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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

De vez em quando, também me toca a mim.

frito e escorrido por Peixe Frito, 10.02.20

Imaginem, que voltei a pôr um casaco a lavar com um lenço de papel no bolso... roupa escura... e a secar na máquina! Felizmente, desta vez a vida deu abébia. Não havia nada estraçalhado pela máquina e o raio do papel estava quase intacto, dentro do bolso. Era de esperar que tivesse tido mais atenção ao meter a roupa na máquina, mas verdade seja dita, até tive. De modo que imaginem a minha cor, quando meti a mão no bolso do casaco e senti um lenço mais espalmado do que um crocodilo que saiu de casa no dia dos elefantes fazerem páraquedas. MI-LA-GRE!!

Quem me dera a mim, que fossem assim tão resistentes, quando combatem a fuga dos meus macacos-do-sótão... que uma pessoa dá uma assoadela ou duas e já fica com buracos no lenço, o mesmo todo molhado e os dedos com direito a participarem no festival da ranhoca fugitiva.

Começar a semana assim, é bom presságio. 

Foi um momento mágico, quase me senti no filme da Frozen, versão cuecas.

frito e escorrido por Peixe Frito, 21.01.20

Isto de se fazer a lides da casa, têm muito que se lhe diga. Principalmente, no que toca a lavar a traparia de enfiada. É que é um ver se te avias, até formo montinhos de roupa a fazer fila, tudo esquematizado:

Dia de chuva -> lavar cuecos -> máquina de lavar -> máquina de secar -> encher e programar a máquina de lavar com o temporizador para começar a lavar depois da outra manela secar -> perfeito! e assim on and on. Vou lampeira tirar a roupa da máquina de secar, até então tudo a correr sobre rodas sem momentos de "Sai da frente Guedes" no horizonte, até que... começo a ver pedaços brancos pelo meio da roupa. Ora alguém consegue adivinhar, desvendar o crime?

Tamanha atrocidade dentro da máquina: eram pedaços brancos aos farripos, desmembrados, ainda mais bem rasgados do que quando um gato põe as unhas em um cortinado... um autêntico cenário de terror. Toda a roupa cheia daquilo. Pois é meus amores... aqui a Peixa cometeu uma gafe de principiante. Meteu os casacos a lavar sem verificar os bolsos, e um deles tinha brinde aka lenço de papel. Acho que nem uma trituradora de papel conseguia fazer aquilo e atrevo-me dizer que nem a mãe Peixa com as suas habilidades de desfiar frango e meter na canja, conseguem ser tão magníficas.

Devemos constatar que de facto é aborrecido nos depararmos com este cenário na máquina de secar, pois ninguém gosta de lenços de papel kamikazes, mas ainda há mais! "Mais, Peixa?", Sim... ainda há mais. Mas vocês já lendo aqui a fritadeira há uns posts, ainda não sabem que eu nunca faço nada por menos? tsc tsc Como estava a dizer, de todas as máquinas de roupa em que poderia ter acontecido, foi logo na da roupa escura.

Uma coisa é certa, parecia um céu estrelado dentro da máquina e até que tinha nevado no interior... Mágico. Só que não.

E é assim que uma simples tarefa na vida de uma simples criatura, pode virar um momento de magia, como se ela já não tivesse mais com que se coçar.