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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ninguém me atura.

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.07.19

Eu, no primeiro dia de férias, ao invés de descansar os ossos, esfrego as mãos e armo-me em fada-do-lar, vassoura em punho, limpa vidros, tintas e a pura da loucura.

Uma amiga até me disse:

- Possa Peixa, relaxa! Estás de férias!

E eu disse todo o esquema de hoje, ir aqui, ali, acolá, fazer isto, limpar aquilo, o diabo a quatro. 

- Miga... tu cansas-me!

Pronto, é assim. Peixa de férias e meteu na cabeça que têm afazeres, têm afazeres! Venha de lá o mais pintado!!

Não se ralem comigo! Prefiro estar de papo para o ar e não ter um cú que fazer, do que lanzeirar com coisas a fazer. Quando terminar tudo, vou ser pior que as preguiças e esticar ao sol, como as lagartixas!

Concluído com sucesso e sem ser necessário pêlos de rato, orelha de gato, unhas de morcego, uma virgem e sangue de cabra.

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.07.19

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As férias estão à porta! Em contagem decrescente...!!

Como Deus é grande, muito em breve estou assim.

frito e escorrido por Peixe Frito, 24.07.19

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Que S. Pedro não se ponha a inventar com as cenices dele de ah e tal, agora a intervalar o calor, uma tempestade de vento e chuva e depois nevoeiro e depois mái não sei quê.

S. Pedro, deixa-te lá ficar quietinho, com o botão e programação no sol, que a malta agradece!

Como alguém se candidatar a levar uma bordoada logo pela matina bem fresquinha.

frito e escorrido por Peixe Frito, 13.08.18

Manhã cedo. Tudo dorme. Santa paz reina na casa, tirando um ronco ou outro vindos de várias secções da casa.

De repente, todo esse ambiente mágico se desfaz como um vampiro em pó ao apanhar sol nas pestanas: um despertador começa a tocar na área comum da casa. E toca. E toca. E toca. É entoado pelo silêncio da divisão. E toca... e toca. Começa a notar-se que quem dormia nessa área, estava bem acordado às custas desse alarme e com ganas de o ensinar a voar pela varanda, fazendo companhia às andorinhas e aproveitando o vento, fazia um baptismo de vôo invejável. E lá continuava ele a tocar, até que o respectivo dono o veio calar, levou o telelé e voltou a enfiar-se nas mantas.

Um aviso, caros leitores: quando colocarem o telemóvel a carregar durante a noite, num sítio comum onde outras pessoas se encontram a dormir, pelo menos desliguem os alarmes dos telemóveis.

Não dá lá muito jeitinho andar a acordar o povo inteiro, sem necessidade aparente.

No meio disto tudo, sabem que vos digo? É o azar de ser segunda-feira 13. Qual sexta 13, gato preto, qual escada e qual não-sei-quê. São os despertadores alheios a tocarem a chamar o dono que se encontra a dormir pacificamente bem longe dele e invés de gatos pretos, são cães a ladrarem com a pilha toda na área comum do prédio, fazendo um eco que até dói. Sem mencionar a gentileza com que os vizinhos de cima fecham a porta da rua e os do lado põe os sacos do lixo à porta do apartamento, aromatizando o ambiente do prédio a colónia l'eau de lixo.

Sexta-feira 13 é coisa para meninos de coro. Tenho dito.

E com esta, me vou.

Boa segunda-feira 13. Tenham cuidado com os despertadores alheios, passarinhos a voarem por cima de vocês que vos borrifam com algo que não água do mar e não fiquem com a havaiana colada numa pastilha, o que dá sempre um jeitaço fenomenal. E, para quem está de férias... boa sorte para o síndrome sardinha em lata alheio, quando estiverem esparramados ao sol e sentirem uma sombra e um chinfrim, vindo de não sei de onde.

Bem hajam.

Só cromitos.

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.08.18

Esquecer-se qual é o apartamento onde se está alojado.

Chegar a um andar, de memória se dirigir a aquela porta, pegar na chave, meter na fechadura e a porta não abrir.

Upppsss... Deve ser no andar de cima!

Pois, de facto era no andar de cima. Sorte que não estava ninguém na casa onde se tentou abrir a porta, senão imagino os arrepios de vergonha alheia que toda a gente ia passar - lá íamos ter de fazer de conta que éramos bifes, apelando assim à compreensão alheia, para a vergonhaça ser menor.

Da próxima vez, ninguém se vai esquecer de confirmar qual o andar correcto.

Andam-me a filmar à socapa.

frito e escorrido por Peixe Frito, 20.03.18

Eu no primeiro dia de férias, quando chegar à praia.

Parece que têm molas nas patas, ou é impressão minha?

Todos os anos resmungo sobre o mesmo.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.08.17

Alguém me elucide, por favor, porque de facto, há coisas que me transcendem e que me parecem não fazer o mínimo sentido. Ora digam-me lá o que fariam, nesta situação: vão para a praia. Uma praia enoooorme. Cheia cheia de areaaaal a perder de vista. Observam o melhor spot para colocarem as vossas traquitanas. Que fazem?

