só de surra. Ou então uma cena género regresso ao futuro. Nossa! Se houver cena à Regresso ao Futuro, espero bem que não haja a Exterminador Implacável!

Se de facto existem viagens no tempo, digam-me, para eu anotar as alturas da existência deste planeta, as quais eu não quero ir visitar. Nomeadamente a idade da pedra ou a idade dos dinossauros – com a sorte que tenho, acabava por ter de andar a fugir dos dinossauros e isso não dá com nada, uma canseira ou então ia logo dar à altura em que os tipos se extinguiram e invés de fugir deles, fugia dos meteoros – também não gostava de ir parar à Idade Média, onde toda a gente era potencial bruxa, sem mencionar na badalhoqueira que era viver nessa época, dado que pobreza era extrema para alguns e banhinho… nem vê-lo mas a falta dele era só cheirá-lo por todos os lados. Não estando a seguir um sentido cronológico, também não me apetecia por os coutos no velho oeste ou andar à punhada com índios ou cowbois. Gosto de poder estar sossegada, estarraçada na cama de rede do alpendre, sem estar a preocupar-me com indígenas ou cowbois no horizonte. Nem com moscas, quanto mais. Felizmente, fui poupada às guerras mundiais, mas também não era altura que gostava de ir visitar. Nem para ir dar um calduço ao Hitler.

Posto isto, nada de cartas. A vida é Agora.

Desafio de escrita dos pássaros #7 | O natural é que está a dar.

frito e escorrido por Peixe Frito, 25.10.19

Eu sei que hoje em dia há cada vez mais tendência a usar compostos naturais, nomeadamente shampoo e amaciador para o cabelo, sabão, desodorizante, cremes para o corpo e cara. Aliás, na verdade isto é apenas uma pequena fracção do pessoal, que os faz ou que é dado às coisas naturais, porque muitos dos restantes, continuam a usar produtos com a promessa de "extractos de pena de fénix do Alasca e de lótus que Buddha usou enquanto meditava" e outros tantos ligam um rabo a isso, querem mesmo é lavar a fronha e esfregar a gadelha, cheirar bem, ficar lavado, e 'tá a andar.

Agora, compota de abóbora e amêndoa? Com o açúcar que têm uma compota de abóbora e amêndoa, imagino que uma pessoa iria era aumentar exponencialmente de peso, sem saber porquê! Olhem só a nutrição capilar com tanto açúcar? Se bem que bem mirada a situação, o açúcar esfolia... Por isso talvez seja indicado para quem têm uma peruca farfalhuda e contra-indicado a carecas. E a amêndoa? Bem, a amêndoa... coiso. Dá assim ali uma propriedade tal e coiso e tal, estão a ver? Uma adição mega importante na compota. Essa compota nem seria compota nem tinha direito a tal nome de compota, sem a amêndoa. Tenho dito!

Porém, o uso da dita compota - palavra fofa né? compota compota compota - têm uma situação mega positiva, se usarem a compota como máscara capilar: se tiverem a meio do banho e tiverem traça, sempre podem ratar um bocadinho. Tenham é cuidado onde guardam as cream crackers ou as tostinhas, pois com a água, ficam meio papa. Ainda noutra vertente, se tiverem um hot shower com a vossa cara metade, uma compota de abóbora e amêndoa ali à mão, dá sempre jeito para uma marotice.

Hum, e que tal? Vão aderir ao uso da compota de abóbora e amêndoa como máscara capilar ou nem por isso?

Desafio de escrita dos pássaros #6 | Foi Amor, não era uma cabana… mas havia um frigorífico.

