Se calhar estava a ver se o pé do cadáver estava bem escondido.
E quando vemos um colega, que é meio... bem... não querendo colocar rótulos, mas que é mesmo lerdinho - ou faz-se - tótó - ou faz-se - queimadinho da cabeça - ou faz-se - ali os parafusos já estão oxidados e calcinados tal é a situação de apertar mal os ditos - sei que é repetitivo, mas ou faz-se - a olhar serenamente, para dentro do contentor do lixo da empresa, uns bons minutos - por momentos, fez-me lembrar o Exterminador Implacável, quando teve uma falha de sistema e faz reboot, ficando a parecer que está a brincar ao macaquinho-do-chinês.
Que fazemos?
Passei à larga, em bicos-dos-pés, não fosse ele estar a tramar alguma, pelo modo que ficou vidrado a olhar para o monte de restos de material, lixos e afins. Uma pessoa sabe lá, que se passa na mente das pessoas. Ainda têm para ali algum génio do mal oculto e anda a planear conquistar o mundo, começando pelo caixote do lixo e indo por aí fora até atingir o seu objectivo supremo - contentores públicos, vidrão e etc, chegando aos camiões do lixo até escalar até ao topo: lixeira a céu aberto. Plano ambicioso, mas basta uma pessoa para fazer a diferença, seja para o bem, seja para o mal.