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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Não há nada como estar a crescer e descobrir o mundo que nos rodeia.

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.11.18

Dediquei-me ligeiramente à jardináge este fim-de-semana, acompanhada pela rabinho pequeno. Entre eu lhe explicar para não puxar os frutos das roseiras, que ainda se picava e porque assim magoava as plantas, começaram a surgir as perguntas... pois está claro.

- Ó tia Peixa, e como é que as plantinhas conseguem buber se não têm boca??

E como lhe explicar isto, de modo que fizesse sentido? Lá comparei as raízes das plantas a esponjas, que absorviam a água que se lhe punha na terra.

Também a ensinei a não chatear as lagartas, que mais tarde iriam fazer um casulinho, quentinhas, e se transformariam em lindas borboletas. Ficou séria a olhar para a lagarta. Devia de estar a pensar como é que aquilo se ia tranformar numa borboleta. Ao menos, não é como o irmão em pequeno:

Frente a um formigueiro, que encontrou quando íamos na serra:

- Lagartixa, anda para aqui, deixa as formigas.

E ele vai, observa, observa e observa.

- Lagartixa! Anda, vamos, deixa as bichas sossegadas!

Pois quando se deu por ele, estava a saltar em cima do formigueiro, pois não descansou enquanto não as pisasse.

E eu, a pau com as criaturas especialmente com o espécime mais recente, estava sempre a controlá-la, não fosse ela dar uma trolitada na lagarta e a desgraçada mais tarde já nem podia ir fumar o seu narguilé em cima do cogumelo, descansada, sem um galo na testa.

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É o que digo: Quem sai aos seus não é de Genébra.

frito e escorrido por Peixe Frito, 17.09.18

Está uma criatura tenrinha, na rua a observar um saco do lixo colocado no jardim, que as formigas o descobriram em três tempos:

- Ó tia Peixa, já viste o saco do lixo cheio de formigas? Assim muitas, muitas, assim muitas muitas - e estica as duas mãos para cima, de dedos espetados, como quem quer dizer que são mesmo muitas formigas. (Silêncio) - Ó tia Peixa, mas porque é que as formigas estão no saco do lixo??

- Então... elas comem o que está no lixo.

Pausa. Silêncio. Careta feia - Uhhhhh ca nojoooooo, que porcas!!!

Não sei que pensava ela que as formigas comiam... só me restou rir mesmo, frente a aquela ar enojado da rabinho pequeno.

Estamos sempre a aprender.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.12.17

Hoje, para mim... no meio de milhentas coisas que ouvi, houve uma que mereceu o galardão de frase do dia, só pelo facto de me ter caído no goto e por achar que é uma frase versátil:

- "As formigas não gostam de canela."

Não concordam?

Ora então, vamos a exemplos práticos para que percebam onde quero chegar:

Num clima romântico, para desconversar quando a conversa não lhe está a cheirar ou não querem magoar os sentimentos de alguém directamente:

- Oh, minha querida... Queres namorar comigo? 

- Hum... Olha, sabias que as formigas não gostam de canela?

- (*friend zone* de modo amável)

 Spot on.

Outro caso, olhem a típica conversa de elevador, tão batida nestes exemplos, neste específico, num elevador que nem sequer têm musiquinha ambiente, o que acaba por criar um clima esquisito, ainda mais se o andar onde o primeiro vai sair, fica quase no quinto dos infernos:

- Bom dia vizinho.

- Bom dia.

- (*silêncio*)

- Ora, já viu o calorzinho agradável que se têm sentido?

- Calor...? Quase têm nevado.

- Pois... estava mesmo era a brincar. 

-(*sorriso amarelo dado pelo outro vizinho e o silêncio ainda se tornou mais tenebroso*).

- E o vizinho sabia que as formigas não gostam de canela?

"Plimmmm"- faz-se ouvir no elevador, enquanto o vizinho carrega no botão para parar o elevador no piso que estava a passar.

- Ah sim? Pois... coiso e tal é aqui o meu andar.

- Mas, mas você mora no terceiro e este é o primeiro.

Nailed it.