frito e escorrido por Peixe Frito, 18.10.19

Não tenho jeito para histórias de amor, por isso vou narrar uma situação que se deu durante a existência de uma história de amor:
Toda a gente que é casada ou partilha a casa com uma cara metade, sabe bem que com o tempo, começa-se a apanhar as pancas da outra pessoa, por muito que todos achemos que somos mega normais – cá está, o conceito de “normal” é muito sobrevalorizado.
Eu tive uma cara metade, que primava pelo especial mau génio e mania que tudo sabia, ou como se diz no aquário mor, que tinha os olhos rasgados até ao rabo. Não era por mal, mas ele era assim, pronto, deixem lá a criatura. De modo que admitir que errava ou se tinha enganado, ai meu deus que cai o carmo e a trindade! Pelo que fazia de tudo para esconder, para eu não topar que ele tinha cometido alguma argolada, para eu não o gozar - falamos de coisas simples, nada de coisas graves - mas mal ele sabia que aqui a gaja é tipo Deus... está em todo o lado. E o universo, amigo como só ele sabe ser, acabava por se desbroncar que o gajo tinha feito alguma figura de urso e eu descobrir a careca. Uma das mais épicas, envolveu o frigorífico. Ao lado deste, tinha o armário com ferramentas, quinquilharia. Entre elas, a graxa dos sapatos. Pois bem, o rapaz gostava de ter os sapatinhos lustrosos e todos os dias passava graxa nos mesmos. Houve um dia, que vou eu ao frigorífico, e...
- Ó gajo, a manteiga?
- A manteiga está aí, no sítio dela.
- Ah é? Está bem... Então hás-de-me dizer que está a graxa a fazer na gaveta da manteiga.
Pois é. Engraxou os sapatos e meteu a caixa no lugar da manteiga, que por sua vez, tinha acabado.
Como boa esposa que se preze, lá não o gozei - muito - na altura, tirei o raio da graxa e meti no sítio dela. Acabámos por rir bastante e eu ser solidária, pois sabia o quanto ele podia ser distraído e eu gostava dele mesmo assim.
Este episódio com o frigorífico, ficou na memória de uma história de amor que acabou, anos mais tarde, por se esfumar. Mas ficou na memória o raio da graxa no lugar da manteiga!

Desafio dos pássaros #5 | Não é para quem quer, mas para quem pode.

frito e escorrido por Peixe Frito, 11.10.19

“Estás na fila para o purgatório e Hitler está à tua frente. Ninguém o quer aceitar e a fila não anda. Escreve a tua intervenção para convencer um dos lados a aceitá-lo.”

Só me dá para rir, porque primeiro, eu e Hitler no mesmo sítio? Ó senhores, aqui a gaja é material de entrada VIP no Céu. Não há cá esperas, é parar a minha limousine, estendem a carpete arco-íris (Céu não podia ser vermelha, né?) sai a Peixa formosa, de cabelos de sereia ao vento e desfila, a mandar beijinhos e a acenar a toda a gente, chegando ao porteiro (S. Pedro), damos um abracinho, eu puxo-lhe as barbas por o que ele me fez passar com a bipolaridade do tempo e lá vou eu, portões adentro, escoltada por um unicórnio e ursinhos carinhosos.

E segundo, porque me parece uma anedota daquelas que ouvia em miúda, acerca do Hitler. Para quem não se lembra, ora refresquem a memória. E para quem nunca as ouviu, aqui vai um pouco de cultura (má, mas cultura):

- Um dia de inverno rigoroso, estavam os Judeus todos enregelados, quando o Hitler os reúne e diz:

- Judeus.... Hoje vou-vos proporcionar um dia bem quentinho.

- Viva! Boa! - gritavam os Judeus todos contentes.

- Hans!!! - Grita Hitler - Vai aquecendo os fornos.

 

Acharam mau? Ainda agora a procissão vai no alto:

Um dia, Hitler chega a um campo de concentração e anuncia uma boa nova para todos os judeus:

- Hoje metade de vocês pode ir para casa!

- Viva! Boa! - gritam os judeus

- Hans! Trás a motosserra!

 

Num campo de concentração, Hitler junta todos os Judeus em filas iguais e grita bem alto:

- Quem comeu o meu Bolicao??

Silêncio. Pergunta novamente:

- Quem comeu o meu Bolicao?

Ninguém responde.

- Hans!!! Elimina a 1ª fila.

(*RATATATA*)

- Quem comeu o meu Bolicao?? – pergunta Hitler mais irado.

Como ninguém responde:

- Hans!!! Elimina a 2ª fila.

(*RATATATA*)

- Quem comeu o meu Bolicao???

Lá um judeu, baixinho, diz:

- Fui eu…

- Qual foi o cromo que saiu?? – pergunta Hitler.

 

Sentido de humor muito mauzito. Só de me rir com estas piadas na altura, merecia arder no Inferno. Mas Deus é grande e sabe o desperdício que é esta alminha no Inferno (gaba-te cesto, senão não vais para a vindima). Por isso… Purgatório? Nope. Golden ticket to Heaven.