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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Vejam bem a mestria da macaca.

frito e escorrido por Peixe Frito, 14.10.19

Ouvia um zumbido. Uma mosca andava algures no gabinete e eu não percebia onde. Era quase como se a mosca fosse invisível, mas o som, era de megafone. E vai de zumbir, e zumbir e zumbir. Após escrutinar todos (pronto, quase todos) os cms do gabinete, dei com a bicha. E onde estava? Há uma janela no gabinete e apenas abre de um lado (janela de correr) e eis que, observei que existe uma teia de aranha bem na zona de abertura da janela, colocada estrategicamente para não se danificar ao se abrir a janela mas que, quando se abre, as bichezas aladas possa ali bater com as fuças à vontade. Era onde estava a mosca. Ao que parece, a aranha teve festim naquele dia. A armadilha está sem sombra de dúvidas, bem arquitectada e montada.

Não, não limpei a teia de aranha. Com a quantidade de varejeiras que aparecem por estas bandas, até torço para que caiam na teia da aranha. Admiro a esperteza e capacidade de aproveitar a oportunidade, ao fazer a teia num sítio daqueles. Não vou falar da lata, pois essa é mais que escabrosa, porque fazer uma teia assim em uma janela mesmo à mão-de-semear de ser limpa (encontra-se à altura do peito), porém há que gabar a coragem da bicha e eu respeito isso.

Além de que o halloween não está longe e já que tenho uma abóbora na mesa, porque não usufruir de um adereço real, como uma teia à janela? Até faz pandam, não acham?

Um amor até depois da morte.

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.10.18

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Como eu a percebo. Como eu a percebo. Então se forem chocolates com recheio de menta ou de caramelo... 

Só me falta a verruga no nariz.

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.10.18

- Ó tia Peixa, o que é isto? - Diz-me a rabinho pequeno, sentada ao meu colo, a puxar uma das camadas da minha saia.

- Então, isso é a minha saia. O tule da saia. Não vês que têm várias camadinhas?

- Sabes eu tenho uma saia igual à tua mas é preta com bolinhas em laranja e eu vou usar para me mascarar de bruxa até tenho um chapéu sabes assim um chapéu preto também que depois uso tudo e levo para a escola uma saia assim igual à tua (sim... tudo num só fôlego, belos pulmões).

Nessa mesma noite, vou eu a caminho do Peixmobil e eis que, quando me sento, não tinha mesmo aranhas agarradas ao raio do tule da saia? Ninguém merece andar com ar de bruxa cheia de aranhas penduradas nas saias. Olha só o aspecto. As sacanas decidiram apanhar boleia, à socapa! Mas isto é assim? E depois, macacas, quando notaram que eu as topei, fingiram-se de mortas! Ah pois está claro, deviam mesmo pensar que se safavam. Aprenderam a voar, naquela noite.

Já não se pode usar saias com tule sossegada, possas...!

Bem, ao menos eram aranhas pequenas e nenhum aranhão grande, daqueles que costumo ser abençoada pela sua presença.

 

Alguém vai dormir na cova do quintal hoje.

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.10.18

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Fez-me lembrar o outro, com a tatuagem da Jéssica Beatriz. Frank, podes dar-te por contente porque podia dizer "Amor de Mãe". Just saying. Ah! E espero que tenhas mantinha para te aquecer e um oleado, porque as noites andam frias e cheira-me que chuvinha não vai faltar.

O meu clássico em todos os Halloween's.

frito e escorrido por Peixe Frito, 31.10.18

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Uau, que sexy. Adoro este vampiro muahahah (*gargalhada maléfica*)

Daqui a nada está tudo a tirar os esqueletos do armário.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.09.18

No meu caso, não preciso de tirar do armário, o meu esqueleto predilecto, está pendurado à entrada de uma divisão do aquário. E nesta altura do ano, em especial destaque, é pendurado à entrada. É digno de se ver, cada vez que eu abro a porta - o esqueleto está pendurado no endireito da porta da rua - e ver a cara da pessoa a olhar fixamente para o esqueleto atrás de mim, com a conversa primeiramente efusiva: oláá tudo bem?? para de repente passar para um: erm.. hum... sim... Peixa está tudo fixe..- Mas entra, entra!! - sim sim... - e demora meia hora a limpar os pés no tapete, i wonder why.

Quem me conhece, sabe que adoro estas coisas. É mais do que livro aberto e porta escancarada o meu amor por caveiras, gritado aos quatro ventos com todo o meu coração.

