Eu e os meus dotes de parvalheira.
Tenho o terrível hábito, de adaptar as músicas que estou a ouvir, à moda da Peixa. Ora mudo as vozes, fazendo fininhas como os ratinhos, grossas como trovões, à ópera, canto a miar, imito as vozinhas dos Happy Tree Friends e até canto à Cocas, o sapo. Há para todos os gostos. Sou uma criatura muito versátil. Porém, rapidamente adapto a letra da música, ao que estou a fazer: "Agora vou por o óleo de côco no wok ... E agora a cebolinha toda linda e cortadinha mais o alhinho bonitinho a salteaaaaarrrr... (deixo escorregar a taça) e agora ia deixando cair a taça e enfaralhando esta porcaria todaaaaaaa e porra que me espirrei com o óleoooo rais parta mais a isto tudoooooo". Também há versões de "e agora deu-me vontade de coçar o rabo e não consigooooo" e umas censuradas de asneiradas cabeludas, que como é natural, não vou exemplificar aqui. Tenho uma imagem e credibilidade a manter (cof cof). Como dá para imaginar, só vendo porque contado ninguém acredita. Dá-se com cada música que, confesso, até já pensei mudar de profissão para compositora de músicas pimba, que devia de ir ser um sucesso daqueles. Estou-me para aqui a perder.
Só espero é que numa dessas sessões artísticas minhas, não me saiam os códigos pin dos cartões e da conta bancária... Nunca fiando.
Engraçado foi que, mais uma vez, uma das personagens do "How i met your mother" retrata uma das minhas características tão características da minha característica... criatura.