 

Noutras circunstâncias, para passarem por alguém culto ou se integrarem num grupo que está alegremente a falar sem vos passar bilhete (correm o risco de depois de dizerem a frase, lentamente todo esse grupo se esfuma como por milagre e, por conseguinte, o resto das alminhas que estavam na mesma área que vocês) ou até mesmo numa entrevista da tv, sobre a bola e vocês, dizendo esta frase, vão fazer um brilharete do catano. Garantidamente que no dia a seguir, ou na mesma hora, já estão no youtube ou têm um meme vosso, com essa garbosa frase.

Dissertações à parte, no fundo, além de concluir as várias aplicações desta frase, fiquei a meditar sobre as formigas. Que raio. Mas porque não gostam de canela?... É o cheiro? Têm alergia? Faz dores de barriga? É por deixar a língua dormente se roerem muito o pau de canela (esta soou mal)? Já sei! Fizeram o desafio da colher de canela, só pode!

Já sei que para as formigas não me morderem, me forro em folhas de caneleira ou então barro-me com canela, tipo o outro a esconder-se na lama, do Predador - deixem uma amêndoa coberta de chocolate com canela por cima assim abandonadita no parapeito da janela, e logo veremos se as criaturas não lhe fincam o dentinho.

Um aparte: o demo afasta-se com sal grosso e as formigas com canela. Finas, as bichas...! Mas ainda bem que o demo é com sal... se fosse com canela, os irmãos Winchester iam à falência dado o custo da canela em pó ou já tinham varrido todas as caneleiras à face da terra e emigrado para a Índia. Ah pois é. Com aqueles hábitos de por sal nas portas e janelas ou fazerem um círculo de sal para se protegerem dos demos... Olhem em canela? Possas. Ao menos podiam ir roendo uns pastéis de Belém, com tanta canelita à mão de semear.

Retomando, tomara a mim, que a porra dos mosquitedos também não gostassem de canela, mas desconfio que se me barrasse com canela, as bichas até murmuravam:

- Hummmm olhe mósquita, queridá (sim, imagino que sejam tiás, pelo barulho a voarem. Se repararem é fininho e delicado quando as moscas e abelhas quase parecem cavernosas) hoje é com topping de canela, que luxooo!

Não me safava. Virava pitéu em três tempos.

Na verdade, se algum dia escrever um livro, mesmo que seja sobre como assar chouriços na brasa, irei dar-lhe este titulo. Cheira-me a sucesso garantido.

Quando a pancada bate forte, dá nisto...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 19.01.10

    Vivendo e aprendendo! Então não é que descobri um novo método de pintar paredes, teclados, mesas e afins, sem precisar de tinta fresca e de pincel?? Sabem como é?

     Façam como eu: Ensinem formigas a voar. Que têm isso a ver? Basta pintarem as unhas com um verniz, e quando forem jogar ao guelas com as formigas, desculpem cof cof, ensinarem-nas a voar, se baterem com as unhas na superficie onde se encontra a formiga, pimbas... fica pintada! Assim, sem esforço, cheiros nem coisas para lavar...! Não acreditam? O meu teclado não têm a mesma opinião. E sabem que mais? O azul fica-lhe mesmo bem!! :D

 

    E por falar em formigas... lembrei-me de uma piada fenomenal. Preparem-se para se rirem que nem loucos:

    

     Eram uma vez duas formigas que se encontraram na rua. Diz uma para a outra:

        - Olá. Como te chamas?

        - Fu - responde a formiguita - e tu?

        - Ota.

        - Ota?

        - Sim... Ota Fumiga.

 

      Genial não é?

Sou eu que sou docinha...

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.10.09

   Ando com uma praga de formigas dentro do meu carro, como nunca me tinha acontecido. Até fazem carreirinhos e tudo! Parece impossível, como se de facto eu tivesse alguma coisa no carro, assim comestível, ao ponto das formigas se interessarem em lá ir - Bem vistas as coisas, o óleo, as pastilhas dos travões, os discos, o alternador, devem ser umas coisas altamente deliciosas e suculentas para se comer.

   Sabem o que vos digo? A crise até já afecta é os bichinhos!

A bicharada anda maluca

frito e escorrido por Peixe Frito, 05.12.08

   Porque será que não há dia, em que chegue ao trabalho, e não tenha a mesa cheia de formigas?

   Ao que me parece, esqueceram-se de avisar as bichas, que é altura de elas ficarem dentro do seu formigueiro, e só sairem na Primavera.

 

   Cá para mim, só de surra, anda alguém a gozar com a minha cara. ;)