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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Eu pensei que estávamos sempre era na companhia de Deus, mas é bom saber na mesma...

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.02.19

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...que temos uma alarvidade de germes, bactérias e outros seres minúsculos, a todo o momento em nós, quer por dentro, quer por fora.

Da próxima vez que alguém me observar "Hey Peixa, estás a falar sozinha?" eu irei responder "Não, estou a falar com os meus germes, posso?".

Já viram bem, as pazadas de criaturas que sabem dos nossos segredos mais íntimos? Como o comermos chocolate às escondidas, andarmos a baldar na dieta e deitarmos tarde porque estivemos a ver televisão?

Temos de ter cuidado. Se "botam" a boca no trombone e lhes dá para nos ameaçarem que se bufam se voltarmos a tomar banho ou escovar os dentes... estamos tramados!

Ora aqui está uma boa desculpa para algumas pessoas não tomarem banho, pois cada vez que o fazemos, damos cabo de colónias de seres minúsculos, frágeis, indefesos, o que faz de nós, ogres sem coração. Com a situação dos direitos dos animais, das plantas e todos os seres vivos, qualquer dia há um movimento a favor desta bicheza e quem toma banho, é condenado a passar dois anos sem ver, cheirar ou tocar em água.

Vão por mim, que vi na minha bola de cristal com estes zóios que a terra há-de comer - ou não.

Sou uma rebelde, com certeza cheia de germes na barriga, mas uma rebelde.

frito e escorrido por Peixe Frito, 12.03.18

Ralhava-me a mãe Peixa, eu era mais moçoila, quando me apanhava a beber água da torneira do lavatório, na casa-de-banho. Honestamente, não entendia o porquê e argumentava que a água vinha toda do mesmo sítio, quer saísse da torneira da cozinha quer saísse da do lavatório - na verdade, até a que sai do autoclismo. Porém, essa não me atrevo eu a provar ou beber. Já alguns canitos, discordam de mim - ao que me respondia que ali se lavavam as mãos, não era para beber água.

Estão mesmo a imaginar o quanto eu lhe passava cartão. Tinha sede e a casa-de-banho era o sítio mais à mão do meu quarto - eita lanzeira era só dar mais quatro passos e estava na cozinha, mas a magia não era a mesma. - Penso eu que seria pior, se bebesse dos pratos dos vasos das flores, ou não é? Embora essas águas é que estavam riquinhas em coisas boas: restos de terra, mosquinhas a nadarem de costas, folhas putrefactas. Para ganhar anti corpos e uma valente dor de barriga, quase fazendo os intestinos virem apanhar ar e tornar o trono na minha melhor amiga, é na muche!

Mal sabe a mãe Peixa, que há coisas que não se perdem. E esta é uma delas. Todo o santo dia à noite, antes de deitar, lá vou eu de chinelo no pé, passar o copo de água nocturno por água, o meu compincha de mesa de cabeceira, substituindo a água por uma nova... acabadinha de sair da torneira do lavatório da casa-de-banho.

Isto é que é viver a vida no limite! Se for de outro lado, não sabe ao mesmo.

Como uma traquinice se torna num hábito.