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Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Ó da guarda, peixe frito!

Vai com arrozinho de tomate?

Vou crer que era por ser muito cedo e ainda não tinha sangue a correr no café.

frito e escorrido por Peixe Frito, 23.02.18

Exercício de ginástica mental matinal:

- Precisamos de estacionar o carro, dado que vamos para a estação do metro. Opções:

a) Estacionamos nas redondezas, a 1,5 minuto da gare, onde há muito povo, o estacionamento merece quase um "só não vale arrancar olhos" e temos de dar moedinha ao arrumador.

b) Estacionamos longe para catano, andamos uns 5 minutos e estamos na gare do metro. Arrumador free e numa zona pacata.

c) Estacionamos quase dentro do metro, numa rotunda a 1 minuto da gare, em sítio com sinalização de proibido estacionar e em zona a meio de uma rotunda, com pinos laranja na rua de continuação, demarcando o limite onde ninguém pode estacionar e inclusive, se abrirmos a pestana e lavarmos as romelas, vemos fitas da polícia a isolar esses mesmos sítios.

 

Óbvio que escolhemos a opção c). Azar do catano da personagem, que o polícia tinha ido buscar mais pinos para demarcar a zona, estava lá a chegar e, ao se deparar com aquela criatura a estacionar quase a meio da rotunda, lhe faz sinal que ela não pode estacionar ali e correu com ela.

Digno de um troféu, foi a expressão da senhora a olhar para o polícia, a manobrar e com a maior tranquilidade, como se não estivesse a cometer nenhuma infracção e não fosse nada com ela.

 

Ás vezes também gostava de ter só 1/3 da lata de muita gente.

Ficou ali mesmo aconchegadinha.

frito e escorrido por Peixe Frito, 07.07.17

7 e picos da manhã. Estação do metro à pinha. Vê-se de tudo... malta ramelosa por acordar cedo, malta agarrada ao telemóvel a ouvir música ou a navegar na net. Até um ou outro a cabecear bolas invisíveis, encostados em algum sítio, tal é a jibóia.

Nada, mas nada me preparava para o que eu ia assistir e me fazer rir que nem uma ranhosa - que sou - naquele ambiente urbano e caótico.

Chega o metro. Até uma sardinha em lata na lata, estava mais espaçosa do que a malta comprimida dentro do metro. Mesmo assim, foi ver a malta a espremer-se - fantasticamente ainda mais. Ia jurar que quase vi olhos a saírem das órbitas, tal bonequinho de apertar anti stress, em algumas criaturas que já estavam dentro do metro - a espremer-se... a espremeeeer-se e o metro apita, que vai arrancar. Uma moça estava a empurrar os outros desgraçados - já uns com a perna a contornar a cabeça, outros a fundirem-se tipo Dragon Ball, nem precisaram fazer a mítica dança da fusão nem usar os brincos xpto - a partir da porta e eis que as portas fecham. Ou era suposto fecharem... que a rapariga ficou literalmente mas literalmente com o rabo entalado entre as portas do metro!

Ai oh pá... desculpem lá mas aquela visão de só se ver um rabo entalado a abanar que nem uma gelatina, ainda por cima com um vestido amarelo canário, foi demasiado para mim a aquela hora da manhã.

Se ela queria perder o rabo... encontrou uma nova maneira de o exercitar e espalmar. Nem imagino se aquilo lhe fez vergão nas nádegas e nem a sensação de ser entaladinha pelas portas do metro... no nalguedo.