Se alguém tiver tendências suicidas, não leia isto.
Começo já por dizer, que adoro piadas secas. Secas. Sequérrimas. Secas que até racham. Mais secas que o ar e a areia do Sahara. Mais secas ainda do que as fatias de entremeada que às vezes asso no forno e passam de tenrinhas e fofas a primas de pedaços de madeira e quebra dentes. O mal é que eu adoro partilhar as piadas secas com toda a gente - amiga como sou, naturalmente. Como se costuma dizer, para que servem os amigos? - espalhando a sequice pelo mundo e arredores! E como vêm aí mais dias de chuva, não corro o risco de alguém morrer de garganta seca, ao partilhar convosco as sequices seguintes:
Qual a cor preferida das tomadas?
O rosa choque.
O que diz uma banana suicida?
Macacos me mordam.
Porque é que os peixes comem muito?
Porque andam sempre com água na boca.
Qual é o cumulo do esquecimento?
Dormir de olhos abertos.
O que é um piolho num careca?
Um sem abrigo.
Qual é o cumulo da rebeldia?
Morar sozinho e fugir de casa.
O que a mulher do Einstein falou pra ele quando ela o viu nu pela primeira vez?
– Nossa! Que físico!
Qual é o título de uma notícia em que uma baleia mata outra a tiro?
– Baleia baleia baleia.
Porque é que o peixe congelado é mais caro que o peixe fresco?
– Porque o peixe congelado inclui a sobremesa.
O que diz a árvore para o lenhador?
– Vou-te fazer a folha.
Pronto vá, Deus tenha piedade das vossas alminhas, só mais uma:
Era uma vez um cão de borracha, um dia coçou a orelha e apagou-se.