Opção a) Avistam um spot fixolas, sem estarem em cima de ninguém, onde podem até estacionar o vosso camião tir, atrelado e bóia gigante com flamingo cor-de-rosa da moda ou

Opção b) Vão poisar os tarecos e montar barraca tipo tribo nómada, mesmo em cima de outras duas famílias, de tal maneira que parecem todos da mesma trupe e uma mescla de um acampamento de um festival de verão.

Pois bem. Posso partilhar que me deixa com as escamas em franja, a malta que se cola ao pessoal, tendo mais do que espaço para se esparramarem noutro sítio. Não aprecio ter de estar a confirmar que a toalha onde me vou deitar, de facto é a minha. E que as minhas garbosas barbatanas não vão dar uma trolitada em alguém.

O que me faz pensar é que devem sofrer do síndrome urbano das praias da linha. Estão tão acostumados a estarem à pinha que nem sardinhas, que quando chegam a qualquer praia o primeiro instinto é se colarem às outras pessoas. Ou então entram em pânico por se sentirem tão expostos e de facto conseguirem sentir a brisa ou o cheiro a maresia, abafado pelo maranhal nas praias povoadas, que procuram logo a sua confort zone.

Só pode. É que nada mais faz sentido.

Além de haverem aqueles que gostam de se colocar estrategicamente ao lado daqueles que levam os corta vento, para eles usufruirem que nem emplastros, do resguardo do corta vento alheio ou da sombra dos chapéus de sol dos vizinhos. Mas isso já é contas de outro rosário e tema de corta na casaca para outro post de resmunguice minha.

 

Este é que a leva bem...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.07.11

   Este ursinho goma é que leva a vida na maior, ah pois é. Olha eu bem que gostava estar igualmente estarraçada numa esteira, a bebericar um belo de um suminho e a apreciar as vistas, mas não, parece que tão cedo não vou ter essa oportunidade... Sim, S. Pedro é um grande porreiraço e se não manda rajadas de vento à malta, despenteando as gajas formosas que demoram uma eternidade de manhã a pentear-se, manda uma chuvinha molha-tolos, que deixa o cabelo num ninho-de-ratos maior do que o vento. S. Pedro que até têm um cabelo comprido pá, podia ser mais complacente com as gajas e acabar com estas piadolas de tempo no meio do suposto verão, e mandar um belo de um sol para a malta arejar a mioleira e tirar a "ómidade" do sótão, não? É que depois ficamos assim, a ter devaneios com ursinhos goma e com os penteados fashion que resultam das condições climatéricas - Cheira-me que o excesso de gomas que têm sido de há uns tempos para cá, têm contribuído para alguma coisa... Já não devo ter plaquetas, nem glóbulos brancos, nem glóbulos vermelhos, nem nada essas coisas todas. Foram substituidos por gomas de ursinhos, smurfes, caveiras com recheio (divinais), fatias de melancia com amargo, línguas de cola e de morango com amargo... Hum... Adoro gomas amargas... Pois é... :)

Isto é que é ficar ultra bem passado...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 03.08.10

 

    Imaginem vossas excelências, que vão ao hipermercado comprar um bronzeador para a praia. Pesquisam marcas, comparam preços, vêm se uma embalagem é mais bonita que a outra, se a cor da mesma combina com o saco da praia e com as xanatas, snifam a ver se cheira a cenoura, se é de côcô, uva, se é de qualquer coisa que não dá para identificar mas que cheira bem, essas coisas básicas, até que voilá! Após uma eternidade e três quintos, lá encontram aquele que vos pisca o olho e vos estende a mão (quem vos manda andar a snifar produtos que cheiram bem mas que não sabem ao que é? É nisto que dá... Cá para mim, têm cogumelos alucinogénicos na composição. Digo eu, assim, a medo). Pimbas, pegam na embalagem, e seguem a vossa vida. Na próxima ida à praia, decidem experimentar o novo bronzeador, pois está claro: untam-se com aquilo - lá vai quase meia embalagem -  e ficam a parecer um frango pronto a por no braseiro. Estendem-se ao sol. Até aqui, nada de anormal. Tranquilo. Nada a apontar. Um dia, convidam outra alminha para ir convosco à praia: «Sabes, comprámos um novo bronzeador, tens de experimentar. É um es-pec-tá-cu-lo!!!» «Com o bronze com que vocês estão, obviamente que vou experimentar». Eis que... ao ler a embalagem, a alminha descobre o segredo daquelas alminhas parecerem gaitadas grelhadas: Aquilo não era bronzeador... também não era manteiga... nem muito menos o tempero de massa de pimentão: era auto-bronzeador*.

    Será que ninguém achou estranho, apanharem escaldões, apesar de já terem ido à praia quase um mês de seguida, todos os dias? Imaginem o quanto aquela malta estava tostadinha!!

 

    *O auto-bronzeador, tal como o próprio nome indica, é um produto que bronzeia a pele sem que seja necessária a exposição da pele directamente ao sol, aliás, até é aconselhável que uma pessoa não se exponha ao sol com auto-bronzeador posto, visto que corre um sério risco de queimaduras solares.

 

     Obs.: Imagem palmada da net.

Estou a ficar irada...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.12.09

   Decididamente, quando o resto do povo está de férias, e nós não, vir trabalhar é algo extremamente animador. Principalmente num dia de chuva, escuro como o breu, quando só se está bem é em casa.

   Hoje não é um bom dia...!