Por isso, há quem não se admire e ainda se ria, quando começa a ver os meus enfeites de Halloween a aparecerem pelos cantos do aquário - o meu aquário não é redondo, felizmente. Já lá mora uma abóbora, a mais recente da minha colecção que adquiri semana passada, abrindo assim a pré-epoca de abóboras e fantasmas e morcegos espalhados pela casa. Talvez este ano me dê à situação de pôr as teias de aranha nas portas - é fantástico. Iguais às das grutas e cavernas dos filmes do Indiana Jones - e pendurar umas aranhas lá pelo meio. Por falar em aranhas e teias, ainda há dias levei com uma teia de aranha nas fuças, a descer as escadas do aquário mor. Então não é que o raio da Carlota, decidiu andar a apanhar pássaros invés de borboletas e coisas aladas mais pequenas? Só pode, a aquela altura, não vai ser uma mosquita que ali vai passar mas sim um pardaleco. Imaginem... voltei a sentir o meu terror de infância, de espetar a fronha numa mega teia entre árvores com um aranhão descomunal beeeeem no meio: varri a teia de aranha das altitudes, com a cara, como referi acima. Quando pensei: ai caraças, teia desta espessura e resistência... ONDE ESTÁ A ARANHA??! Pois queria confirmar que era uma pequena aranhoca com a mania das grandezas, embora o meu sentido aranha - sou Peixa mas arraçada de Spider Man - me tenha alertado logo que aquilo era digno de bicha do demónio, prima direita afastada de viúva negra e uma aranha com cabedal capaz de aterrorizar os sonhos de qualquer mente saudável. Adivinhem? Pois está claro, era um aranhão daqueles enormes e peludos, que fez aquilo. Mas porquêêê? Porquê eu? Nada explica a sensação de teia atravessada na cara, espessa tipo fio de linha e meio viscosa. Sinal de alarme. A aranha deve ter ficado toda feliz que achava que ia petiscar algo, um snack nocturno e afinal caí-lhe eu na rifa.

Não tenho pavor a aranhas mas ando sempre à cóca se não esbarro com as teias delas - o que acontece quase sempre, à noite - agora como esta, ó senhores, há muito que não era benzida com algo com este arcaboiço e potencial de terror e panicar com tanta classe e velocidade.

Pura mestria, a colocação daquela teia, só para vos dizer. Um autêntico génio do mal.

E com isto tudo, inicialmente o que era para ser um post sobre as decorações de halloween, bem depressa virou a situação para uma história de terror, para se contar frente a uma fogueira ou à lareira.

A mim cheira-me que sim...

frito e escorrido por Peixe Frito, 02.10.12

   O Halloween já anda no ar por estas bandas...

A tradição já não é o que era!

frito e escorrido por Peixe Frito, 01.11.09

   Estava eu à espera de acordar logo pelas 8:00 da matina, com berros de petizes na rua aos grupinhos, a tocarem às campainhas, a pedirem o mítico "Pão-por-Deus", quando dou por mim a acordar às tantas, e sem ninguém me ter tocado à campainha (não, a minha campainha não dá para desligar... infelizmente que às vezes dava jeito). O mais irónico disto tudo, após anos e anos e anos de me andar a esquivar a abrir a porta aos miúdos (alguns lá me fintavam grrr), após obrigar o meu falecido avô a ficar tipo estátua e sem falar nem fazer barulho, para não ter de abrir a porta à criançada, de não levantar persianas nem cortinas, para não pensarem que há gente em casa, etc etc,  este ano, (após rever e engedrar os esquemas do costume) lá decididi oferecer rebuçados aos miúdos. «Ah Peixa», pensei eu «Tu lembras-te como era fixe andar a pedir Pão-por-Deus, chegar a casa e ver tudo o que tinhamos recolhido - e ver as coisas que a mãe nos obrigava a mandar fora, porque achava que não podiamos comer humpf», e... puf!! Fez-se Chocapic! Mas na realidade... após quase ter sido visitada pelo meu fantasma do passado, do presente e do futuro... não aparece ninguém! Bem... apareceu uma criança lá para o meio dia... UMA CRIANÇA! Estou em choque.... Onde estão aqueles enormes grupos de miúdos? Aonde?... Nem rasto. Ainda bem que não investi muito em rebuçados que tinha ali uns no pote (tencionava oferecer aqueles melosos que já ninguém pega, e agora como me livro deles? ahahah 'tou a brincar :D) e gamei mais outros à mãe Peixa para juntar aos da casa - essa sim compra sacos de rebuçados de propósito para a criançada. Ainda existem pessoas com bom coração. Ainda bem que a mãe não é igual à filha, senão coitados dos putos! :) - porque seria prejuízo na certa.

    Mas há coisas engraçadas. Existem truques no "Pão-por-Deus"!! Ah pois é. Eu quando andava ao "Pão-por-Deus", na minha tenra idade de alevim, já sabia que não podia fazer muito barulho, nem a falar, nem com o saquinho, porque havia a probabilidade de não me abrirem a porta, e não receber "Pão-por-Deus." (isto faz-me lembrar alguém eheheheheh)

     Uma das coisas que me fazem rir, é quando oiço a campainha tocar e um silêncio de cortar à faca. Obviamente, eu já sei que são miúdos para o "Pão-por-Deus", mas é engraçado o silêncio que fica de repente, onde até se ouvem as moscas. Quando digo: "Quem é?", oiço uma carrada de vozinhas a atropelarem-se: "Pão-por-Deus, Pão-por-Deus!!!" eheh São todos iguais. Só deixo de lhes achar piada, quando se levantam com as galinhas, e já andam a tocar à campainha nessa altura, quando uma pessoa ainda está a "cozer arroz", ou a "serrar lenha" como preferirem, e lá tem de se levantar que os miúdos são arraçados de chato, e  tocam à campainha que se fartam. Até parece que nascem com cola na ponta dos dedos, que quando apanha uma campainha... nunca mais larga!!!

    Qual é a conclusão a que eu chego? Não fui talhada para oferecer rebuçados, nem chocolatinhos no "Pão-por-Deus" aos petizes. É um sinal divino. Tenho de me limitar a esquivar ao abrir a porta, e a não dar os meus preciosos rebuçadinhos "Toffee", os meus fantásticos "Flocos-de-Neve", os meus ricos rebuçados de mentol, e os meus excelêntissimos... "Sugus". Olha, temos pena... Fico eu com eles! eheh

 

   P.S.: Devo de entrar no Guiness com este post, dada a quantidade excessiva que escrevi e fiz referência ao "Pão-por-Deus"! - Toma, mais uma. iiiiincha!!! eheheheh

Ai que medo...!

frito e escorrido por Peixe Frito, 30.10.09

    Este ano não preciso de máscara para o Halloween, com o aspecto medonho que tenho tido esta semana (já ia partindo o espelho umas quantas vezes), com o cabelo desengrenhado, cor pálida com falta de sol e de ar puro, e com umas olheiras tão grandes que me chegam literalmente ao joelho (ehhh que exagero! Vendo bem... acho que chegam às canelas!!)... Se me começarem a crescer os caninos, começo a temer que me esteja a transmutar numa vampeixa ou numa lobipeixa.

    Tenho de ver as coisas pelo lado positivo: Ao menos tenho um disfarce fantástico para o Halloween.

Histórias horripilantes de Halloween (2)

frito e escorrido por Peixe Frito, 29.10.09

     Esta não é bem de Halloween, mas pronto..

 

    Conta a minha vózinha Peixa-Mor, que lá na santa terrinha dela, lá para trás do sol posto, onde Judas perdeu as botas para ser mais precisa, havia um cemitério. Por coincidência, ao lado do cemitério, haviam terrenos de cultivo de legumes, tais como tomates, favas, batatas, etc. Pois bem, hoje já não se usa muito este tipo de gesto, mas naquela altura (no tempo da Maria Cachucha d.c.), era muito usual as pessoas terem os seus terrenos cultivados, e na altura de colher os vegetais, falavam lá pela terra se alguém os ajudava, e o pagamento de tal ajudinha, era uma determinada quantia de legumes. Muita gente ajudava, mas porém, ninguém queria as batatas. A vózinha Peixa diz que não se ralava, que não se fazia de rogada, pois comer é comer, e umas batatinhas calhavam sempre bem à mesa, de onde quer que fossem as suas origens.

     Então querem saber porque ninguém queria as batatas? Eu conto... É que os pés das batatas encontravam-se rente ao muro do cemitério, e as ditas raízes alimentavam-se de vários nutrientes da terra, inclusivamente... da decomposição dos mortos (dizem e até tem alguma lógica, né?). Assim sendo, as pessoas ajudavam a apanhar a batata, mas ninguém a queria. Conta a vó que as batatinhas eram lindas e grandonas, assim mesmo com bom aspecto (pudera...! 100% orgânico!!! Se fosse actualmente, acho que as batatas não se safavam, porque acho que os botox e silicones e companhia limitada, não devem ser muito comestíveis, nem devem de adubar nada).

     Ora digam-me. Vocês também não comeriam destas batatas, apenas porque nasceram encostadas ao muro do cemitério, com uma grande probabilidade das plantinhas se alimentarem da decomposição criada pelos corpos dos mortos lá enterrados?